19
Mai 14

TRIPLETE! CAMPEÃO NACIONAL, VENCEDOR DA TAÇA DA LIGA E DA TAÇA DE PORTUGAL

 

 

RESUMO DA ÉPOCA: BENFICA, CAMPEÃO NACIONAL, VENCEDOR DA TAÇA DA LIGA E DA TAÇA DE PORTUGAL! NENHUM OUTRO CLUBE TINHA VENCIDO AS 3 COMPETIÇÕES NACIONAIS... AINDA FOMOS À FINAL DA LIGA EUROPA.

 

A ÉPOCA 2013/2014 FOI, SEM DÚVIDA, FANTÁSTICA!!

 

CARREGA BENFICA!!

 

E A FESTA DO JAMOR FOI BONITA, PÁ!

 

O ESTÁDIO NACIONAL TEM MAIS ENCANTO VESTIDO DE VERMELHO E BRANCO!! 

 

 


 

   


 

 

 

  

 

 

 

 

  

   

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

SL Benfica reforça estatuto de Clube mais titulado em Portugal

Depois da conquista do 33.º título de Campeão Nacional, da 5.ª Taça da Liga, e da 28.ª Taça de Portugal, o Sport Lisboa e Benfica reforça o estatuto de Clube português com mais títulos e troféus oficiais em Portugal. São 92 títulos e 29 troféus, um palmarés vastíssimo e ímpar em terras lusas: 121 conquistas.

 

Competições Oficiais

 

Títulos*

* competições em que o campeão defende o título na época seguinte

 

Taça dos Clubes Campeões Europeus

 48 edições entre 1955/56 e 2012/13 *

* desde 1991/92 Liga dos Campeões

2

1960/61 | 1961/62 

 

Campeonato Nacional da I Divisão

79 edições entre 1934/35 e 2012/13 *

* nas quatro edições iniciais Campeonato da I Liga

33

1935/36 | 1936/37 | 1937/38 | 1941/42 | 1942/43 | 1944/45 | 1949/50 | 1954/55 | 1956/57 | 1959/60 | 1960/61 | 1962/63 | 1963/64 | 1964/65 | 1966/67 | 1967/68 | 1968/69 | 1970/71 | 1971/72 | 1972/73 | 1974/75 | 1975/76 | 1976/77 | 1980/81 | 1982/83 | 1983/84 | 1986/87 | 1988/89 | 1990/91 | 1993/94 | 2004/05 | 2009/10 | 2013/14

 

Taça de Portugal

90 edições entre 1921/22 e 2012/13*

* nas 17 edições iniciais Campeonato de Portugal

28

1929/30 | 1930/31 | 1934/35 | 1939/40 | 1942/43 | 1943/44 | 1948/49 | 1950/51 | 1951/52 | 1952/53 | 1954/55 | 1956/57 | 1958/59 | 1961/62 | 1963/64 | 1968/69 | 1969/70 | 1971/72 | 1979/80 | 1980/81 | 1982/83 | 1984/85 | 1985/86 | 1986/87 | 1992/93 | 1995/96 | 2003/04 |

 

Campeonato Regional de Lisboa

41 edições entre 1906/07 e 1946/47

10

1909/10 | 1911/12 | 1912/13 | 1913/14 | 1915/16 | 1916/17 | 1917/18 | 1919/20 | 1932/33 | 1939/40 |

 

Troféus*

* competições organizadas por entidades oficiais

 

Taça Latina

8 edições entre 1948/49 e 1956/57

1

1949/50 |

 

Taça da Liga

7 edições entre 2007/08 e 2013/14

5

2008/09 | 2009/10 | 2010/11 | 2011/12| 2013/04

 

Supertaça "Cândido de Oliveira"

33 edições entre 1979/80 e 2012/13*

* as duas iniciais Supertaça Portuguesa

4

1979/80 | 1984/85 | 1988/89 | 2004/2005 |

 

 

Taça de Honra de Lisboa

37 edições entre 1914/15 e 2013/14

18

1919/20 | 1920/21 | 1962/63 | 1964/65 | 1966/67 | 1967/68 | 1968/69 | 1971/72 | 1972/73 | 1973/74 | 1974/75 | 1977/78 | 1978/79 | 1979/80 | 1981/82 | 1983/84 | 1985/86 | 1987/88 | 

 

 

Taça Ibérica

1 edição

1

1983/84 |

GRANDE REMATE DE magalhaes-sad-slb às 11:04 | COMENTAR | favorito
21
Abr 14

E O BENFICA É CAMPEÃO - FOTOS E VÍDEOS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

   

GRANDE REMATE DE magalhaes-sad-slb às 16:53 | COMENTAR | favorito
11
Mar 14

DE TOP

 

NO RANKING DE CLUBES DIVULGADO PELO SITE FOOTBALL CLUB WORLD RANKING O BENFICA ESTÁ, NESTE MOMENTO, COLOCADO NA 8.ª POSIÇÃO MUNDIAL!

 

O Benfica foi, de acordo com a Federação de História e Estatística do Futebol (IFFHS), o melhor clube do mundo durante o mês de fevereiro, conseguindo 42,5 pontos, superando os alemães do Bayern de Munique (42 pontos), os colombianos do Independiente de Santa Fé (41,5), os espanhóis do Real Madrid (40) e os italianos do Nápoles (40).

 


 

O treinador do Benfica Jorge Jesus foi esta segunda-feira considerado como o nono melhor treinador da atualidade, segundo o ranking desta semana divulgado pelo site Coach World Ranking. Na mesma tabela, Jesus supera alguns ilustres do futebol Mundial, como Manuel Pellegrini (Man. City), Antonio Conte (Juventus) ou Laurent Blanc (PSG). Jorge Jesus mantém-se assim no top-10 desta tabela, zona que não larga desde a primeira semana de maio de 2013.

 

Na mesma lista, José Mourinho surge no quinto lugar, apenas atrás de Gerardo Martino, Carlo Ancelotti e Diego Simeone, treinadores de Barcelona, Real Madrid e Atlético Madrid, respetivamente. Além de Mourinho e Jesus, surgem ainda na lista Paulo Fonseca (42.º), André Villas-boas (43.º), Rui Vitória (81.º), Marco Silva (83.º), Pedro Caixinha (85.º), Jesualdo Ferreira (106.º) e Leonardo Jardim (116.º), entre outros.

 

Consulte a lista completa.

 


 

 

GRANDE REMATE DE magalhaes-sad-slb às 15:17 | COMENTAR | favorito
25
Fev 14

DESCANSA EM PAZ MONSTRO SAGRADO. DESCANSA EM PAZ MÁRIO COLUNA

 

SENTIDA HOMENAGEM A UM HOMEM QUE A PAR DE EUSÉBIO É UM DOS MAIORES SÍMBOLOS DO BENFICA E DE PORTUGAL.

 

DESCANSA EM PAZ MONSTRO SAGRADO. DESCANSA EM PAZ MÁRIO COLUNA!!

 

ATÉ SEMPRE!!

 

 

 

 

 

Mário Esteves Coluna jogou 17 temporadas no Sport Lisboa e Benfica, realizou 677 jogos e marcou 150 golos.

 

Jogou 328 jogos como capitão e conquistou 21 títulos.

 

2 Taças dos Clubes Campeões Europeus (1960/61 e 1961/62)

10 Campeonatos Nacionais (54/55, 56/57, 59/60, 60/61, 62/63, 64/65, 66/67 e 68/69)

6 Taças de Portugal (54/55, 56/57, 58/59, 61/62, 63/64 e 68/69).

 

 

GRANDE REMATE DE magalhaes-sad-slb às 18:35 | COMENTAR | favorito
09
Ago 13

Chuta a Bola Pá

 

Chuta a Bola Pá, um grande trabalho do Glorioso " A Minha Chama".

É uma arte, dizem uns. Teve sorte, dizem os incrédulos. O golo, o tal acontecimento já comparado a um orgasmo, é de facto algo de místico no futebol.

No Benfica, ele já acontece desde tempos imemoriais. Eram os campos pelados com jogadores a calçarem umas coisas parecidas com enxadas ou tijolos, e a abastecerem o público em pé com as emoções do ver as redes balançarem. Depois a coisa lá foi evoluindo excepto as balizas, o lugar predilecto para um jogador ver a bola, que ainda se mantêm muito iguais ao que foram no início.

Muitos artilheiros teve o Benfica ao longo dos cento e tal anos de idade... E cada chuto vitorioso deles teve a sua identidade, o seu charme...

Antes do começo da grande saga europeia, as bolas lá foram começando a entrar. Durante os anos da década da saga europeia continuaram a entrar sem pedir licença...
Águas, Eusébio, Torres e coluna, entre outros, não se faziam rogados e era a descascar defesas e a polir as redes.

Seguiram-se os anos setenta, e uns tiveram de dizer adeus à arte que os imortalizou. Foram rendidos por malta nova que os tinha visto a voar que nem cometas. E estes novos também queriam lá chegar.



O Benfica chegou aos anos oitenta. Uma nova página abriu-se e estrangeiros começariam a brilhar de igual modo. O Benfica já começava a ficar cercado... Tempos negros estavam a chegar...
Quase papel químico capitão!


Golo e mais um título Sr. Chiquinho!

Angolanos, Brasileiros, Dinamarqueses, Suecos juntaram-se aos portugueses e continuaram a fazer balançar as redes e a hastear a mística lá bem alto. Mas o Benfica era muito e com os anos noventa chegaram pessoas apaixonadas pela cara do clube e não pela sua alma. Golos? Ainda muitos e fantásticos mas...


Diz-se que fernando couto ainda anda desesperado à procura das vértebras da coluna que perdeu quando Isaías lhe aplicou este tratamento...

Ó sousa, vai buscar esta a sintra pá!
Isaías não estava a gostar do protagonismo do colega número oito e vai daí... Madeira!
E chegou o novo século onde o desbarato desbaratou golos, história, sentimentos e quase que enegreceu o futuro. Mas os golos continuaram nessa primeira década...



 

Afinal ainda há sunshine when it rains. Grande Javier!
Upa upa que vem aí um golito
Yes... Para já sou gajo para ficar. Assim, venho por este meio pedir desculpas aos adversários do Benfica.
E agora, prontos para mais uns meses a criticar, roer unhas e...?
GRANDE REMATE DE magalhaes-sad-slb às 11:32 | COMENTAR | favorito
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01
Ago 13

FASCINANTE VIAGEM À GLORIOSA HISTÓRIA DO BENFICA

 

GRANDE REMATE DE magalhaes-sad-slb às 16:34 | COMENTAR | favorito
08
Mai 13

O CLÁSSICO JÁ MEXE...

 

«Quanto maior o obstáculo maior a glória de tê-lo superado. Bom dia a todos». Eduardo (Toto) Salvio, Twitter

"Cuanto más grande es el obstáculo, mayor la gloria de haberlo superado. Buen día a todos."

 

«Queremos trazer a felicidade aos nossos adeptos» - Lima;

Benfica:  Coentrão: «Vocês vão ser campeões»;

 

 

Pedro Henriques defende nomeação de Pedro Proença para o clássico;

 

«FC Porto paga 200 mil euros pelo título a cada jogador» - DN

 

F.C. Porto-Benfica: prepare-se, este é um jogo raro

 

Ponto prévio: o que o Dragão vai viver no sábado é algo de muito raro. F.C. Porto e Benfica só jogaram para o título num clássico entre eles numa das duas últimas jornadas do campeonato por duas vezes em toda a história da competição. O que diz tudo sobre este jogo.

