05
Jan 11

UM POUCO DE HISTÓRIA... CLUBES DO REGIME...

 

 

Há muitas histórias mal contadas sobre o mito do "clube do regime". Por exemplo, sabiam que o Estádio das Antas foi inaugurado a 28 de Maio de 1952, exactamente a mesma data do golpe militar que instituiu o Estado Novo em 1926?...

E que o Benfica inaugurou o Campo das Amoreiras a 5 de Outubro, dia da Implantação da República, e o Estádio da Luz a 1 de Dezembro, data da Restauração da Independência?

Sabiam que o campeonato de 38/39 foi ganho pelo FC Porto num jogo contra o Benfica na última jornada, no campo da Constituição, que terminou empatado a 3-3 e no qual foi anulado um golo ao Benfica no último minuto que daria a vitória no jogo e no campeonato ao Benfica? Segundo registos da época, só o árbitro pode ter visto uma falta que ninguém mais viu.

Sabiam que em 1939/40 o campeonato foi alargado de 8 para 10 clubes para que o FC Porto participasse, pois na altura os participantes no campeonato eram apurados a partir dos campeonatos regionais e nessa época o Porto não se tinha qualificado? Em 41/42 o Porto voltou a não se qualificar e o campeonato voltou a ser alargado para 12 clubes.

Sabiam que em 1961, no dia seguinte à vitória em Berna na final da Taça dos Campeões Europeus, o Benfica foi obrigado a deslocar-se a Setúbal com a reserva para jogar para a Taça de Portugal, perdendo por 4-1 e sendo eliminado, enquanto 15 jogadores do plantel principal viajavam de Berna para Lisboa?

Sabiam que, uma vez que jogava em Berna, o Benfica pediu à Federação o adiamento do jogo de Setúbal, como tinha toda a lógica, e a Federação recusou? Isto numa época em que o Benfica foi campeão nacional e campeão europeu.

Sabiam que os benfiquistas são chamados de "encarnados" porque o Antigo Regime não gostava da palavra "vermelhos", que conotava com comunistas? E que o Benfica teve dirigentes da oposição e um presidente que era do PCP?

Sabiam que o Estádio da Luz foi inaugurado em 1954 e só teve o primeiro jogo da selecção em 1971, mesmo quando a maioria dos jogadores da selecção eram do Benfica? Nesses 17 anos o Estádio das Antas teve 8 jogos da selecção, Alvalade 4 e o Restelo 1.

E que o FC Porto é a única equipa portuguesa que jogou 3 finais da Taça de Portugal no seu estádio? O antigo Estádio das Antas teve 4 finais da Taça de Portugal, 3 delas com o FC Porto a jogar, uma ganha pelo Benfica em 1983.

Sabiam que nos primeiros 20 anos pós-25 de Abril (entre 1974 e 1994) o Benfica ganhou 10 campeonatos e 7 Taças de Portugal, enquanto o FC Porto ganhou 8 campeonatos e 5 taças?

Sabiam que na época de 72/73 o Benfica ganhou 23 jogos seguidos e sagrou-se campeão só com vitórias a 7 jornadas do fim, e o primeiro jogo que não ganhou foi precisamente nas Antas, à 24.ª jornada (2-2) porque foi marcado um penálti inexistente que deu o empate ao Porto, a 4 minutos do fim?

Os penáltis à moda das Antas já vêm de longe...

GRANDE REMATE DE magalhaes-sad-slb às 12:02 | COMENTAR | VER COMENTÁRIOS (6) | favorito
18
Nov 10

MAIS UM EPISÓDIO DA SAGA: BENFICA O CLUBE DO REGIME

 

Angelo Machado Presidente do F.C.P à direita com Salazar e a
saudação fascista

Benfica o clube de Salazar segundo reza a nova história.

 


No início dos anos 80 com a tomada de poder no F.C.Porto por parte de Pinto da Costa nasceu uma nova mentira, uma mentira que tem vindo a ser repetida ao longo dos anos e que visa desinformar os mais desinformados e principalmente as gerações mais recentes.
Diga-se em abono da verdade que a ideia está bem urdida, mas infelizmente a história dos anos negros da ditadura já foi escrita e por muito que tentem não a conseguem mudar ainda que a tentem manipular.

Angelo Cesar Machado, presidente do F.C. Porto entre 1938 e 1940.

Angelo Cesar Machado nasceu em 1900 em Andrade, Viseu, formou-se em direito na Universidade de Coimbra.

 
Angelo Machado amigo pessoal de Salazar e membro do Centro Católico, ajudou a fundar a Milicia Lusitana e depois se juntou à "Liga Nacional 28 de Maio" que posteriormente derrubou a I Republica Portuguesa e instituiu a Ditadura no nosso País.

Angelo Cesar foi também Deputado na assembleia da Republica no consulado de Salazar, sendo inclusivé um dos seus braços direitos e um dos grandes responsaveis para que Salazar subisse à Presidencia do Conselho poder com os artigos que intelectuais que escrevia no jornal "Diário da Manha".

