A intervenção cirúrgica a que Toni, ex-jogador e treinador do Benfica, foi submetido, ontem, depois de lhe ter sido detetado um tumor maligno num rim, “correu bem”, nas palavras do filho António Oliveira.

Embora não haja previsão de alta, a família está “confiante” na recuperação do técnico que, recentemente, deixou o comando dos iranianos do Tractor. A operação decorreu no Hospital da Cruz Vermelha e durou cerca de quatro horas e meia.

Toni, antigo treinador do Benfica, não tem dúvidas sobre a continuidade de Jorge Jesus ao leme dos destinos do emblema da Luz. Defende que o técnico deve seguir no posto, até porque acredita que a luta pelo título ainda não terminou.

"Ainda não acabou a temporada e o Benfica ainda está na luta pelo título. É dever de toda a gente que trabalha no clube acreditar que ainda é possível vencer o título. Acho que todo este ruído é prejudicial à equipa, mas sobretudo não defende os interesses do clube. O que é certo, para mim, é que Jorge Jesus tem mais um ano de contrato", revelou.

"Nestes últimos dois anos perdeu Di María, Ramires, Fábio Coentrão e David Luiz. Claro que isto tem consequências, porque o futebol que encantou na primeira época já não é o mesmo e não podia ser. Porém, a competência e o sentido profissional de Jesus continuam a ser os mesmos. Quem tem de tomar as decisões é Luís Filipe Vieira e o que se pede ao presidente é que não reaja como adepto mas sim com o sentido da responsabilidade que é ser presidente do Benfica", disse, em declarações ao site da Makefoot.

"No final da temporada, Luís Filipe Vieira e Jorge Jesus vão sentar-se à mesa, fazer o balanço da época e projetar a próxima. É isso que espero que aconteça e que acredito que vai acontecer. Não aceito muito que se diga que há um Benfica antes de Jesus e outro depois, porque o Benfica é sempre maior do que as pessoas que o representam, independentemente do cargo que ocupam. R