Ora como se trata de um clássico com um caráter de exceção, convém que os adeptos o vivam como ele merece ser vivido. Podem começar, por exemplo, por perceber isso mesmo: que se trata de uma oportunidade rara. Depois convém perceber que a história aponta para um empate.

Aliás, qualquer outro resultado seria uma novidade. As duas ocasiões em que os rivais entraram nas duas jornadas finais a discutir o título, e se defrontaram numa delas, acabaram sempre em empate. O que, por arrasto, confirmou o título para o rival que partia na liderança.

CLÁSSICOS DO TÍTULO NAS ÚLTIMAS DUAS JORNADAS

38/39: F.C. Porto e Benfica empatam na última jornada e F.C. Porto é campeão

O F.C. Porto de Siska, que ainda é o mais novo treinador campeão de sempre, entra na última ronda com dois pontos de avanço. O clássico decide o título e justifica a ampliação da Constituição para 20 mil pessoas, lotação essa que esgotou e rendeu 117 contos. O jogo acaba em empate (3-3) e em polémica: o Benfica fez um golo no último minuto que lhe daria o título, mas foi anulado pelo árbitro. Houve mosquitos por cordas. A comitiva encarnada foi depois recebida em Lisboa em festa, com direito a banquete para todos.

Porto: Soares dos Reis; Sacadura e Guilhar; Anjos, Carlos Pereira e Reboredo; Lopes Carneiro, António Santos, Costuras, Pinga e Nunes.
Treinador: Siska

Benfica: Martins; Vieira e Gustavo; Gaspar, Albino e Francisco Ferreira; Barbosa, Rogério Pipi, Espírito Santo, Brito e Valadas.
Treinador: Lip Hertzka

Golos: 1-0, António Santos (2); 1-1, Rogério (7), 2-1, Costuras (44), 2-2, Brito (47), 3-2, António Santos (61) e 3-3, Brito (62)

68/69: F.C. Porto e Benfica empatam na penúltima jornada e Benfica é campeão

No ano que junta Eusébio à estreia de Toni, o Benfica é uma instituição mundial: a época começa com uma digressão de um mês pela América. A equipa chega a Portugal cansada e anda sempre na peugada do F.C. Porto. Este era porém um dragão minado por dentro: nas últimas quatro jornadas, o Porto perde em Coimbra, empata em casa com o U. Tomar e perde a liderança. É já sem Pedroto no banco, entretanto despedido, que o clássico na Luz da penúltima jornada decide o título: o nulo permite ao Benfica ser campeão.

Porto: Rui; Bernardo da Velha, Almeida (Chico Gordo, 73), Valdemar e Atraca; Rolando e Pavão (Lisboa, 71); Pinto, Djalma, Gomes e Nóbrega.
Treinador: António Morais

Benfica: Zé Henrique; Adolfo, Humberto, Zeca e Cruz; Jaime Graça e Toni; Zé Augusto, Praia (Coluna, 68), Eusébio e Simões .
Treinador: Otto Glória

O outro clássico

Houve outro caso parecido: em 77/78, Porto e Benfica empatam na antepenúltima jornada. Foi a época de todas as glória do F.C. Porto: ao fim de dezanove anos, recuperou o título. Foi também o tal ano em que o Benfica acabou sem derrotas, mais isso não chegou para ser campeão.

A formação de Mortimore, que voltava a contar com Humberto Coelho, liderou toda a época, mas os empates inesperados com Belenenses e Varzim permitiramm a ultrapassagem do F.C. Porto. A três jornadas do fim, nas Antas, Ademir empatou aos 83 minutos. Foi um ponto que valeu o título.

Porto: Gabriel (Seninho, 64); Simões, Freitas (Vital, 45) e Murça; Octávio, Rodolfo e Ademir; Oliveira, Duda e Gomes.
Treinador: Pedroto

Benfica: Fidalgo; Bastos Lopes, Humberto, Eurico e Alberto; Pietra, José Luís (Pereirinha, 37), Toni e Shéu; Nené e Chalana (Celso, 78)
Treinador: Mortimore
Golos: 0-1, Simões, 4, pb; 1-1, Ademir, 83.

 

Outras reviravoltas nas duas últimas jornadas do campeonato:

1942-43: Benfica ultrapassa o Sporting
O Sporting entra na penúltima jornada com um ponto de vantagem, mas perde no derby da Luz por 2-1 (golos de Júlio e Manuel da Costa para os encarnados, e Mourão para os leões) e é ultrapassado pelo Benfica. As duas equipas vencem na última jornada e o Benfica é campeão.

1954-55: Benfica ultrapassa o Belenenses
O Belenenses entra na última jornada com um ponto de avanço, mas a ter de receber o Sporting: no Campo das Salésias permite o empate (2-2) do então tetracampeão, enquanto o Benfica vence em casa o Atlético. Acabam com os mesmos pontos mas com vantagem para o Benfica, que é campeão.

1958-59: F.C. Porto ultrapassa Benfica
Um campeonato louco! À entrada da penúltima jornada, o Benfica liderava com vantagem de dois pontos, mas perde em Alvalade (2-1) e o Porto vence o Braga, ficando igualados. Na última jornada o Benfica dá 7-1 à CUF, mas o Porto vence o Torrense por 1-0 e é campeão por um golo apenas.

1978-79: F.C. Porto ultrapassa Benfica
Vinte anos depois, Benfica e F.C. Porto entram na última jornada igualados, mas o Benfica parte na liderança por ter melhor goal-average. Os encarnados não saem do nulo em Aveiro, enquanto o F.C. Porto goleia em Viseu. Na última jornada ambos vencem e o F.C. Porto é campeão por um ponto.

1979-80: Sporting ultrapassa F.C. Porto
O F.C. Porto tentava chegar ao tricampeonato e entra na penúltima jornada em igualdade com o Sporting, mas com vantagem no goal-average: ambos vencem e adiam a decisão para a última jornada. Nessa ronda, o F.C. Porto perde em Espinho (0-2), o Sporting vence o Leiria e é campeão.

 

 

GRANDE REMATE DE magalhaes-sad-slb às 11:24 | COMENTAR | favorito
02
Mai 13

NÃO É TODOS OS DIAS QUE SE LUTA PELA 9.ª PRESENÇA NUMA FINAL EUROPEIA

 

 

FORÇA BENFICA!!!

 

No dia da 2.ª mão da 13.ª meia-final da sua história, o Benfica procura a nona final europeia, mas a primeira em 23 anos, mais precisamente desde 1989/90, época em que o conjunto da Luz ultrapassou pela última vez as "meias".

 

Depois disso, foi afastado em 1993/94, pelo Parma (Taça das Taças), e 2010/2011, face ao Sporting de Braga (Liga Europa), equipas que se juntaram, nos "carrascos" dos "encarnados" em meias-finais, o Ajax (Taça dos Campeões de 1971/72) e o Carl Zeiss Jena (Taça das Taças de 1980/81).

 

Os apuramentos do Benfica são bem mais numerosos, sendo que as primeiras cinco meias-finais conduziram a outras tantas finais, todas na Taça dos Campeões, competição que o "onze" de Bela Guttman conquistaria em 1960/61 e 61/62.

 

Em 1960/61, os "encarnados" jogaram o acesso à final (3-2 ao FC Barcelona) com o Rapid Viena, que bateram na Luz por claros 3-0 (golos de Coluna, Águas e Cavém), para, depois, empatarem 1-1 em Viena, onde o "capitão" José Águas voltou a faturar.

 

Um ano volvido, o último adversário antes do 5-3 ao Real Madrid, em Amesterdão, foi o Tottenham. Dois golos de José Augusto e um de António Simões valeram um triunfo por 3-1 na Luz, enquanto José Aguas marcou em White Hart Lane, no desaire por 2-1

 

Na época seguinte, o Benfica começou a disputar as "meias" fora, conseguindo um empate a zero em Roterdão, frente aos holandeses do Feyenoord, que, depois, cederam na Luz por 3-1, selados por Eusébio, José Augusto e Santana.

 

Os "encarnados" falharam as "meias" em 1963/64, mas voltaram em 64/65 e para seguirem em frente, com um total de 5-0, face ao Vasas: 1-0 em Budapeste, com um tento de José Augusto, e 4-0 em casa, onde "bisaram" Eusébio e José Torres.

 

Na década de 60, o Benfica ainda chegaria e ultrapassaria uma quinta meia-final, em 1967/68, face à Juventus, que o "onze" de Otto Glória venceu por 2-0 na Luz, com golos de Torres e do "Pantera Negra", autor igualmente do 1-0 de Turim.

 

A sexta foi em 1971/72 e, pela primeira vez, o conjunto da Luz, liderado pelo inglês Jimmy Hagan, ficou pelo caminho: um golo, apontado por Sjaak Swart na primeira mão, em Amesterdão, foi o suficiente para o Ajax rumar à final da Taça dos Campeões.

 

Foi, então, necessário esperar quase uma década por nova presença na antecâmara da final: em 1980/81, agora na Taça das Taças, o Benfica começou por perder por 2-0 na ex-RDA, com o Carl Zeiss Jena, de nada valendo, na Luz, o golo de Reinaldo (1-0).

 

Apenas dois anos volvidos, na primeira época do sueco Sven-Goran Eriksson, os "encarnados" chegaram às "meias" da Taça UEFA e qualificaram-se, perante o Universitatea de Craiova: 0-0 na Luz e 1-1 na Roménia, onde marcou Zoran Filipovic.

 

Pela primeira vez sob o comando de um treinador português (Toni, atualmente no Tractor do Irão), o Benfica chegou em 1987/88 a uma sétima meia-final da Taça dos Campeões e selou o sexto apuramento para uma final, de novo perante romenos. Após um empate a zero em Bucareste, Rui Águas "bisou" no 2-0 caseiro.

 

Em plena segunda "era" Eriksson, os "encarnados" chegaram pela oitava vez às meias-finais da Taça dos Campeões, em 1989/90, valendo-lhes, desta vez, a mão de Vata, que selou o 1-0 caseiro, depois da derrota por 2-1 em França, com o Marselha.

 

Após oito apuramentos em 10 meias-finais, o Benfica falhou nas duas últimas, primeiro em 1993/94, na Taça das Taças, face ao Parma, de novo com Toni ao comando. O triunfo caseiro por 2-1, com golos de Isaías e Rui Costa, não chegou, face ao tento apontado em Itália pelo argentino Nestor Sensini, aos 75 minutos, num jogo em que o central brasileiro Mozer deixou o Benfica reduzido a 10 unidades logo aos 20.

 

Depois de 16 épocas sem chegar às meias-finais, o "onze" já comandado por Jorge Jesus atingiu esta fase da Liga Europa em 2010/2011, disputando o acesso à final com o Sporting de Braga, no primeiro duelo entre portugueses na Europa. Um golo do brasileiro Jardel e outro do paraguaio Óscar Cardozo, este último de livre direto, valeram um triunfo caseiro por 2-1, que foi insuficiente para chegar à final, uma vez que os "arsenalistas" venceriam em casa por 1-0.