Durante os seus anos como Presidente do F.C. Porto conquistou 2 campeonatos 38/39 e 39/40
campeonatos esses que estão ligados a enormes suspeitas de corrupção.

Campeonato de 38/39 no campo da constituição disputava-se o ultimo minuto de jogo 3-3 era o resultado desse Porto-Benfica, o Porto apenas necessitava do empate para ser campeão, mas no ultimo minuto de jogo o Benfica marca e sagrar-se-ia campeão golo esse que foi imediatamente anulado pelo árbitro da partida por pretensa falta, (fotos mais tarde da Revista Stadium comprovaram que não existiu qualquer falta) como o golo anulado e a partida terminada o Porto sagrou-se campeão.

Campeonato de 39/40 Áquela epoca o campeonato dividia-se em 2 fazes primeiro disputava-se os Regionais e seguidamente o nacional, apenas os 2 primeiros classificados de cada regional teriam acesso ao campeonato nacional, e os 3 e 4 cairiam para a 2ª divisão nacional.
A verdade é que com a influência de poder de Angelo Machado junto da ditadura e de Salazar o Porto consegue o alargamento do campeonato nacional evitando assim a sua descida de divisão e posteriormente conquistou o campeonato nacional.

Publicado por kapotes no Blog "Avante P'lo Benfica"

 

GRANDE REMATE DE magalhaes-sad-slb às 17:47 | COMENTAR | VER COMENTÁRIOS (2) | favorito
22
Fev 10

VERDADES DETURPADAS - O BENFICA, A DEMOCRACIA E O ESTADO NOVO

 

 
O BENFICA, A DEMOCRACIA E O ESTADO NOVO
 
Ao contrário do que alguns querem fazer crer, nunca o Benfica foi o clube do regime deposto em 25 de Abril de 1974. Antes pelo contrário. No Benfica já havia democracia quando ela chegou ao País (eram célebres as assembleias gerais e as eleições no Clube) e nele chegaram a lugares de destaque conhecidas figuras da oposição.
 
Além disso, o Benfica inaugurou campos a 5 de Outubro e não a 28 de Maio, como outros o fizeram!...
 
“O Benfica era o clube do Regime”. Este é um dos ataques de que o Benfica continua a ser vítima, relacionando o clube com o Estado Novo, regime que vigorou em Portugal entre 1926 e 1974. Nada mais falso. O Benfica foi mesmo o clube que menos ligações teve com a ditadura e que mais dores de cabeça provocou a Salazar. Embora, nos últimos anos, por via das suas vitórias europeias e de ter Eusébio nas suas fileiras, tivesse dado bastante jeito ao regime, a propósito da sua política ultramarina. O Benfica nunca se serviu do regime (antes pelo contrário); o Benfica foi aproveitado pelo regime, depois de por ele prejudicado ao longo de muitos anos.
 
Eleições democráticas
 
Bastará recordar o facto de, num país onde vigorava uma ditadura e onde as eleições não eram livres, o Benfica ser um verdadeiro oásis, com as suas assembleias gerais bem concorridas e democráticas e com as eleições para escolha dos seus dirigentes, sempre muito participadas. Ainda antes de haver democracia no País já ela era praticada no Benfica!
 
Presidentes oposicionistas
 
As raízes populares do Benfica, que têm a ver com a sua fundação (bem diferente da do Sporting, por exemplo), nunca deixaram de se fazer sentir. E, ao contrário do que se verifica nos outros clubes grandes (Sporting, FC Porto, até Belenenses), os sócios que ascenderam à presidência do clube são de vários extractos sociais, desde um operário (Manuel da Conceição Afonso) a um aristocrata (Duarte Borges Coutinho), um e outro grandes presidentes que passaram pelo Clube.
 
 Mais que uma vez teve o Benfica declarados oposicionistas ao antigo Regime como presidentes, casos mais flagrantes do referido Manuel da Conceição Afonso, de Félix Bermudes, do brigadeiro Tamagnini Barbosa e do capitão Júlio Ribeiro da Costa, que não se quis recandidatar, uma vez que reconheceu que a sua presença à frente do Clube estava a fazer com que este fosse seriamente prejudicado pelas entidades oficiais. Recorde-se que, na altura, a organização desportiva nacional estava fortemente dependente dos organismos oficiais e, nomeadamente, da Direcção-Geral dos Desportos, na época, conhecida por “Direcção-Geral do Sporting”, tal a força que o clube de Alvalade nela tinha… Nela e em várias outras instâncias do anterior regime, como se pode apreciar através da composição do Conselho Leonino à data de 25 de Abril de 1974…
 
Outro exemplo elucidativo da distância que o Benfica mantinha do Estado Novo: o primeiro director do jornal do Benfica, entre 1942 e 1945, foi José Magalhães Godinho, conhecido oposicionista, que chegou mais tarde a presidente da Comissão Central do Clube.
 
Mas o Benfica teve também como dirigentes e sócios de relevo figuras afectas ao antigo Regime. No Clube não se faziam descriminações.
 