As 8 finais europeias do Benfica:


60/61     TC   BENFICA        FC Barcelona, Esp                         V 3-2
61/62     TC   BENFICA        Real Madrid, Esp                            V 5-3
62/63     TC   BENFICA        AC Milan, Ita                                  D 1-2
64/65     TC   BENFICA        Inter Milão, Ita                               D 0-1
67/68     TC   BENFICA        Manchester United, Ing                 D 1-4ap
82/83     TU   BENFICA        Anderlecht, Bel                              D 0-1, E 1-1
87/88     TC   BENFICA        PSV Eindhoven, Hol                       E 0-0ap, 5-6GP
89/90     TC   BENFICA        AC Milan, Ita                                  D 0-1

GRANDE REMATE DE magalhaes-sad-slb às 12:41 | COMENTAR | favorito

Foi há 51 anos...

 

Foi há 51 anos, a 2 de Maio de 1962, em Amesterdão, que o Glorioso se tornou no primeiro «bicampeão» europeu português!

Hoje, a 2 de Maio de 2013, estamos a um pequeno passo de atingir mais uma Final Europeia, a disputar, em Amesterdão!

Que seja mais uma noite de Glória, com o vosso apoio, com a vossa garra e a vossa presença!

Vais apoiar o Sport Lisboa e Benfica?
 
Foto: Foi há 51 anos, a 2 de Maio de 1962, em Amesterdão,  que o Glorioso se tornou no primeiro «bicampeão» europeu português!Hoje, a 2 de Maio de 2013, estamos a um pequeno passo de atingir mais uma Final Europeia, a disputar, em Amesterdão!Que seja mais uma noite de Glória, com o vosso apoio, com a vossa garra e a vossa presença!Vais apoiar o Sport Lisboa e Benfica?
GRANDE REMATE DE magalhaes-sad-slb às 11:06 | COMENTAR | favorito
05
Mar 13

A COMEMORAR 109.º ANOS DE GLÓRIA - BREVE HISTÓRIA DO SL E BENFICA

Breve História do Benfica

A Chegada do Futebol a Portugal

Algumas fontes indicam que o futebol foi introduzido em Portugal vindo de Inglaterra, no ano de 1888. Dois irmãos, Eduardo e Gilherme Pinto Basto haviam estado a estudar em Inglaterra e no regresso trouxeram uma bola de “futebol” - jogo que na altura se estava a tornar muito popular naquele país. Há registos que indicam que o primeiro jogo de futebol em Portugal disputou-se a 22 de Janeiro de 1889 entre um grupo de jogadores Lisboetas e um grupo de jogadores ingleses com alguns portugueses também à mistura.

 

Em pouco anos o futebol conquistou imensos adeptos em Portugal, tornando-se o próprio Rei de então, D. Carlos um fã do jogo.


Fundação do Sport Lisboa - 28 de Fevereiro de 1904

CosmeDamião
Cosme Damião

Uma das associações que juntou grande número de fãs do futebol foi o Real Casa Pia. Este organizou e participou em vários jogos de futebol com equipas das redondezas, sobretudo de Cascais e Carcavelos e ajudou a difundir o futebol. Passou a ser comum encontrar pessoas, sobretudo jovens a jogar futebol nas ruas, sobretudo na zona de Belém de onde o Real Casa Pia estava situado.

Foi a partir de um grupo de ex-alunos da Casa Pia que surgiu a ideia de criar um clube e futebol, o Grupo Sport Lisboa que mais tarde viria a alterar o seu nome para Sport Lisboa e Benfica. A acta de criação do clube remonta a 28 de Fevereiro de 1904 e a respectiva reunião decorreu na Farmácia Franco que nos primeiros tempos foi também sede improvisada do clube. Nesta reunião estavam presentes 24 sócios; entre estes, encontrava-se Cosme Damião, na altura com 18 anos. Cosme Damião foi durante muito anos um jogador muito importante na equipa do Benfica, sendo a partir de certa altura igualmente capitão de equipa. Foi contudo a nível directivo que Damião mais se destacou. Embora nunca tivesse sido presidente, foi sempre uma pessoa extremamente activa dentro do clube e sempre presente nos momentos mais difíceis que o Benfica atravessou.

Fundadores.jpg
    Fundadores do Sport Lisboa - Escrito pela mão de
      Cosme Damião, o qual não se incluiu na lista.

Segundo a ordem que consta da acta da reunião, os sócios fundadores do Benfica foram os seguinte:

  • Abílio Meireles;
  • Amadeu Rocha;
  • António Rosa Rodrigues;
  • António Severino;
  • Cândido Rosa Rodrigues;
  • Carlos França;
  • Daniel Brito;
  • Eduardo Corga;
  • Franciso Calisto;
  • Francisco Reis;
  • João Inácio Gomes;
  • João Goulão;
  • Joaquim Almeida;
  • Joaquim Ribeiro;
  • Jorge Augusto de Sousa;
  • Jorge da Costa Afra;
  • José Linhares;
  • José Rosa Rodrigues;
  • Manuel Gourlade;
  • Manuel França;
  • Raul Empís;
  • Henrique Teixeira;
  • Vigílio Cunha;
  • Cosme Damião.

JoséRosaRodrigues.jpg
José Rosa Rodrigues
1º Presidente

De imediato se criou uma comissão administrativa constituída por:

        José Rosa Rodrigues - Presidente; 
        Daniel Santos Brito - Secretário; 
         Manuel Gourlade - Tesoureiro.

Esta foi a primeira direcção do Benfica.

 

Uma das primeiras questões a definir eram os símbolos do clube: equipamento, emblema e divisa. Ficou decidido que o clube alinharia de vermelho e branco “por serem estas [as cores] que melhor se fixariam na retina dos jogadores, nos ardores da luta”, segundo sugestão de Cruz Viegas.


Emblema Grupo Sport Lisboa
     Emblema do
    Grupo Sport Lisboa

Inicialmente as camisas do equipamento do Benfica eram aos quadrados vermelhos e brancos, contudo em 1905 passaram a ser unicamente encarnadas. O símbolo foi construído com base na imagem de uma bola de futebol, pois foi este o propósito da criação do clube; e de uma águia, simbolizando a elevação da dimensão do clube. Como divisa foi escolhida a frase em latim “E pluribus unum”, a qual tem sido traduzida como “Um por todos e todos por um” ou "de todos, um".

 

Nesta altura o clube jogava nas Terras do Desembargador e em terrenos livres da CP (Caminhos-de-Ferro de Portugal), ambos junto a Belém, onde é hoje a Praça do Império. Era preciso colmatar algumas necessidades básicas, como a compra de equipamentos, redes para as balizas e outros bens essenciais. Para tal o clube criou uma quota mensal no valor de 100 Reis. Contudo, tais valores não eram suficientes para acudir às despesas e em muitos casos foi o próprio Tesoureiro, Manuel Gourlade, que resolveu diversos problemas do clube, pondo parte do dinheiro em falta do seu bolso em prejuízo da sua vida pessoal.


Sport Lisboa - 1904/1905
Sport Lisboa - época 1904/1905

A estreia do clube, ainda que num simples jogo de treino deu-se a 1 de Janeiro de 1905, o qual foi disputado nas Salésias, em Belém contra o Campo de Ourique que terminou com uma vitória do Sport Lisboa por 1 – 0. Este acontecimento foi referenciado por diversos meios de comunicação social da altura o que é um indicador do crescente interesse da população pelo futebol.

A primeira competição em que a recém nascida equipa participou foi o Torneio “Viúva Alexandre Sena” e teve lugar em 1906. Esta foi organizada pela revista “Tiro e Sport” e teve a Participação do Sport Lisboa, do Lisbon Cricket, do Internacional e do Cruz Negra. Este torneio acabou por ser vencido pelo Lisbon Cricket.


           Início dos Campeonatos de Lisboa – época 1906/07

Na época 1906/1907 iniciou-se o “Campeonato de Lisboa”. Na primeira edição participaram o Sport Lisboa, o Carcavelos, o Lisbon Cricket, e o Internacional. O torneio foi ganho pelo Carcavelos, tendo o Sport Lisboa ficado em segundo lugar.

 

Alguns meses após a formação do Sport Lisboa, começaram a surgir problemas relacionados com o campo de jogo. A CP proibira a prática do futebol nas suas propriedades e os terrenos do Desembargador eram frequentemente utilizados para exercícios militares do Regimento de Cavalaria. Além do mais, sendo estes espaços não vedados, era frequente os transeuntes atravessarem-se no campo de futebol causando confusões com algum aparato.

Dados os problemas com a obtenção de um campo para jogar e constantes limitações financeiras, no início da época de 1906/1907 vários jogadores do Sport Lisboa “emigraram” para outro clube que estava a nascer no Campo Grande que oferecia melhores condições – o Sporting Clube de Portugal. Com o apoio financeiro do Visconde de Alvalade, o Sporting tinha um campo de futebol vedado, uma vivenda que servia como sede, um pavilhão de apoio aos desportistas e muitas outras regalias. Esta situação foi uma das primeiras causas da grandes rivalidade entre os dois clubes

Perante este difícil cenário, Manuel Gourlade, moveu uma activa campanha de angariação de fundos, o que lhe permitiu juntar 27 000 Reis e assim assegurar as necessidades financeiras imediatas do Sport Lisboa. Esta operação permitiu ao clube participar no Campeonato de Lisboa 1907/08.

Foi nesta competição que se realizou o primeiro jogo contra o Sporting, o primeiro dérbi. Este realizou-se no Campo da Quinta Nova em Carcavelos e terminou com a vitória do Sport Lisboa. Neste jogo, os jogadores do Sport Lisboa tiveram de jogar contra 8 antigos colegas de Equipa.

No final da competição o Sport Lisboa acabou no 3º lugar, a apenas 4 pontos do Sporting.

Este resultado, obtido quase só com jogadores de segunda categoria, ou equipa B, como se diz vulgarmente nos nossos dias, foi um factor de orgulho e um símbolo de resistência do clube às adversidades.

 

União com o Sport Clube de Benfica - 1908

Campo da Feiteira 1911
              Campo da Feiteira 1911: Benfica 2 - 0 Império

Com o passar do tempo, o Benfica ia crescendo, tanto em simpatizantes, como em número de sócios. Por outro lado faltava-lhe sobretudo um campo seguro, onde pudesse jogar o seu futebol sem perturbações externas.

 

A 26 de Julho de 1906 é fundado outro clube em Lisboa – o Sport Clube de Benfica.

Emblema Grupo Sport Benfica
   Emblema do
 Grupo Sport Benfica

Em 1908 este pequeno clube recém formado, do qual também são sócios alguns dos fundadores do Sport Lisboa, entre os quais Cosme Damião, é um clube dedicado a algumas modalidades, especialmente ao ciclismo. Contava com um grupo de apoiantes bem mais pequeno que o Sport Lisboa, no entanto tinha algo muito valioso - um campo de futebol, ainda que arrendado, o campo da Feiteira.

 

Emblema Sport Lisboa e Benfica - 1908
       Emblema do
  Sport Lisboa Benfica
          em 1908

Assim, em assembleia geral, o Sport Lisboa aprova a junção entre os dois clubes. Esta fusão foi protagonizada sobretudo por Cosme Damião e Felix Bermudes por parte do Sport Lisboa e por Luis Carlos Faria Leal e António Sobral, por parte do Sport Benfica.

 

 A partir desta data o clube passou a chamar-se Sport Lisboa e Benfica, tal como é conhecido nos dias de hoje. Apesar de esta ter sido uma data muito significativa na história do Benfica, é unânime dizer que o clube nasceu efectivamente em 1904; por um lado devido aos obstáculos que os então fundadores tiveram de ultrapassar para poder levar avante o sonho de ter um clube de futebol, como pelo facto de o Sport Benfica ser na altura um clube bem mais pequeno que o Sport Lisboa.

 

Além da mudança de nome, o Benfica alterou também o seu símbolo, sendo introduzida então uma roda de bicicleta, tal como se pode observar ainda hoje no emblema do Benfica.

Com esta absorção do Sport Benfica, o clube passou a ser também multidisciplinar, apostando em diversos desportos. Cosme Damião teve um papel muito importante na promoção das modalidades e sempre procurou espalhar a influência do Benfica muito para além de Lisboa.


Primeiros jogos Internacionais

Álvaro Gaspar
          Álvaro Gaspar jogador do Benfica

Na época de 1911/12 deu-se o primeiro contacto do Benfica com o futebol estrangeiro. O primeiro confronto internacional do Benfica ocorreu em Lisboa contra a equipa do Stade Bordelais Université de Bordéus, jogo que acabaria por perder por 4–2. Nessa época o Benfica deslocou-se à Corunha para disputar três encontros com o Real Clube da Corunha. Destes o Benfica venceu um (1–0) e perdeu dois (2 –0 e 2–1).

Na época seguinte, no princípio de 1913 o Benfica recebeu o Real Madrid, alcançando uma vitória esmagadora por 7–0. É contudo de referir que o Real Madrid não se apresentou em Lisboa na sua máxima força, tendo alguns dos seus jogares chave ficado em Madrid.

Nesse ano, a selecção de Futebol de Lisboa, contando com sete jogadores do Benfica, fez uma digressão pela América do Sul. Aí os jogadores Lisboetas tiveram pela primeira vez a oportunidade de jogar com equipas de outro continente.

Em Abril de 1914 o Benfica jogou com a forte equipa inglesa dos Ealing Football Club e conseguiu uma significativa vitória por 1–0. Esta era a primeira vez que o Benfica derrotava uma equipa inglesa de renome.

 

Novos problemas com o Campo de jogos

Mais cedo do que seria de prever o clube voltou a ter problemas com o Campo de jogos. O proprietário do Campo da Feiteira, ao qual o Benfica arrendava então o campo pediu uma atualização da renda, sendo o novo valor 20 vezes superior ao anterior. Isto obrigou o Benfica a abandonar o local, indo jogar durante quatro anos para a zona de Alcântara.

 

Em 1913, o Clube instalou-se num campo também arrendado em Sete-Rios. Uma vez mais os apoiantes do clube investiram muitas horas de trabalho e dinheiro para pôr o terreno em condições para a prática do futebol. O jogo inaugural do recinto foi marcado por uma vitória por 4–0 sobre o seu já então rival Sporting. No entanto passados poucos anos o clube viu-se uma vez mais sob a ameaça de um aumento muito significativo do valor da renda, tendo novamente de tratar de encontrar um novo “poiso”.

 

Dadas as dificuldades logísticas relacionadas com a obtenção de um campo onde pudessem jogar, o Sport Lisboa e Benfica, em 1916 une-se uma vez mais a um outro clube – o Clube Desportos de Benfica. O nome do clube permaneceu inalterado e os jogos passaram a ser disputados num terreno junto à Avenida Gomes Pereira em Benfica. Além do campo de jogos, o Benfica instalou também aí a secretaria do clube e a prática de outras modalidades para além do futebol.

O novo campo de futebol foi inaugurado a 11 de Novembro de 1917, tendo o jogo inaugural sido uma vez mais contra o Sporting; o Benfica venceu-o por 1–0.


Benfica, um clube multidisciplinar

Francisco Lázaro
    Francisco Lázaro

O Benfica continuou a aumentar progressivamente o seu número de sócios, adeptos e desportistas em várias modalidades, com especial enfoque no ciclismo e no atletismo. Alguns destes participaram nos jogos Olímpicos de Estocolmo em 1912, como foi o caso de Germano de Vasconcelos (nos 400 metros) e Augusto Cabeça Ramos (no salto à vara).

Contudo o desportista que ficou mais marcadamente associado à participação portuguesa nos jogos Olímpicos de Estocolmo foi o maratonista do Benfica Franscisco Lázaro. Lázaro morreu de morte súbita a 15 de Julho de 1912 durante a maratona dos jogos de 1912. Esta situação causou grande consternação entre toda a população portuguesa, e também estrangeira, que seguia de perto as competições.

Em 1913 é criado o primeiro jornal de um clube em Portugal - o Sport Lisboa, que mais tarde passou a chamar-se Sport de Lisboa.

Em 1916, com a mudança das instalações para a Avenida Gomes Pereira, o clube passou a ter melhores condições para a prática de outras modalidades para além do futebol. Sofreu particular desenvolvimento o ténis, a ginástica, a natação, o pólo aquático e sobretudo o hóquei em patins. Foi neste local, onde se iniciou o hóquei em patins em Portugal.

 

Constante deserção de jogadores para outros Clubes

 

Dados os problemas com que o Benfica se teve de debater nos primeiros anos da sua história, a deserção de jogadores do clube foi uma constante. Em diversas situações, jogadores “formados” no Benfica decidiram mudar-se para outros clubes, em especial para o Sporting, com quem o Benfica celebrara um “acordo de amizade”, o qual incluía que qualquer um dos clubes não “tentaria” jogadores do outro para vir jogar com as suas cores. Isto foi constantemente quebrado pelo Sporting e este é um dos primeiros factores que levaram à criação de uma grande rivalidade entre Benfica e Sporting.

Por outro lado, com as constantes mudanças de residência do clube, o Benfica acabou por se afastar geograficamente das suas origens – Belém. Isto criou um “vazio futebolístico” na zona, que levou à criação de dois novos clubes: o Clube de Futebol "Os Belenenses" em 1919 e o Casa Pia Atlético Clube em 1920. Desta forma, o Belenenses passou a contar na sua equipa titular com 8 antigos jogadores do Benfica e o Casa Pia com 4. Estas saídas foram contudo recebidas por parte dos benfiquistas com naturalidade, uma vez que os jogadores em causa tinham as suas origens nas zonas dos clubes recém formados. As relações continuaram a ser muitos amistosas entre estes.

 

Estreia da Selecção Nacional de Futebol

Com o florescimento de clubes de futebol em Portugal era inevitável a formação de uma formação nacional de futebol. A selecção Portuguesa de futebol teve o seu primeiro jogo a 18 de Dezembro de 1921 contra a Espanha. O jogo disputou-se no Campo do Atlético de Madrid e Portugal perdeu por 3–1. A Selecção Nacional contou então com 3 jogadores do Benfica. A primeira vitória da selecção nacional de futebol, só viria a acontecer 4 anos mais tarde, a 18 de Junho de 1925 contra a Itália (1 -0), contando então a seleção com dois jogadores do Benfica.

 

Em busca de um campo de jogos próprio

Ao instalar-se na Avenida Gomes Pereira, o Benfica passou a dispor de um pouco mais de espaço e condições. Contudo o problema era o mesmo – o campo de jogo não lhe pertencia, estando portanto dependente das vicissitudes do senhorio.

Estádio das Amoreiras.JPG
                               Estádio das Amoreiras

A partir de então começou-se a pensar qual seria a melhor forma de conseguir um campo de futebol próprio. Neste projecto empenharam-se especialmente Cosme Damião, Bento Mântua (presidente do clube entre 1917 e 1926) e a respectiva direcção, a qual foi praticamente a mesma durante estes anos. Deste modo, e com o constante aumento do número de sócios, foi pedido um empréstimo no valor de 200 contos à Caixa Geral de Depósitos. Com este valor e o restante recolhido entre quotas e outras receitas, o Benfica comprou um terreno nas Amoreiras, no qual construiu com a ajuda dos inúmeros apoiantes o primeiro campo de futebol, do qual era dono.

 

O Estádio das Amoreiras foi inaugurado a 13 de Dezembro de 1925 num ambiente de festa com 15 000 adeptos nas bancadas. No jogo de apresentação do Estádio o Benfica jogou contra o Casa Pia e acabou por perder por 3–1.

A compra e construção de um estádio foi uma operação arriscada que pôs o clube debaixo de grandes dívidas e sem margem de manobra para fazer outros investimentos, nomeadamente a nível desportivo.

Ao mesmo tempo, e em parte também devido ao esforço da direcção em levar avante o projecto do estádio próprio, o clube teve um declínio a nível desportivo no futebol. O Benfica esteve sem ganhar o Campeonato de Lisboa entre 1920 e 1929, o que suscitou grandes críticas dentro do clube em relação ao rumo que este estava tomar. Surgiram criticas dentro da própria direcção do clube e houve uma clara divisão em relação à direcção que o clube devia seguir. Bento Mântua e Cosme Damião defendiam a consolidação orçamental e o amadorismo do futebol. Por outro lado, Alfredo Ávila de Melo, Vitor Gonçalves e António Ribeiro dos Reis eram a favor de uma “pré profissionalização do futebol” (inconscientemente, uma vez que tal termo estava muito longe de aparecer) , em que os jogadores deveriam ser ajudados financeiramente, o que já era prática comum noutro clubes de Lisboa.

 

A 5 de Agosto de 1925, Cosme Damião foi eleito presidente do Benfica, contudo acabou por recusar o cargo dada a completa oposição de ideias dos restantes elementos da Direcção. Desta Forma, passados vinte dias, foi realizada nova Assembleia, a qual ditou a eleição de Alfredo Ávila Melo como presidente.

Cosme Damião deixou então de estar no centro de decisão do clube, contudo manteve-se para o resto da sua vida ligado a este. Anos mais tarde veio ainda a exercer o cargo de presidente da Assembleia Geral entre 1931 e 1935.

Apesar de se ter afastado em rotura com outros elementos da Direcção do Benfica, é unânime dizer que Cosme Damião foi a figura mais importante do nascimento e desenvolvimento do Benfica.

 

Benfica – Aparecimento de novas Modalidades

José Maria Nicolau
           José Maria Nicolau

Nas primeiras décadas de vida do Benfica, o número de modalidades e de atletas aumentou imenso. Em 1931 o Benfica tinha 420 atletas nas mais diversas modalidades.

Alfredo Luís Piedade foi uma grande figura do ciclismo, tendo-se destacando no “Raid Paris – Lisboa”. Um pouco mais tarde apareceu também José Maria Nicolau que venceu duas vezes a volta a Portugal em bicicleta (1931 e 1934).

Em 1927, pelas mãos de Rebelo de Almeida e Ludolphe Bravo foi introduzido o basquetebol no Benfica, modalidade que haveria de dar grandes alegrias aos benfiquistas.

Em 1929 a Federação Portuguesa de Hóquei em Patins viu-se impossibilitada de avaliar quais os melhores jogadores a nível nacional. Assim, e com o risco de Portugal não participar no Campeonato Europeu desse ano, a federação delegou na equipa do Benfica, a responsabilidade de representar o País. Assim foi e a selecção de Portugal/Equipa do Benfica ficou em 4º lugar a par da Suíça. A selecção inglesa venceu a competição nesse ano.

O râguebi foi introduzido em Portugal em 1924 por Pedro Gomes. Este era um antigo jogador e benfiquista ferrenho e logo tratou de que a modalidade fosse iniciada no clube.