Sem campos de jogos
Enquanto o Sporting nasceu rico e nunca teve problemas com os seus campos de jogos, em terrenos doados pelos seus aristocráticos fundadores, e o FC Porto foi bastante ajudado na construção dos seus estádios, o Benfica passou por inúmeras dificuldades, saltando de uns pontos para outros da cidade.
 
Teve que deixar o campo em Benfica em 1923 para a construção de uma rua de acesso à antiga Escola do Magistério Primário que só viria a ser uma realidade em… 1992!
 
Foi expropriado do seu campo das Amoreiras para construção do viaduto de acesso à auto-estrada para o Estádio Nacional, tendo então que arrendar o antigo campo do Sporting, no Campo Grande. E só quase 50 anos depois da sua fundação conseguiu (e mesmo assim durante muitos anos a título precário) os terrenos na Luz, onde finalmente pode implantar o seu Estádio.
 
Uma questão de datas
 
Curiosas (e reveladoras!) as datas simbólicas utilizadas pelos clubes. O Estádio das Antas foi inaugurado a 28 de Maio (de 1952), dia comemorativo da revolução que deu origem ao Estado Novo. O antigo campo do Sporting que o Benfica viria a ocupar em 1941 ficava no topo do Campo Grande, então conhecido como Campo 28 de Maio.
 
Não só o Benfica nunca assim o designou (era, simplesmente, o campo do Campo Grande) como o inaugurou a… 5 de Outubro, data comemorativa da implantação da República e bem pouco do agrado do regime que então dirigia o País!
 
E ainda…
 
Há muitos outros exemplos que refutam claramente eventuais ligações do Benfica ao antigo Regime.
 
Desde as bandeiras do Benfica que substituíram as da antiga União Soviética (proibidas) aquando das manifestações populares que se seguiram à vitória
aliada na II Guerra Mundial (1945) à proibição dos jornais falarem nos vermelhos” quando se referiam ao Benfica, passando a denominá-los “encarnados”.
 
Desde o silenciamento progressivo do antigo hino do Clube, composto por Félix Bermudes em 1929, denominado “Avante pelo Benfica!” ao facto do Estádio da Luz apenas ter sido utilizado pela selecção nacional 17 anos depois da sua inauguração, em 1971, ao invés dos estádios do Sporting, FC Porto e Belenenses, que várias vezes viram neles jogar a selecção nacional. Isso nas
décadas de 50 e 60, quando a maioria dos jogadores da selecção era do Benfica! Era esta a “forte influência” do Benfica durante o Estado Novo?
 
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Duas opiniões insuspeitas
 
Numa crónica publicada no jornal “Record”, em Maio de 2000, Alfredo Barroso,
conhecido sportinguista e homem da oposição ao Antigo Regime, criticava os
acontecimentos verificados em Assembela Geral recente do Benfica, no tempo da gerência de Vale e Azevedo, e, a dada altura, escrevia: “E, no entanto, nos tempos da outra senhora, o Sport Lisboa e Benfica chegou a ser considerado como uma referência democrática, um oásis onde coexistiam vozes de todas as origens políticas e em que algumas figuras notórias da oposição ao Estado Novo chegaram a ser membros dos órgãos sociais do clube. Digo isto com tanto mais admiração e à vontade, quanto é certo que sempre fui adepto do Sporting Clube de Portugal, o qual, pelo contrário, era conhecido pelas suas notórias ligações ao Estado Novo e foi quase sempre dirigido por figuras mais ou menos proeminentes da extrema-direita do regime salazarista.
 
Para grande desespero de alguns adeptos que, por carolice ou amor à camisola, nunca viraram a casaca, apesar dos dichotes e bicadas (mais que justas) de muitos adeptos do Benfica.
 
Uma opinião insuspeita e clara, como a de Vasco Lourenço, um dos militares de Abril, presidente da Associação 25 de Abril, que, em entrevista ao jornal “Record”, publicada nesse preciso dia, de 2007, se afirmava sócio do Sporting há quase 40 anos, e com lugar cativo. A dada altura, respondendo a uma questão do jornalista relativamente a clubes que teriam sido beneficiados pelo (antigo) regime, Vasco Lourenço, embora considerando que nenhum era favorecido, reconhecia: “Os benfiquistas e os portistas
ainda hoje recordam aquele episódio do Góis Mota que, durante um Atlético-Sporting, entrou no balneário do árbitro com uma pistola para o ameaçar.
 
 No tempo do Salazar, aí pelos anos 50, o Sporting era o preferido, porque muitas pessoas do regime eram adeptas do clube. Góis Mota, Casal Ribeiro, entre outros. Anos mais tarde, o Belenenses era o clube do regime por causa de Américo Tomás. Mas era injusto dizer-se isso, porque ele era sócio e tentava proteger o clube, mas o Belenenses não usufruía de nenhum benefício.
Foi mais uma imagem que se criou. O Benfica sempre foi o clube do povo, e o Sporting mais de elites”, concluiu este adepto do Sporting.
 
«Viva o Benfica»… no cinema
 
No livro «Vítimas de Salazar», no capítulo referente à Censura (cap. 1, págs. 42 e 43), Irene Pimentel, uma das autoras, conta o que se passou em Portugal aquando da II Guerra Mundial e a forma como a população tentava manifestar o seu apoio aos Aliados.
 
Transcrevemos: “Locais privilegiados de difusão de propaganda foram também as salas de cinema, onde a projecção de documentários sobre a guerra provocava reacções entre os espectadores, que, perante a omnipresença da PVDE [antecessora da PIDE], arranjavam meios subtis de expressão.
O refugiado político Karl Retzlaw, que chegou a Portugal no Verão de 1940, relatou uma ida ao cinema, contando que, à entrada e dentro da sala, estavam polícias, prontos a intervir, caso surgissem manifestações do público. Numa ocasião, quando Hitler surgiu no écran, o público começou a arrastar os pés, quando surgiu Mussolini, os espectadores tossiram, e quando apareceram os monarcas ingleses, gritaram em uníssono: «Viva o Benfica!», identificando o popular clube de futebol com a Inglaterra.”
 
Mais uma prova de que o Benfica nunca foi o clube do antigo regime, muito antes pelo contrário…
 
Benfica campeão… em democracia
Outro dos ataques feitos ao Benfica – e relacionado com a sua presumível ligação ao Estado Novo – é a dificuldade que o Benfica teria com a implantação da democracia em Portugal.
 
Como resposta, basta ver o quadro seguinte com as vitórias nos Campeonatos Nacionais e Taças de Portugal nos 20 anos subsequentes ao 25 de Abril (1974-1994):
                   CN              TP
Benfica       10                7
FC Porto     8                 5
Sporting     2                  2
 
Além disso, nesse período, o Benfica esteve em duas finais da Taça dos Campeões Europeus e numa final da Taça UEFA.
 
As dificuldades por que o Clube passou nos últimos anos (e das quais está a recuperar, como é bem visível) tiveram a ver essencialmente com aspectos internos… e com argumentos extra-desportivos utilizados por outros.
 
 
HINO AVANTE BENFICA – CANTADO PELO ORFEÃO BENFIQUISTA, entretanto substituído pelo hino do Benfica de Luís Piçarra. 
"Todos por um!" eis a divisa,
Do velho Clube Campeão,
Que um nobre esforço imortaliza,
Em gloriosa tradição.

Olhando altivo o seu passado,
Pode ter fé no seu futuro.
Pois conservou imaculado
Um ideal sincero e puro.

Avante, avante p'lo Benfica,
Que uma aura triunfante Glorifica!
E vós, ó rapazes, com fogo sagrado,
Honrai agora os ases
Que nos honraram o passado!

Olhemos fitos essa Águia altiva,
Essa Águia heráldica e suprema,
Padrão da raça ardente e viva,
Erguendo ao alto o nosso emblema!
Com sacrifício e devoção
Com decisão serena e calma,
Dêmos-lhe o nosso coração!
Dêmos-lhe a fé, a alma!

Avante, avante p'lo Benfica,
Que uma aura triunfante Glorifica!
E vós, ó rapazes, com fogo sagrado,
Honrai agora os ases
Que nos honraram o passado!

RF

GRANDE REMATE DE magalhaes-sad-slb às 16:18 | COMENTAR | VER COMENTÁRIOS (6) | favorito
18
Fev 10

VERDADES DETURPADAS - OS 31 TÍTULOS DE CAMPEÃO

 

OS 31 TÍTULOS NACIONAIS DO BENFICA
 
Há quem queira retirar ao Benfica os seus três primeiros títulos, quando o Campeonato se chamava I Liga (como agora…). Mas o regulamento dessa I Liga era idêntico ao da I Divisão que se lhe seguiu; a Federação, no seu relatório de 1938/39 (ano da mudança de nome), refere expressamente que as provas são as mesmas, com novos nomes; até as taças são todas iguais; e a FIFA e a UEFA, nas suas publicações oficiais, não deixam dúvidas: o Benfica conquistou, em Maio de 2005, o seu 31º título nacional de futebol! E este ano, na época de 2009/2010, conquistará o 32º título.
 
O Benfica conquistou na época de 2004/2005 o seu 31º título de campeão nacional, contra 20 já conquistados pelo FC Porto, 18 do Sporting e um do Belenenses e Boavista.
 
No entanto, um ou outro órgão de informação (uma pequena minoria) continua a afirmar que o Benfica só tem 28 títulos e o FC Porto ainda só vai nos 19, uma vez que não consideram os campeonatos realizados entre 1934/35 e 1937/38, então denominados de I Liga, afinal o mesmo nome que têm os actuais campeonatos! Dizem eles que estes quatro primeiros campeonatos foram realizados a título experimental e que os campeonatos nacionais só foram oficializados a partir de 1938/39.
 