Em 1931 foi introduzido também o andebol no Benfica tendo para isso contribuído sobretudo Carlos Garcia Lopes e Vasco dos Santos. O primeiro campeonato Nacional de andebol apenas se realizou em 1938 e teve de se esperar até 1962 para se assistir à primeira vitória do Benfica na prova.

O atletismo tinha também cada vez mais desportistas. Aqui destacava-se Manuel Dias que obteve vários recordes nacionais. Obteve também grandes resultados a nível internacional, como foi o caso da Maratona de Londres onde conquistou o segundo lugar.

Em 1934 apareceu também algo de novo no clube – a primeira equipa feminina – a equipa de atletismo; desta faziam parte: Ilda Figueiredo, Maria de Lurdes Barnabé, Florinda Nunes, Deolinda Chupelo, Florinda Oliveira e Judite Nunes. Foram criadas também equipas femininas no basquetebol, natação e patinagem.

 

Como homenagem aos serviços prestados pelo Benfica em prol do desenvolvimento cultural e desportivo de Lisboa e do País, o Governo atribuiu em 1932 o grau de Comendador da ordem de Cristo ao Benfica.

 

Década de 30 - Regresso aos sucessos no futebol

Terminados os anos 20 do século passado, nos quais o clube fez um “jejum” de títulos no futebol, o Benfica regressou aos títulos na época 1929 / 30, vencendo o Campeonato de Portugal, prova que estava no seu início e daria mais tarde origem à Taça de Portugal, regendo-se mais ou menos segundo os moldes de como esta é disputada hoje em dia. A final foi jogada contra o Barreirense e o resultados final foi de 31. No ano seguinte o Benfica fez o bis, vencendo desta vez na final o Porto por 3–0.

 

Em 1934 inicia-se o Campeonato Nacional de Futebol, na altura sobe a sigla de “Primeira Liga Experimental”. Essa primeira edição foi vencida pelo Porto, contudo os três seguinte títulos foram para o Benfica (1935/36, 1936/37,1937/38). A década de 30 foi marcada pela aposta do clube em treinadores estrangeiros, nomeadamente vindos de países onde o futebol estava mais desenvolvido. Arthur John e Lippo Hertzka foram alguns dos treinadores estrangeiros que passaram pelo comando técnico do clube. Este período foi marcado por algumas goleadas cabais aos mais directo adversários: 5–1 ao Sporting, 8–2 ao Boavista, 7–0 ao Porto. 

Auto-Estrada Lisboa-Jamor, o fim do Estádio das Amoreiras.

Depois de vários anos de luta pela aquisição de um estádio próprio com boas condições, o problema parecia estar resolvido com a aquisição por parte do Benfica do campo das Amoreiras e construção do respectivo estádio. Contudo o Benfica voltou novamente a "ver-se a braços" com a falta de um terreno onde jogar bem mais cedo do que era suposto pensar.

 

Em meados dos anos 30, começou a ser projectada uma auto-estrada para ligar Lisboa ao Estádio Nacional no Jamor. Depois de avaliadas todas as possibilidades, o governo acabou por escolher uma opção na qual a estrada passava pelo Campo das Amoreira, obrigando à expropriação deste. Este foi "um balde de água fria" no seio de clube, o qual ao longo de 15 anos tinha feito investimentos significativos nas infraestruturas do estádio. Encetaram-se então as negociações com o governo e a Câmara de Lisboa para decidir como o clube haveria de ser indemnizado e sobretudo, que alternativas teria como campo de jogos. Havia várias possibilidades, mas todas elas eram más. As duas mais fortes opões eram Monsanto e o Campo Grande. Construir o novo estádio em Monsanto tinha o problema de ser uma zona afastada e de difícil acesso; Por outro lado, o Campo Grande tinha o problema de ser a zona do principal rival do Benfica, o Sporting, o que causava desconforto entre os adeptos. Assim, após longa discussão, a Câmara de Lisboa indemnizou o Benfica em 800 contos (uma fortuna naquela época) pela aquisição do terreno. Ficou então acordado que o Benfica passaria a jogar no Campo Grande a titulo provisório, pagando para tal uma renda mensal de 600 escudos. Sendo esta, uma vez mais, uma opção transitória, não se fez nenhum investimento significativo no estádio. Para o tornar operacional, isto é, construção de bancadas e infraestruturas adjacentes foram utilizados sobretudo os materiais do estádio antigo.

O jogo de despedida do Estádio das Amoreiras foi realizado contra o Barreirence a 23/6/40, o qual o Benfica venceu por 5–2. O jogo inaugural do Estádio do Campo Grande foi jogado a 5 /10 /40 contra o Sporting e também aí o Benfica saiu vitorioso, desta vez por 3–2. Entre este período de tempo, o Benfica teve de jogar em campos alternativos, nomeadamente no campo das Salésias e do Lumiar. Estas constantes trocas fizeram-se sentir também a nível desportivo, não conseguindo o Benfica vencer nada na época 1940/1941.

Na época seguinte, já com as mudanças feitas e a situação estabilizada, o Benfica venceu o Campeonato e a Taça de Portugal. Esta foi a primeira dobradinha da história do Benfica. 

Expansão do Benfica e Reconhecimento Internacional

Em 1948 o Benfica atingiu os 15 000 sócios. A afluência era tão grande que obrigou o clube a impor restrições na admissão de sócios, uma vez que o modesto estádio do Campo Grande não possuia condições para albergar todas as pessoas que queriam assistir aos jogos. Por esta altura o clube tinha 789 atletas dispersos por 18 modalidades. Entretanto, o Benfica tinha já 79 delegações e filiais espalhadas por todo o Portugal continental e também pelas colónias.

 

Em 1942 o jornal “Sport Lisboa” passou a intitular-se “O Benfica” e em 1947 foi passou a ir para o ar o programa de rádio “Voz Benfica”.

A equipa do Benfica começava também a afirmar-se a nível internacional, batendo-se de igual para igual com algumas das melhores equipas da Europa. A 4 de maio de 1949, num jogo amigável, o Benfica recebeu e venceu por 4-3 a equipa do Torino, a qual era a tetra campeã de Itália na altura. Esta vitória esteve no entanto ligada a uma das maiores tragédias de sempre da história do futebol.

 

Na viagem de regresso para Itália, o avião que transportava os jogadores do Torino despenhou-se nos Alpes italianos, não havendo sobreviventes. Este acidente teve um impacto profundo no mundo do futebol e na opinião pública sobre a segurança da aviação civil. Nos funerais dos jogadores compareceram 500.000 pessoas, e também em Lisboa houve grandes manifestações de pesar em frente à embaixada de Itália. Faltavam 4 jogos para o fim do campeonato de Itália, e o Torino teve de alinhar com a sua selecção de Juniores. Como manifestação de respeito e pesar, as formações adversária alinharam também com as equipas de Juniores e o Torino conseguiu sagrar-se penta campeão de Itália. Desde então só por uma vez o Torino conseguiu voltar a vencer o Cálcio em 1976.

 

Rogério com a Taça Latina
       Rogério com a Taça Latina

Na época seguinte a este trágico acidente, em 1949/50 o Benfica sagrou-se "Campeão" e foi representar Portugal na Taça Latina – competição que reunia as 4 melhores equipas dos países do sul da Europa: Portugal, Espanha, França e Itália. Esta Taça foi a primeira competição internacional oficial de clubes, ideia que mais tarde viria a dar origem à Liga dos Campeões. Participaram o Atlético de Madrid, o Girondins de Bordéus, a Lázio de Roma e o Benfica. A competição foi disputada no estádio Nacional no Jamor. Depois de afastar a Lázio, o Benfica defrontou a equipa de Bordéus. Após um empate a 3 bolas no primeiro jogo, o Benfica derrotou na finalíssima os franceses por 2 -1 após 145 minutos de jogo.

A vitória nesta competição teve um tão grande impacto, que proporcionou ao dirigentes do Benfica poderem organizar uma digressão de divulgação do Benfica a Angola, Moçambique e outros Países, aumentando ainda mais a projecção do clube.

Sport Lisboa e Benfica Vence Taça Latina em 1949/50
Benfica - vencedor da Taça Latina 1949/50.
Jogadores: Corona, Arséno, Julinho, Rogério e Rosário; Moreira, Felix, Fernandes, Contreiras, José da Costa, Jacinto e Bastos. 
 

Estádio da Luz

Aquando a expropriação do campo das Amoreiras, o estado e a câmara, comprometeram-se a encontrar uma solução para o campo do Benfica. O estádio do Campo Grande era apenas uma solução provisória, contudo acabou por ser utilizado durante mais de uma década.

 

Apenas no fim da década de 40 a Câmara de Lisboa conseguiu encontrar uma solução adequada, expropriando uns terrenos entre Carnide e Benfica.

A 14 de Junho de 1953 iniciou-se a construção do novo Estádio do Benfica, que ficou a cargo da construtora Alves Ribeiro.

A construção do novo estádio foi uma obra de grande esforço, não tanto pelo desafio de engenharia, mas pelo grande esforço financeiro que exigia. Um pouco por todo o lado, surgiam ideias para ajudar a financiar a construção do novo estádio: venda de rifas, espectáculos, etc ...

 

Estádio da Luz em 1958

 

Eram comuns as romarias à zona do novo estádio para ver como íam avançando as obras. Muitas pessoas íam lá também para ajudar e trabalhar voluntariamente por algumas horas.

                                                                                                                                                                    

O estádio, designado então Estádio da Luz foi inaugurado a 1 de Dezembro de 1954 num jogo amigável contra o Porto, no qual o Benfica perdeu por 3–1.

Foi também no ano de inauguração do Estádio da Luz, que o Benfica adquiriu o seu primeiro autocarro para transportar a equipa. Era, á época, um autêntico veiculo de luxo, incluía bancos reclináveis, sistemas de som, mini-cozinha e casa de banho.

 

Benfica – Campeão da Europa 

Em 1954, pelas mãos do então presidente Joaquim Ferreira Bogalho, chega ao Benfica o treinador brasileiro Otto Glória.

Otto Gloria veio revolucionar o método de trabalho na luz. Definiu um largo conjunto de regras de treino e postura. Ao mesmo tempo foi também criado o “Lar do Jogador”.

 

O Lar do Jogador era uma grande vivenda em Benfica, onde os jogadores de futebol do Benfica viviam. Nesta casa trabalhavam 7 funcionários de equipamentos, 4 lavadeiras, e 4 cozinheiros. Tudo era preparado ao detalhe, sendo as ementas definidas pelo departamento do futebol. Também o regulamento do Lar do Jogador era bastante rígido, tendo os atletas tinham certas horas em que não se podiam ausentar, nomeadamente durante a noite. Por esta altura o Benfica era já uma autêntica empresa, onde trabalhavam 330 pessoas.

O Benfica apostou então bastante no recrutamento de jogadores de origem africana, foi o caso de Mário Coluna e Eusébio. Apostou também forte nas camadas jovens, o que é evidente no facto do Benfica ter ganho 7 vezes o título de Juniores entre os anos de 55 e 63.

 

A década de 50 foi dominada quase por completo pelo Sporting com os seus 5 violinos, contudo, tal como em tudo na vida, o esforço e empenho leva sempre muito tempo a ser reconhecido, e esta melhoria ao nível da organização que o Benfica operou na década de 50 acabou por dar os seu frutos na década seguinte.