Haverá, pois, que esclarecer:
 
- CAMPEONATOS EM POULE: Os campeonatos de 1934/35 a 1937/38 foram
disputados, como os que se lhes seguiram, em “poule”, todos contra todos, a duas voltas, neles participando os quatro primeiros do Campeonato de Lisboa, os dois primeiros do Campeonato do Porto e os campeões de Coimbra e Setúbal. Esta fórmula de apuramento seguiu, sem alterações, até 1947/48, quando deixou de haver apuramentos através dos Campeonatos Regionais para passar a haver subidas e descidas de divisão como acontece actualmente.
 
As únicas alterações depois verificadas tiveram a ver com o número de clubes. Mudanças mais importantes verificaram-se na última década, com a organização a passar da Federação Portuguesa de Futebol para a Liga Portuguesa de Futebol Profissional mas nem por isso a prova deixou de ser a mesma.
 
- CAMPEONATOS A ELIMINAR: A par destes campeonatos em poule, disputavam-se (e continuam a disputar-se) as provas a eliminar: primeiro, o Campeonato de Portugal, que no primeiro ano (1921/22) apenas reuniu os campeões de Lisboa e do Porto e nos anos seguintes os seis campeões regionais, só mais tarde tendo maior abertura; depois, a partir de 1938/39, a Taça de Portugal, ainda hoje com esta designação. Refira-se, aliás, que o número de concorrentes ao Campeonato de Portugal foi em 1934/35 reduzido para 16 clubes, para permitir a disputa do então denominado Campeonato da I Liga, que passou desde logo a ser a mais importante competição nacional.
 
- TAÇAS IDÊNTICAS: As taças, colocadas em disputa pela Federação Portuguesa de
Futebol, eram absolutamente idênticas antes e depois de 1938/39, mantendo-se aliás até aos nossos dias. O Benfica tem, pois, 31 taças de campeão nacional, todas iguais. E há fotos testemunhando a entrega das taças da I Liga ao Benfica por parte dos presidentes da Federação da época. Além disso, a Federação Portuguesa de Futebol tem exposta na entrada da sua sede, a original Taça de Portugal, com placas identificando, ano a ano, os vencedores do antigo Campeonato de Portugal (prova também a eliminar) e da actual Taça de Portugal, o que confirma a ideia de que a Taça de Portugal é sucessora do Campeonato de Portugal, da mesma forma que o Campeonato Nacional (actual Liga) vem na sequência directa da antiga Liga.
 
- FEDERAÇÃO ESCLARECE: No seu relatório e contas de 1938/39, época em que o campeonato da I Liga passou a denominar-se I Divisão, a Federação Portuguesa de Futebol escreve, nas páginas 6 e 7: «Por virtude da reforma a que se procedeu no Estatuto e Regulamentos da Federação, os Campeonatos das Ligas e de Portugal passaram a designarse, respectivamente, Campeonatos Nacionais e Taça de Portugal. O campeonato da 1ª Liga passou a ser Campeonato Nacional da 1ª Divisão, e o Campeonato da 2ª Liga obteve a designação de Campeonato Nacional 2ª Divisão.» A história não pode ser mudada algumas décadas depois…
 
- JORNAIS DA ÉPOCA SÃO CLAROS: Os jornais da época também são claros nos seus textos e nos apontamentos estatísticos que publicam: os antigos campeonatos da I Liga e os campeonatos da I Divisão que se lhes seguem (tais como os da II Liga e II Divisão) são a mesma competição.
 
- UEFA E FIFA CONFIRMAM: Nas suas publicações oficiais, a UEFA e a FIFA (das quais depende a Federação Portuguesa de Futebol) são bem explícitas, referindo que o Benfica tem 31 títulos, o FC Porto 20, o Sporting 18, etc.
 
 
O QUE SE ESCREVEU NA ÉPOCA
 
«Os campeonatos de “Liga”, que por imperativo de raciocínio passaram a chamar-se “Nacionais” ao seu quinto ano de disputa, nasceram directamente da derrota que a selecção nacional de futebol sofreu em Madrid em 1934, perante o “onze” de Espanha, por 9-0.»
 
(Ricardo Ornelas em “Números e Nomes do Futebol Português” – 1949)
«A história do campeonato nacional, melhor dizendo, a história de um campeonato português em “poule”, de todos contra todos, em duas “mãos”, envolve um problema que tem dado margem a muita discussão.
 
Trata-se de um simples caso de terminologia que, no apaixonado ambiente lusitano, se explora ao sabor da paixão e dos interesses momentâneos das massas clubistas. Resume-se a questão a considerar distintos dois torneios absolutamente análogos que, no espaço e no tempo, tomaram de ignações diferentes – o Campeonato da Liga, instituído em 1934-35, com oito clubes, e que se disputou com essa designação até 1937-38 (quatro edições) e o Campeonato Nacional que teve a sua primeira edição em 1938-39 e subsiste ainda.» (…)
«Trata-se, como é evidente, da mesma prova e o facto de, nas primeiras quatro épocas, se ter optado pela designação de Campeonato da Liga isso deve-se seguramente a um caso de fidelidade à terminologia inglesa, pátria-mãe do jogo e, por isso, inspiradora da orgânica das provas de todos os países onde o futebol se tornou o desporto mais popular e apaixonante. A League britânica deu a Liga de Portugal, como deu a Liga Espanhola que ainda hoje se mantém, com a caricata situação de não outorgar internamente o título de campeão nacional – reservado para o vencedor da “Taça”… - mas, em todo o caso, como em toda a parte, condição de acesso à “Taça dos Clubes Campeões Europeus”.
 