Na época 1955/56 inicia-se a Taça dos Clubes Campeões Europeus, sendo as 5 primeiras edições da prova vencidas pelo Real Madrid. O Benfica estreou-se na competição na época 1957/58, não tendo ido além da primeira eliminatória.

Entretanto, o Benfica foi Campeão Nacional em 1959/60 e coube-lhe representar o país na Taça dos Clubes Campeões na época seguinte. O húngaro Bela Guttmann, tinha então em 1959 substituído Otto Glória no comando técnico do Benfica. Bela Guttman era um grande conhecedor de futebol e muito bom na preparação psicológica dos jogadores.

 

José Águas ergue Taça dos Clubes Campeões Europeus
      José Águas ergue Taça dos Campeões Europeus

Era com entusiasmo que o Benfica voltava a participar na Taça do Campeões. Contudo poucos acreditavam que o Benfica pudesse chegar longe na prova ou mesmo vencê-la; poucos excepto o próprio Bela Guttmann, que fez questão de incluir um prémio extra no seu contrato, caso o clube vence-se a prova.

A 5 de Outubro de 1960 é inaugurado o terceiro anel do estádio da Luz, um sonho que já vinha de longa data. O estádio passava agora a contar com uma lotação de 70 000 pessoas. A inauguração veio bem a tempo do regresso do Benfica à Taça do Clubes Campeões Europeus, depois da curta experiência de 1958.

 

O Benfica estreou-se contra o Hearts da Escócia. Foi a primeira vez que uma equipa portuguesa passava a primeira eliminatória da Taça dos Clubes Campeões, depois cilindrou o Ujpest da Hungria, de seguida foi a vez do Ahrus da Dinamarca e do Rapid de Viena caírem aos pés da equipa encarnada. O Benfica estava então na final, a qual ia ser dispostada contra o Barcelona, que entretanto havia eliminado o então penta campeão da competição Real Madrid.

 

O jogo foi agendado para 31 de Maio de 1961 em Berna, na Suíça. Para além da equipa, viajaram também para a Suíça cerca de 2000 adeptos, aos quais se juntaram milhares de emigrantes portugueses que entretanto também já lá viviam. O estádio tinha capacidade para 28 000 espectadores, uma insignificância, quando comparado com o estádio da Luz.

O Benfica alinhou com Costa Pereira, Mário João, Ângelo, Neto, Germano, Cruz, José Augusto, Santana, Águas, Coluna e Cavém. Após um jogo muito disputado o Benfica acabou por vencer por 3–2, sagrando-se então pela primeira vez Campeão Europeu.

À chegada a Lisboa, o clube foi recebido por uma multidão em festa que esperava a equipa no Aeroporto Internacional de Lisboa. Mais tarde a equipa foi também distinguida pelo governo, recebendo a medalha de Mérito Desportivo. 

Benfica Bicampeão Europeu

O Benfica atingiu em 1961 o ponto mais alto do futebol europeu por clubes. Mas a hegemonia do clube não se fazia sentir apenas no futebol. Nesse ano o Benfica atingiu o 55 000 sócios e tinha 26 modalidades ativas.

 

Taça Campeões Europeu - chegada a Lisboa
            Chegada Taça dos Campeões Europeus a Lisboa

Na época seguinte, e já a contar com Eusébio nas suas fileiras, o Benfica conseguiu chegar novamente à final da Taça das dos Campeões Europeus. Para tal afastou o Áustria de Viena, o Nurenberga da Alemanha e o campeão de Inglaterra, o Tottenham.

Na final, marcada para 2 de Maio de 1962 em Amesterdão, o Benfica tinha pela frente o bem conhecido Real Madrid. O Olímpico de Amesterdão tinha uma capacidade de 70 000 espectadores e tal como seria de esperar estava repleto e com muitos portugueses nas bancadas.

 

O Benfica venceu o Real Madrid por 5–3 tornando-se bicampeão europeu, naquela que foi considerada a mais bem disputada final da Taça até então. O Benfica alinhou com Costa Pereira, Mário João, Ângelo, Cavém, Germano, Cruz, José Augusto, Eusébio, Águas, Coluna e Simões.

 

Ao vencedor da Taça do Clubes Campeões Europeus cabia a tarefa de ir disputar a Taça Intercontinental, que era jogada entre a melhor equipa da Europa e da América do Sul daquela época. Em ambas o Benfica não foi capaz de impor o seu futebol ao futebol sul americano perdendo com o Peñarol em 61 e com o Santos de Pelé em 62. 

 

O pós Berna e Amesterdão

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                     Eusébio na final de Wembley - 1963

Após se sagrar bicampeão europeu, o Benfica partia para a época 1962/63 à procura do tri. Nessa época, agora treinado por Fernando Riera, pela terceira vez consecutiva, o Benfica conseguiu chegar à final após eliminar o Norrköping da Suécia, o Dukla da Checoslováquia e o Feyenoord da Holanda. A final seria disputada frente aos italianos do AC Milan a 22 de Maio de 1963, no estádio inglês de Wembley em Londres. Eusébio marcou no primeiro tempo, mas os italianos deram a volta ao marcador no segundo tempo. O jogo terminou com a vitória do Milão por 2 – 1.

 

Na época seguinte, em 1963/4 o Benfica eliminado logo na primeira eliminatória pelo Borrussia de Dortmund. Contudo em 1964/65 o Benfica regressou ao seu estatuto de grande da Europa e voltou conseguir atingir a final da Taça do Campeões Europeus. Sob o comando de Eleck Schwartz, o Benfica elimina entre outros o Real de Madrid até alcançar a final. A tarefa era contudo mais complicada do que em outras ocasiões. A final ía ser jogada San Siro, Milão, precisamente a casa do adversário contra quem teria de disputar a final, o Inter the Milão. No jogo disputado a 24 de Fevereiro de 1965 o Benfica teve vários percalços, incluindo algumas lesões e perdeu o jogo por 1–0.

Sport Lisboa - 1904/1905
Adeptos do Benfica acompanham pela televisão o jogo da final da Taça dos Campeões em San Siro.
 

Apesar do Benfica “voltar a morrer na praia”, 1965 foi um ano marcante para Eusébio que recebeu a Bola de Ouro, atribuída pela France Football ao melhor jogador europeu do Ano.

 

Perante o novo desaire na final da Taça dos Campeões Europeus, a Direcção do Benfica decidiu rescindir contrato com Schwartz e contratar novamente Bela Guttmann. Contudo a equipa era quase a mesma que há 4 anos atrás tinha ganho a Taça dos campeões e já não tinho a mesma força de outros tempos. Ao fim de algum tempo Bela Guttmann acabou também por ser despedido. Para o seu lugar foi contratado, novamente, Fernando Riera que ao fim de alguns meses também saiu por desentendimento com os dirigentes do clube. 

Mundial de 66 - o ponto mais alto do Futebol Português

A época de 65/66 foi de muito má memória para o Benfica, começando com um trágico acidente que vitimou o então jovem jogador do Benfica Luciano. Numa sessão de hidro-massagem nas instalações do clube deu-se um curto circuito e Luciano morreu electrocutado. Foi grande a manifestação de pesar manifestada pelos adeptos e foi uma tragédia noticiada um pouco por todo o mundo.

Essa época foi um contra senso para o Benfica. Por um lado o Benfica não conseguiu vencer qualquer competição nessa época. Por outro, a Selecção Nacional que se qualificara para ir jogar o campeonato do mundo em 1966 era maioritariamente composta por jogadores do Benfica e teve a melhor prestação de sempre da história. Do Benfica, a selecção portuguesa contava com António Simões, Cavém, Costa Pereira, Fernando Cruz, Germano Figueiredo, José Augusto, José Torres, Mário Coluna, Raul Machado e Eusébio. A equipa portuguesa chegou às meias finais eliminando a Hungria (3 – 1), a Bulgária (3 – 0), o Brasil (3 – 1) e a Coreia do Norte (5 – 3), depois de estar a perder por 3 – 0. No jogo das meias finais, Portugal tinha pela frente a anfitriã Inglaterra, a qual acabou por levar a melhor sobre a equipa das quinas vencendo por 2–1. Na disputa dos 3ºs e 4º lugar Portugal defrontou a U.R.S.S., e venceu por 2–1 alcançando o 3º lugar na prova. 

Regresso à final da Taça dos Campeões Europeus

Em 1967/68, com o regresso de Otto Glória ao lugar de treinador, o Benfica conseguiu regressar ao palco maior da Europa, chegando novamente à final da Taça do Campeões. No caminho até à final, o Benfica eliminou o Glentoran da Irlanda, o Saint Étinne de França, o Vasas de Budapeste da Hungria e a Juventus de Itália. O Benfica tinha agora pela frente o Manchester United. O Benfica ía, mais uma vez, jogar uma final europeia contra uma equipa que jogava em casa ou quase. O encontro seria jogado em Londres e embora Manchester fique a 500 km da capital, todo o publico inglês estava a torcer pela equipa do seu país. O encontro foi disputado mais uma vez no estádio de Wembley que nunca havia trazido boas memórias para as cores portuguesas. E mais uma vez a equipa portuguesa não esteve feliz. Após um empate a uma bola no tempo regulamentar, a equipa inglesa marcou 3 golos no prolongamento sagrando-se então, pela primeira vez campeã de Europa.

 

Anos 60 e 70

Jimmy Hagan
Jimmy Hagan - Campeão Nacional 71/72

Após a final de Wembley, o melhor que o Benfica conseguiu a nível internacional nos anos vindouros foi chegar às meias-final da Taça do Campeões Europeus, em 1971/72, onde foi eliminado pelo Ajax da Holanda. Na altura o Benfica era comandado pelo treinador inglês Jimmy Hagan.

Em 1972/1973, Eusébio voltou a ganhar a bota de ouro. Eusébio “arrumou as botas” dois anos depois em 1975, após ter jogados uns tempos no Beira-Mar e em duas equipas nos Estados Unidos na América. Na sua carreira, Eusébio marcou 733 golos em jogos oficiais e é considerado o melhor jogador português de todos os tempos. Pelo valor acrescido que este brilhante jogador trouxe para o Benfica, o clube decidiu edificar uma estátua em sua homenagem em frente ao Estádio da Luz.

Eusébio - Duas Bolas de Ouro
         Eusébio com as suas duas Bolas de Ouro


A nível nacional, as décadas de 60 e 70 foram de grande domínio do Benfica ganhando 13º Campeonatos e 5 Taças de Portugal. Neste anos o Benfica conseguiu também bons resultados noutras modalidades, em especial no hóquei em patins e no Basquetebol.

 

Reestruturações dos Anos 80

 

No início dos anos 80, foi contratado como treinador Sven Goran Erikson. Este em 1982/83 levou o Benfica à final da Taça Uefa, onde perdeu com a equipa belga do Anderlecht.

 

Em 1982 o Benfica contava com 2704 atletas distribuídos por 25 modalidades. Nos jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984, o atleta do Benfica António Letão participou nas prova dos 5000 metros e alcançou a medalha de Bronze.

 

Em 1984, a selecção portuguesa chegou às meias finais do Campeonato na Europa onde foi eliminada por 3–2 pela França. Também aí a selecção nacional era fortemente composta por jogadores da equipa do Benfica. Eram eles: Bento, Bastos Lopes, Álvaro, Veloso, Diamantino, Chalana, Carlos Manuel e Nené.

 

Nos anos 80 o Benfica procedeu a algumas reestruturações a nível desportivo e de infraestruturas. Entre outras coisas ocorreu a permuta de terrenos da Luz. Desde quase o princípio do Século, parte das modalidades do Benfica para além do futebol permaneciam alojadas na Avenida Gomes Pereira . Em 1981 deu-se então a permuta desses terrenos, por outros juntos ao estádio da Luz, o que permitiu trazer para mais perto do estádio de futebol outras modalidades que estavam mais dispersas.

Em 1985 o Estádio da Luz sofreu importantes remodelações que incluíram a abertura do terceiro anel, que permitiu ao clube passar a poder receber 120 000 espetadores, a criação do pavilhão polidesportivo Borges Coutinho e a construção de 14 ginásios para as várias modalidades. Foi também modernizada a iluminação, o museu, as salas de troféus e a sala de imprensa. 

O Regresso à final da Taça dos Campeões Europeus

Toni e Eriksson
    Eriksson e Toni (à esquerda) no banco do Benfica

Precisamente 20 anos depois da Final de Wembley, o Benfica consegue repetir o feito e atinge a final da Liga dos Campeões. Após eliminar o Partizan de Tirana da Albânia, o Aahrus da Dinamarca, o Anderlecht da Bélgica e o Steaua de Bucareste. o Benfica apresenta-se a 26 de Maio de 1988 em Estugarda para defrontar o PSV Eindhoven. O jogo foi em geral pobre com ambas as equipas a arriscarem muito pouco. O 0–0 manteve-se até final e o campeão seria decidido através da marcação de grandes penalidades. No penalti decisivo Veloso rematou fraco e permitiu a defesa do Guarda Redes do PSV.

 

Duas épocas depois do sucedido, em 1989/90 e já com o regressado Sven Goran Eriksson ao comando da equipa, o Benfica chegou pela 7ª vez na sua história à final da Liga do Campeões. Pelo Caminho o Benfica eliminou o Derry City da Irlanda do Norte, o Hannover da Alemanha, o Dniepr da Bielorrússia e o Marselha de França. Na final o Benfica tinha uma vez mais pela frente o Milão. No jogo disputado em Viena de Áustria, o Milão levou a melhor vencendo por 1-0. O Benfica é assim desde então, a equipa com mais finais de Liga dos Campeões perdidas a par da Juventus de Itália. 

Anos 90, o princípio de uma crise prolongada

No início dos anos 90 o Benfica começou a atravessar uma séria crise financeira. Isso levou a vários problemas, sendo os mais visíveis a rescisão dos jogadores Paulo Sousa, Pacheco e João Pinto devido a ordenados em atraso. Os dois primeiros foram jogar para o Sporting. Quanto a João Pinto reconsiderou, mantendo-se no clube. Estranhamente e contra as previsões, na época seguinte em 1993/94 o Benfica fez uma época brilhante, tendo sido Campeão Nacional após uma magnifica vitória em Alvalade por 6–3, e também conseguiu alcançar as meias finais da Taça das Taças depois de um empolgante jogo em Leverkusen onde o Benfica conseguiu superar o Bayern local com uma empate a 4 golos.

 

Apesar destes resultados, o presidente do Benfica, Manuel Damásio, não ficou satisfeito e despediu o então treinador Toni.

 

Benfica - 1993/1994
         Sport Lisboa e Benfica - época 1993/1994

 

Daí para a frente o Benfica entrou numa verdadeira roda viva de treinadores e jogadores que se sucediam uns aos outros sem conseguir vingar. O insucesso desportivo associava-se também aos problemas financeiros que entretanto não haviam melhorado.

Em assembleia geral, 1997, o Relatório e Contas do Clube foi rejeitado, algo nunca visto até então na história do clube e o presidente Manuel Damásio apresentou demissão. Entrou assim em cena o novo presidente João Vale e Azevedo. O seu mandato, nada de bom veio a acrescentar ao Benfica, a nível desportivo. Mais tarde, este, após perder as eleição de 2000 para Manuel Vilarinho, veio também a ser acusado e condenado por diversos crimes económicos. 

Novo Estádio da Luz

  

Em 2000 Portugal foi escolhido pela UEFA para organizar o "Euro2004" de futebol. Na candidatura eram apresentados 10 estádios, incluindo o do Benfica. Era portanto preciso decidir entre requalificar o antigo estádio da Luz ou construir um novo. Após grande controvérsia, a segunda foi a opção escolhida.

 

O antigo estádio da Luz fez a sua despedida ao público no dia 21 de Março de 2003 num jogo a contar para o Campeonato Nacional, em que o Benfica venceu o Santa Clara dos Açores por 1 – 0.

 

 Por sua vez o novo estádio da luz foi inaugurado a 25 de Outubro de 2003. Entretanto, o Benfica teve de disputar os  jogos em casa no estádio Nacional, treinando no Estádio Municipal da Amadora.

 

Poucos meses depois da estreia do novo estádio da Luz deu-se outra tragédia no futebol do Benfica.

Em pleno jogo disputado em Guimarães, Miklos Fehér, a jovem esperança da selecção da Hungria, tem uma paragem cardíaca e cai inanimado no relvado. A assistência dos médico foi imediata. Estava uma ambulância de sentinela ao jogo no estádio e o jogador foi rapidamente transportado para o hospital que fica muito perto estádio. Fehér ainda chegou a ser reanimado, mas após alguns segundos voltou a desmaiar. Fehér acabara por morrer. Este foi o episódio mais marcante pela negativa da história do Benfica. O infortúnio deu-se em pleno estádio, estando este quase lutado e o jogo a ser transmitido em directo pela televisão. O corpo esteve em câmara ardente no estádio da Luz e depois foi a enterrar na terra natal do jogador, em Gyor. 

 

 A direcção do Benfica decidir então não voltar a atribuir a qualquer outro jogador a camisola nº29, que era envergada nessa época por Miklos Fehér. 

O Renascimento do Benfica

benfica Campeao 2010
            Benfica - Campeão Nacional 2009/2010
Com casa nova e as contas mais equilibradas, na época 2004/05 o Benfica conseguiu regressar aos títulos sagrando-se Campeão Nacional, 11 anos depois. Depois houve um novo interregno de cinco anos e em 2009/2010, conduzido por Jorge Jesus, o Benfica conseguiu voltar a tomar a dianteira do futebol português, voltando a alcançar o título de Campeão Nacional. Sucesso este que esperamos ver repetido nesta época de 2012/2013!
 
FORÇA BENFICA E BENFICA SEMPRE!!!
 
 
 
 
 
  
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28
Fev 13

109 ANOS DE HISTÓRIA - PARABÉNS SPORT LISBOA E BENFICA!!

 Em dia de 109.º aniversário do Sport Lisboa e Benfica muitos foram os atletas que não quiseram deixar de prestar um tributo ao Glorioso! São 109 anos de História, 109 anos de Glória, 109 anos de Benfica!

 

 

Faz hoje, 28 de Fevereiro de 2013, 109 anos que um grupo nobre e brioso, de jovens rapazes, se reuniu, na Farmácia Franco, em Lisboa, para fundar o Clube, cujos nomes constam na lista da acta de constituição do Sport Lisboa e Benfica. A ideia tinha-se desenvolvido nos dois meses anteriores, seguindo-se,  posteriormente, a definição dos três símbolos - emblema, nome e equipamento - que permitiram o nascimento do Glorioso...

 

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19
Dez 12

Sport Lisboa e Benfica - E Pluribus Unum - do passado ao presente! Um Vídeo Brilhante!!

 

Um vídeo brilhante, empolgante, espetacular, motivador. Um Vídeo histórico, um vídeo à Benfica!!!

 

FORÇA BENFICA E BENFICA SEMPRE!!!

 

 
Ao autor apresentamos um Glorioso agradecimento!
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05
Dez 12

LIGA DOS CAMPEÕES: BARCELONA vs BENFICA - FORÇA BENFICA, VENCE POR NÓS...

 

Jogue quem jogar, onde e contra quem for…Vencer! Vencer! Vencer sempre!!!Em 1961 também era impossivel...

Jogue quem jogar, onde e contra quem for…
Vencer! Vencer! Vencer sempre!!!
Em 1961 também era impossivel...

 

Barcelona e Sport Lisboa e Benfica enfrentam-se, esta quarta-feira, em Camp Nou com realidades bem distintas. Os “culés” já garantiram a passagem para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões e o 1.º lugar do Grupo G, mas a formação lusa luta pelo lugar que resta nessa Fase da competição.

 

Apesar de depender apenas de si para continuar em prova, o Benfica tem aqui um teste complicado para superar, tendo de lutar contra uma História que teima em não lhe ser favorável. Primeiro do que tudo dizer que o Barcelona nunca foi derrotado no seu reduto pelos “encarnados” e esse será o primeiro facto a contrariar; o outro prende-se com o registo pouco positivo do Clube da Luz no País vizinho, pois a última vez que as “águias” venceram em Espanha foi em 1982, diante do Bétis de Sevilha e chegaram à final da Taça UEFA.

 

O que se pretende para esta quarta-feira é a repetição de uma História bem mais positiva. Recordar o triunfo de 29 de Setembro de 1982, em Sevilha, lembrando os pontapés certeiros de Carlos Manuel e de Néné, e recuar ainda mais no tempo, até a 31 de Maio de 1961, à final de Berna, onde José Águas, Coluna e Ramallets (na própria baliza) deram a primeira de duas Taças dos Clubes Campeões Europeus ao Sport Lisboa e Benfica.

 

Conclui-se, então, que apesar de serem poucos os triunfos diante de clubes espanhóis, estes ditam trajectos importantes na História deste Clube… histórico. Que, esta quarta-feira, a partir das 19h45, em Camp Nou, se rescreva uma História que traga um final feliz para os lados da Luz!

 

 

GRANDE REMATE DE magalhaes-sad-slb às 16:34 | COMENTAR | favorito
03
Nov 12

ENORME INICIATIVA!

Decorreu, na manhã deste sábado, o descerramento da placa evocativa do nascimento do Sport Lisboa e Benfica. A homenagem contou com a glória do Clube, José Augusto, o presidente do Sport Saudade e Benfica, Artur Santos e o sócio n.º 1, Ernesto Soares.

 

“Hoje fomos convidados a estar presentes naquilo que é mais uma identificação do nosso grande Clube. É com honra e gloria que estamos presentes nesta homenagem”, começou por referir Artur Santos, em declarações à Benfica TV.

 

A iniciativa decorreu na antiga Farmácia Franco, em Belém, onde estiveram presentes vários sócios e simpatizantes do Clube da Luz. Entre eles, o sócio n.º1. “É um prazer enorme, como número um, vir aqui hoje. Recordações do Benfica, tenho as melhores. É uma grande prova de amor ao Clube, é uma iniciativa “à Benfica”, salientou Ernesto Matos Soares.

 

Também a glória benfiquista, José Augusto não quis deixar de marcas presença. “O Benfica é realmente o Clube do nosso coração. É um prazer e um privilégio dizer “Viva o Benfica”, concluiu.

 

A homenagem foi, também ela, dedicada a Cosme Damião, um dos fundadores do Clube, que comemoraria, este sábado, o seu 127.º aniversário.