Parecenos, por tudo isto, muito respeitável e, mais do que isso, único válido, o critério de considerar o campeonato nacional como instituído em Portugal em 1934-35, com oito clubes (fórmula mantida até 1940-41)…» (Vítor Santos em “Os 50 anos da F.P.F.”, edição da Federação Portuguesa de Futebol coordenada por Ricardo Ornelas e Carlos Pinhão)
 
«… fica campeão da I Liga o SL Benfica, que assim inscreve pela 3ª vez consecutiva o seu nome na lista do mais importante torneio do futebol português.» (Ricardo Ornelas em “Os Sports” – 11-5-1938)
 
«Começa depois de amanhã o segundo período da época de futebol, com a disputa do campeonato nacional, primeira das duas provas organizadas pela Federação. Trata-se, como se sabe, de uma prova exactíssimamente igual à que desde 1934/35 se estava disputando com o nome de I Liga.» (Ricardo Ornelas em “Os Sports” – 6-1-1939)
 
«Três vezes primeiro, outras tantas segundo e uma vez quarto, o FC Porto detém a melhor performance nos sete torneios realizados.» (Ricardo Ornelas em “Os Sports” – 9-4-1941, num texto intitulado “Os quatro grandes nos sete campeonatos - de 1935 a 1941”)
 
«Pela quarta vez, o Benfica triunfou no Campeonato Nacional de futebol, estabelecendo um recorde. Os encarnados tinham ganho a prova em 36, 37 e 38 – três vitórias seguidas, o que também constitui um recorde – mas o FC Porto também vencera três vezes, em 35, 39 e 40.»
(Alberto Freitas em “Os Sports” – 17-6-1942, num texto intitulado “As quatro vitórias do Benfica”)
GRANDE REMATE DE magalhaes-sad-slb às 15:43 | COMENTAR | VER COMENTÁRIOS (4) | favorito
13
Fev 10

VERDADES DETURPADAS - INOCÊNCIO CALABOTE

 

 

O nosso Clube é muitas vezes alvo de ataques com

episódios ocorridos há várias décadas e que, de tantas vezes repetidos, já passam por verdadeiros. No sentido de informar os benfiquistas do que realmente se passou, e para que se possam defender desses ataques, referiremos vários destes casos, sugerindo a todos que imprimam os textos e os guardem e distribuam por outros benfiquistas. A bem da verdadeira história do Sport Lisboa e Benfica que muitos pretendem deturpar.

  

1º CASO -INOCÊNCIO CALABOTE
OU UMA MENTIRA MUITAS VEZES REPETIDA…
 
Onde se recorda a célebre arbitragem do Benfica-Cuf (7-1) da última jornada do
campeonato de 1958/59 (ganho pelo FC Porto), jogo que, diz-se agora, o árbitro
terá prolongado por dez minutos, à espera de um golo que daria o título ao
Benfica. Nem o Benfica ganhou esse campeonato, nem o jogo demorou tanto: o
árbitro deu não mais de três a quatro minutos de descontos, plenamente
justificados pelas constantes perdas de tempo dos jogadores adversários. Basta
reler os jornais da época…
 
Desde os anos oitenta, quando se acentuou o domínio do FC Porto sobre a arbitragem
nacional, culminado, duas décadas depois, com a tardia “Operação Apito Dourado”, passou a ouvir falar-se muito no antigo árbitro Inocêncio Calabote e nos favores que teria feito ao Benfica num célebre jogo com a Cuf na última jornada do Campeonato Nacional de 1958/59 (22 de Março), terminado com o resultado de 7-1 e que teria tido, no dizer de quantos o recordam agora, dez minutos a mais, dados pelo árbitro à espera que o Benfica marcasse mais um golo que lhe daria o título. Nada mais falso.
 
Quando se chegou à 26ª e última jornada deste campeonato, marcado por inúmeros
casos (ver texto à parte), FC Porto e Benfica estavam igualados em pontos e na primeira
fórmula de desempate, já que haviam empatado os dois jogos entre ambos. O FC Porto tinha então uma vantagem de quatro golos na diferença total entre tentos marcados e sofridos, pelo que tudo se iria decidir na última jornada, nos jogos Torreense-FC Porto e Benfica-Cuf.
 