 

GRANDE REMATE DE magalhaes-sad-slb às 18:48 | COMENTAR | favorito
22
Out 12

OS PRESIDENTES DO SPORT LISBOA E BENFICA

 

Desde os tempos do Sport Lisboa até aos dias de hoje, o Sport Lisboa e Benfica teve 34 presidentes da Direção.

1º: José Rosa Rodrigues (1904-1905)

2º: Dr. Januário Barreto (1906)

3º: Luís Carlos de Faria Leal (1906-1908)

4º: João José Pires (1908-1910)

5º: Alfredo Alexandre Luís da Silva (1910-1911)

6º: António Nunes de Almeida Guimarães (1911)

7º: José Eduardo Moreira Sales (1912)

8º: Dr. Alberto Lima (1913-1915)

9º: Dr. José Antunes dos Santos Junior (1915-1916)

10º: Felix Bermudes (1916-1917/1930-1931/1945)

11º: Dr. Nuno Freire Themudo (1916-1917)

12º: Bento Mântua (1917-1926)

13º: Eng.º Alberto Silveira Ávila de Melo (1926-1930)

14º: Manuel da Conceição Afonso (1931-1932/1936-1938/1946)

15º: Vasco Rosa Ribeiro (1933-1936)

16º: Capitão Júlio Ribeiro da Costa (1938-1939)

17º: Dr. Augusto da Fonseca Júnior (1939-1944)

18º; António Afonso da Costa e Sousa (1945-1946)

19º: Brig. João Tamagnini de Sousa Barbosa (1947-1948)

20º: Dr. Mário Lampreia de Gusmão Madeira (1949 -1951)

21º: Joaquim Ferreira Bogalho (1952-1956)

22º: Engº Maurício Vieira de Brito (1957-1961)

23º: Dr. António Carlos Cabral Fezas Vital (1962-1963)

24º: Adolfo Vieira de Brito (1964/1967-1968)

25º: Dr. António Catarino Duarte (1965)

26º: José Ferreira Queimado (1966 / 1977-1980)

27º: Dr. Duarte António Borges Coutinho (1969-1976)

28º: Fernando Martins (1981-1987)

29º: João Maria dos Santos Júnior (1987-1992)

30º: Jorge Artur Rego de Brito (1992-1994)

31º: Manuel Damásio Soares Garcia (1994-1997)

32º: Dr. João A. de Araújo Vale e Azevedo (1997-2000)

33º: Dr. Manuel Lino Rodrigues Vilarinho (2000-2003)

34º: Luís Filipe Vieira (2003 -?)

GRANDE REMATE DE magalhaes-sad-slb às 11:16 | COMENTAR | VER COMENTÁRIOS (1) | favorito
14
Ago 12

BENFICA - UM SONHO DE MILHÕES

 

GRANDE REMATE DE magalhaes-sad-slb às 09:50 | COMENTAR | VER COMENTÁRIOS (1) | favorito
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17
Mai 12

MELHORES MARCADORES DA HISTÓRIA DO BENFICA

 Lista dos melhores marcadores de sempre do Benfica em jogos oficiais

 

Lista dos melhores marcadores de sempre do Benfica no campeonato nacional

 

 

Lista dos melhores marcadores de sempre do Benfica em competições europeias

 

 

imagens via o Enorme "Benfiquistas desde Pequeninos"..

GRANDE REMATE DE magalhaes-sad-slb às 10:31 | COMENTAR | favorito
03
Mai 12

BI-CAMPEÕES EUROPEUS...

 

O momento mais alto da história do Benfica aconteceu há 50 anos, no antigo Estádio Olímpico de Amesterdão (Holanda), quando a equipa comandada por Béla Guttmann venceu o Real Madrid, por 5-3, na final da Taça dos Clubes Campeões Europeus, e conquistou o troféu mais apetecido do Velho Continente pela segunda vez consecutiva.

Assinalam-se esta quarta-feira (2 de maio de 2012) os 50 anos da consagração do Benfica como bicampeão europeu, com uma equipa composta pelos sete heróis que compartilharam, através de A BOLA, as suas memórias - Eusébio, Ângelo, Mário João, Simões, José Augusto, Cruz e Coluna - mas também pelos inesquecíveis Costa Pereira, o guarda-redes, Cavém, Germano e o capitão, José Águas, quarteto de eternos heróis que já partiram fisicamente mas cuja memória a erosão do tempo jamais apaga, antes perdura.

«O prémio pela conquista da Taça dos Campeões Europeus, no conjunto da equipa, era menor do que aquilo que cada um dos jogadores do Real Madrid iria receber», recordou-nos Simões. «Ganhámos 40 contos [200 euros], uma fortuna na altura», acrescentou José Augusto.

«Foram cinco contos por passar a primeira eliminatória, dez contos por passar a segunda, e assim por diante», afirmou-nos Fernando Cruz. Só a reviravolta histórica diante do Nuremberga (6-0 na Luz, após 1-3 na Alemanha) valeu oito contos [40 euros]», ajuntou Simões.

Puskas colocou o Real Madrid a vencer por 2-0, com golos aos 17 e 23 minutos. Mas a reação encarnada foi imediata. José Águas fez o 1-2 aos 25 minutos e Cavem empatou nove minutos depois. Puskas, aos 38 minutos, voltou a colocar o Real Madrid em vantagem.

O Benfica deu a volta ao marcador, com golos de Coluna (51) e Eusébio, aos 65 e 68 minutos.

No final da partida, Eusébio ficou com a camisola de Di Stéfano e não mais a largou.

Ficha de jogo
BENFICA - Costa Pereira, Mário João, Ângelo, Germano, Domiciano Cavém, Mário Coluna, António Simões, Fernando Cruz, José Augusto, José Águas e Eusébio.
Treinador: Bella Guttmann.

REAL MADRID - Jose Araquistain, Casado, José Santamaria, Vicente Miera, Pachin, Paco Gento, Luis Del Sol, Felo, Alfredo Di Stéfano, Tejada e Ferenc Puskás.
Treinador: Miguel Muñoz.

Golos: 0-1, por Ferenc Puskás (17); 0-2, por Ferenc Puskás (23); 1-2, por José Águas (25); 2-2, por Domiciano Cavém (34); 2-3, por Ferenc Puskás (38); 3-3, por Mário Coluna (51); 4-3, por Eusébio (65, gp); 5-3, por Eusébio (68).

 

 

 

GRANDE REMATE DE magalhaes-sad-slb às 10:19 | COMENTAR | favorito
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26
Mar 12

BENFICA NA TAÇA DOS CAMPEÕES / LIGA DOS CAMPEÕES

 
UM PALMARÉS SÓ AO ALCANCE DOS MAIORES CLUBES DO MUNDO!!!
 
AMANHÃ, TODOS À LUZ!!! É AGORA QUE O BENFICA PRECISA DE TI E DE TODOS OS BENFIQUISTAS!!!  
 
GRANDE REMATE DE magalhaes-sad-slb às 15:43 | COMENTAR | favorito
28
Fev 12

Aniversário do Benfica - 108 anos

 

 

Cumpre-se hoje, dia 28 de fevereiro de 2012,108 anos desde que, numa certa farmácia lisboeta, nasceu o maior Clube português. Aqueles que, em boa hora, o idealizaram e criaram, estavam com certeza muito longe de supor a dimensão e a importância histórica do passo que estavam a dar. Viviam-se ainda tempos de monarquia, o Futebol era um simples passatempo para grupos restritos de pessoas mais ou menos próximas, não havia televisão nem rádio, e um clube desportivo, naquele contexto, pouco mais era do que uma agremiação de bairro com o objectivo de proporcionar a prática de uma ou mais modalidades aos seus membros.


O caminho dos êxitos

Com o decorrer dos anos, a popularidade do Futebol subiu em flecha. Os historiadores dirão em que medida, e por quanto tempo, o Ciclismo, e mais tarde o Hóquei em Patins, puderam rivalizar com o pontapé na bola nas paixões do povo luso. Independentemente da beleza dessas duas modalidades (não por acaso, aquelas que, para além do Futebol, mais me encantam), o “desporto-rei” cedo vincou a sua posição, e o seu incremento junto das massas populares acompanhou o engrandecimento do Benfica enquanto seu mais representativo emblema.

 

A Taça Latina, em 1950, e mais tarde as duas Taças dos Campeões Europeus, trouxeram a internacionalização de que o Clube necessitava para, ao papel que já possuía dentro do Portugal metropolitano e ultramarino (que me perdoem a anacrónica terminologia), acrescentar o de embaixador extramuros de uma bandeira que não trazia então grandes motivos para orgulhar o seu povo.

 

O Benfica cimentou lugar cimeiro na hierarquia do Desporto português, e nem as faces negras de um Sistema corrupto que, a partir dos anos 80, foi sendo tecido no Futebol (e não só), nem o desvario institucional a que uma precipitada escolha, em 1997, nos levou, foram forças suficientes para beliscar a Mística, a dimensão popular, e a relevância nacional e internacional que o Clube havia alcançado, alicerçada na incondicional paixão de milhões de adeptos espalhados pelo mundo.


O hoje e o amanhã
Chegados a 2012, temos um Benfica poderoso, vibrante e ganhador, perfeitamente à altura dos melhores momentos da sua história.

Mas por muitas e grandes realizações que tenhamos conseguido - mormente nesta última década - o Mundo não pára, “o presente não existe”, como dizia Borges, e o Benfica terá sempre sobre si a responsabilidade de manter este dinamismo e esta vitalidade, pois só assim poderá segurar em mãos o lugar que o destino lhe traçou, e que os seus sócios e adeptos merecem.

Num Mundo muito diferente do de Cosme Damião e Félix Bermudes, o Benfica de hoje deverá saber interpretar a história, e assegurar que o essencial da sua alma ganhadora permanece de pé. 

 

Ao Benfica não cabe andar a reboque de modas mais ou menos prosaicas, mas sim adaptar-se a cada tempo, sem nunca prescindir dos seus valores fundadores. O presidente, Luís Filipe Vieira, tem-nos garantido que, com ele, o Clube será sempre dos Sócios, e essa garantia é algo que jamais poderemos hipotecar. Mas, para além dela, é também importante que o Benfica do século XXI, profissionalizado, empresarializado, actor de mercado a vários níveis, veículo receptor e emissor das mais variadas interacções com a economia e com a sociedade, mantenha sempre a sabedoria de, com tudo isso, ou apesar de tudo isso, não deixar de reconhecer aqueles que com total dedicação o servem, ou serviram, muitas vezes apenas por incorrigível amor clubista.

 

A velocidade dos tempos modernos (paradoxalmente já há mais de 80 anos caricaturados pelo talento de Charlie Chaplin), o frio cosmopolita da vida quotidiana das principais cidades de hoje, e também a dispersão que o nosso gigantismo frequentemente acarreta, são factores que convidam ao esquecimento dos aspectos mais triviais. Porém, tal como nos ensinou Orwell, por vezes é preciso muita atenção para ver o óbvio. E o Benfica não pode deixar-se atingir por qualquer tipo de cegueira ou deslumbramento passível de minorar a sua coesão enquanto clã ou família (e as palavras não são aqui excessivas), até porque num território de denso mediatismo e múltiplas exigências como é o da competição desportiva, só assim estará perto de cumprir o seu desígnio que, antes de qualquer outro, se resume à palavra vencer”.

 

Texto: Luís Fialho

(Artigo de opinião publicado na edição do dia 24 de Fevereiro do Jornal “O Benfica”)

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