 Apesar de uma e outra destas equipas estarem em perigo de descer de divisão (o Torreense desceu mesmo e a Cuf acabou por ter que disputar o então chamado Torneio de Competência com os melhores classificados da II Divisão), é muito natural que tanto os jogadores da Cuf como os do Torreense tenham tido prémios especiais (e secretos) para dificultarem a vida aos dois candidatos ao título.
 
Rádios acesos e…
seis minutos de atraso
 
Sem televisão a transmitir, era através da rádio que, num e noutro campo, os adeptos
iam seguindo a marcha dos marcadores. E a grande questão, que dá origem a todos os
exageros que hoje se propalam, residiu no facto de o jogo do Benfica ter começado seis
minutos mais tarde que as tradicionais 15 horas, então o horário de início de todos os jogos. A nossa equipa demorou a entrada em campo o mais que pode, de forma a poder vir a beneficiar do conhecimento do resultado em Torres Vedras, facto que levou a que o clube fosse então (justamente) multado. Esses seis minutos (mais uns “pozinhos” no segundo tempo) juntos com os três a quatro minutos que o árbitro prolongou o jogo para compensar percas de tempo, levou a que o jogo da Luz tivesse terminado apenas mais de dez minutos depois do de Torres Vedras, tempo durante o qual a equipa do FC Porto esperou em pleno campo, para depois festejar a conquista do título. E foi essa longa espera, superior a dez minutos, que deu origem à lenda-Calabote, que tão aproveitada (e distorcida) tem sido ao longo dos tempos.
 
 O Benfica não foi em nada beneficiado com essa arbitragem. E o árbitro até teria tido todas as possibilidades de «dar» o título ao Benfica, já que o nosso clube marcou o seu último golo aos 38 minutos da segunda parte e, quando o jogo de Torres Vedras terminou, o Benfica ainda teve cerca de dez minutos (seis regulamentares e mais três a quatro de “descontos”) para marcar aquele que lhe daria o título.
 
O que disseram os jornais
 
Folheando os três jornais desportivos da época, nada faria supor que, várias décadas
depois, o jogo fosse tão falado. Vejamos o que então se escreveu sobre o tempo de desconto, não sem que, antes, se recorde que, na altura, a missão dos árbitros era bem mais difícil, pois não havia cartões amarelos, o guarda-redes podia passear com a bola na grande área, batendo-a no chão as vezes que entendesse e a demora nos lançamentos da linha lateral não era castigada com lançamento a favor da equipa adversária.
 
Mas vejamos o que disseram os jornais. Alfredo Farinha, em “A Bola”, foi bem claro:
 
«O recurso sistemático aos pontapés para fora do rectângulo, a demora ostensiva na marcação dos livres e lançamentos de bola lateral, as simulações de lesionamentos, o uso e abuso, enfim, de todos esses vulgarizados meios de “queimar tempo” (…) dificilmente encontram, no caso de ontem, outra justificação se não esta: a Cuf não jogou, exclusivamente, para si mas também para uma outra equipa (a do FC Porto) que estava à margem da luta travada na Luz.» Mais adiante, na apreciação ao trabalho do árbitro, acrescenta Alfredo Farinha: «No que se refere ao prolongamento de quatro minutos, cremos ter deixado, ao longo da crónica, justificação bastante para o critério do sr. Inocêncio Calabote.»
 
No “Mundo Desportivo”, Guilhermino Rodrigues não comungava da mesma opinião, mas até considerou menor o tempo de desconto e acabou por o justificar: «Exagerado o período de três minutos que concedeu além do tempo regulamentar para contrabalançar os momentos gastos em propositada demora pelos cufistas.»
 
No “Record”, em crónica não assinada (um antigo hábito do jornal), uma outra opinião:
«Deu quatro minutos (…) pela demora propositada dos jogadores da Cuf – alguns deles foram advertidos – na reposição da bola em jogo. Não compreendemos porque não usou do mesmo critério no final do primeiro tempo, dado que aquelas demoras se começaram a registar desde início.»
Esclarecedor…
 
Dois “penalties” indiscutíveis
Um só duvidoso
 
A acrescentar à fantasia dos dez minutos de descontos, há também quem fale nas três
grandes penalidades que o árbitro assinalou a favor do Benfica. Os jornais foram unânimes em considerar indiscutíveis o primeiro e o terceiro e apenas o segundo deixou dúvidas.
 
“A Bola”: «Quanto aos “penalties”, não temos dúvida de que o primeiro e o terceiro
existiram de facto; dúvidas temos, porém, quanto ao segundo, pois Cavém, ao que se nos afigurou, não foi derrubado por um adversário, antes foi ele próprio que se descontrolou e desequilibrou.»
 
“Record”: «Regular comportamento no julgamento das faltas. Só não concordamos com
a segunda grande penalidade. A falta existiu, na verdade, mas só por ter sido executada fora de tempo merecia livre indirecto.»
 
“Mundo Desportivo” (a propósito do segundo penalty): «Cavém obstruído quando
perseguia a bola dentro da área. A falta só exigia livre indirecto.”
 
Já agora, recorde-se também a declaração de Cândido Tavares, treinador da Cuf, ao
“Mundo Desportivo”: «O resultado justifica-se. Mas o árbitro foi demasiado longe na marcação das grandes penalidades. Não achei justo que assim sucedesse. Pena foi que não adoptasse agora no final o mesmo critério, não assinalando um autêntico “penalty” quando Durand derrubou Cavém. Era quanto a mim mais razoável.”
 
Elucidativo! Se o árbitro tivesse desejado “oferecer” o título ao Benfica teria tido flagrante oportunidade…
 
Sem escândalo
 
O que aqui se escreveu poderá ser facilmente consultado nos jornais da época. Não
houve qualquer escândalo com a arbitragem de Inocêncio Calabote nesse Benfica-Cuf.
 
O chamado caso-Calabote é uma grande mentira! E o árbitro não foi castigado (nem podia sê-lo!) por causa de ter dado os tais quatro minutos a mais mas pelo facto de ter omitido no relatório que o jogo havia começado atrasado. Segundo a Nota de Culpa e o Relatório dos inquiridores da Comissão Central de Árbitros, publicados na Revista do “Expresso” de 22 de Novembro de 1997, esse facto implicaria um castigo de suspensão por seis meses. Mas o árbitro havia sido anteriormente suspenso devido a um decisivo Cuf-Belenenses em juniores, da época anterior, e dessa acumulação de castigos resultou a sua irradiação da arbitragem. Segundo a Nota de Culpa, o árbitro afirmou que, pelo seu relógio, o jogo começou às 15 horas (embora tivesse acrescentado que ignorava se o relógio se encontrava “certo pela hora oficial”) e teve os regulamentares 10 minutos de intervalo, sendo o jogo prolongado por dois minutos “pela demora propositada, na reposição da bola em jogo, por parte dos jogadores da Cuf”.
 
Em entrevista com o árbitro, publicada nesse mesmo número da Revista do “Expresso”,
Inocêncio Calabote conta. “Em 58-59, a presidência da Comissão Central de Árbitros (…) foi parar às mãos do Belenenses, então um dos quatro grandes, na pessoa do dr. Coelho da Fonseca. O presidente anterior veio a Évora avisar-me um belo dia: ‘Você ponha-se a pau, que a Comissão que entrou vem com intenções de o irradiar’, disse-me ele, o Gameiro Pereira.
 
Queriam vingar-se. Sabe de quê?” E Calabote conta: “No ano anterior, precisamente, tinha-me calhado arbitrar um Cuf-Belenenses decisivo para a atribuição do título nacional de juniores. Já na segunda parte, um jogador do Belenenses chuta forte, a bola bate num poste, vai direitinha ao outro e regressa ao campo. Não marquei golo, é claro, e o Belenenses não foi campeão.
Ninguém protestou coisa nenhuma, mas, apesar disso, passados uns meses, sou suspenso por 30 dias pelo novo presidente da Comissão Central de Árbitros.” E, concluindo este caso, acrescenta o antigo árbitro: “Logo de seguida, depois do tal Benfica-Cuf, alegando má-fé minha no preenchimento do relatório do jogo – que teria começado não sei quantos minutos depois da hora, que teria tido um intervalo maior que o devido e um prolongamento excessivo também -, o dr. Coelho da Fonseca abriu-me um inquérito e não descansou enquanto não conseguiu que me fosse aplicada a pena de irradiação da arbitragem. (…)”
 
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FC Porto marcou dois golos no fim
e Torreense acabou com nove
 
O outro jogo decisivo da última jornada deste campeonato de 1958/59 foi o Torreense-FC Porto. O FC Porto entrou com quatro golos de vantagem sobre o Benfica (na decisiva diferença total de golos) mas, ao intervalo, o Benfica já estava em vantagem: ganhava por 5-0 à Cuf, enquanto o FC Porto vencia em Torres Vedras por 1-0. Entretanto, na Luz, o resultado foi fixado em 7-1 quando havia sete minutos para jogar, mas em Torres Vedras, a dois minutos do fim, o FC Porto fazia 2-0 e, a vinte segundos do final, Teixeira marcou o terceiro e decisivo golo. O Benfica jogou ainda dez minutos, mas não conseguiu o golo que lhe faltava.
 
O Torreense, que sofrera o primeiro golo quando tinha um jogador fora de campo,
lesionado, jogou com dez jogadores, por expulsão de Manuel Carlos, desde os 20 minutos da segunda parte, e ainda viu ser expulso outro jogador a seguir ao 2-0 (por pontapear a bola para longe depois do golo), sofrendo o 3-0 quando já só tinha nove homens em campo. Casos houve, pois, no jogo Torreense-FC Porto, com a arbitragem de Francisco Guiomar a ser contestada pelos jogadores locais…
 
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castigado com cinco jogos de suspensão que mais tarde, quando estavam quase cumpridos, foram reduzidos a um!...
 
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 rf
GRANDE REMATE DE magalhaes-sad-slb às 00:44 | COMENTAR | VER COMENTÁRIOS (1) | favorito