08
Mai 13

ESCUTAS APITO DOURADO - A RELAÇÃO PINTO DA COSTA VS JORGE MENDES

 

 

GRANDE REMATE DE magalhaes-sad-slb às 16:53 | COMENTAR | favorito
23
Abr 13

APESAR DE JÁ SABERMOS, AGORA TEMOS (MAIS) UMA PROVA: FCP O CLUBE DAS ESCUTAS, DA FRUTA E DO DOPING...

 

 
 
Chama-se Moreira e foi lançado no FC Porto na mesma altura que Hélder Postiga. Ambos formavam uma dupla promissora, mas tiveram caminhos bem distintos. Porquê? Doping. “Talvez um dia fale”, disse Moreira, ao Maisfutebol. Curioso é o facto de esta publicação online ter ‘apagado’ a notícia na qual Moreira põe em xeque o FC Porto...
Esta história tem diversos contornos estranhos. Em 2001, foi relatado um caso de doping no FC Porto – com Moreira a acusar furosemida, na fase final do Campeonato de Juniores, e a ser suspenso de toda a actividade, quando já estava no plantel principal do FC Porto.
Mais tarde, o caso voltou à actualidade, com o jogador, que viu a carreira destruída, a prometer declarações bombásticas. “Talvez um dia fale”, disse Moreira ao Maisfutebol. Um dos contornos estranhos desta história é o facto de o Maisfutebol ter... apagado a notícia, que poderia ser lida através do seguinte link:http://www.maisfutebol.iol.pt/ii-liga/moreira-oliveirense-fc-porto-porto-helder-postiga-bruno-alves/1104412-1442.html (reparem em todos os nomes do link sobre uma notícia de doping...)
Moreira acusou furosemida (substância é proibida) num controlo antidoping, foi castigado, colocado na equipa B e acabou dispensado. Nelson Puga, médico do FC Porto, fez uma declaração notável: “A furosemida é uma substância proibida, não dopante. É um diurético, que serve, apenas, para baixar a tensão arterial e, muito importante, baixa o rendimento de um profissional de futebol”.
Mas... a Agência Mundial Antidopagem “inclui a furosemida na sua lista de substâncias proibidas, pois pode ser utilizada para mascarar o consumo de outras substâncias dopantes. A furosemida também é utilizada, embora possa constituir doping à luz dos regulamentos, como uma forma de perder peso (à custa do volume de água)”.
Ao contrário do Maisfutebol, existe alguma imprensa que não se deixa intimidar, ou que não aparenta estar presa a interesses obscuros. Falamos da TSF, que relatou o caso e nunca apagou o conteúdo da notícia. Eis o que disse a TSF:http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=730755.
Depois de algum tempo remetido ao silêncio, Moreira decide abrir a sua alma e não foi meigo, apesar de ter ficado algo por dizer... O avançado viu um sonho transformar-se em pesadelo: abriam-se as portas da equipa principal, mas o destino foi a dispensa...
"Olhando para o meu passado, claro que me entristece a situação. Na altura, marcou-me bastante. Ainda para mais, sabendo que sou inocente. Calhou ser sorteado para o controlo. Eu apanhei seis meses, enquanto ao colega, que estava comigo, não aconteceu nada. Enfim, é melhor nem falar muito sobre esse assunto.Talvez um dia fale", disse Moreira, ao Maisfutebol.
Ora, todos nós estamos cansados do “talvez um dia fale”, quando há casos de litígio entre jogadores e FC Porto. Adriano também prometeu falar um dia. Octávio prometeu falar um dia. Paulo Assunção prometeu falar um dia... Ficamos a aguardar por tantos dias. Um dia, falaremos nós.
As perguntas que se colocam são óbvias: quem era esse outro jogador de que Moreira fala? O link do Maisfutebol tem dois nomes bem visíveis: Hélder Postiga e... Bruno Alves. Por que razão Bruno Alves, o ‘super-atleta’ entra nesta história?
Por que razão Nelson Puga diz o contrário da realidade? Por que razão Moreira se revolta com o facto de ter sido a única vítima? “O colega que estava com ele também ingeriu a substância? Como justificar aquela declaração de Moreira? Um jogador inocente não aponta o facto de “não ter acontecido nada” a um colega de equipa para justificar a sua inocência...
Houve doping no FC Porto, isso é certo. Mas... quem o tomou? Este procedimento é uma regra? Os jogadores são obrigados a fazê-lo? Talvez um dia eles falem...Já nem sei á quantos anos se fala no doping no fcp, até se perguntava porque é que a maioria eram carecas, será que é por alguma substãncia que tomavam? acredito que sim porque é demasiada coicidência....
 
GRANDE REMATE DE magalhaes-sad-slb às 16:53 | COMENTAR | favorito
10
Abr 13

PARA NÃO CAIR NO ESQUECIMENTO: ESCUTAS APITO DOURADO...

 

  
  
  
  
GRANDE REMATE DE magalhaes-sad-slb às 12:17 | COMENTAR | favorito
03
Abr 13

AS ESCUTAS DO "APITO DOURADO" ESTÃO DE VOLTA...

 

 

Escutas inéditas do 'Apito Dourado'

A CMTV começou a divulgar parte das escutas do Apito Dourado. São algumas conversas inéditas, entre os principais protagonistas do futebol, que revelam os compadrios, as cunhas e os pedidos feitos ao longo dos anos.

Valentim Loureiro e Pinto da Costa, o então presidente da Liga de Clubes e o número um dos dragões respetivamente, eram os protagonistas com maior dimensão pública.

Outros nomes se seguiram, como dirigentes da mesma Liga de Clubes ou homens do apito.

A Justiça não puniu muitos daqueles comportamentos. Entenderam que alguns dos casos não passavam do domínio da ética desportiva.

A única sanção no futebol foi mesmo a descida do Boavista - uma decisão que agora poderá ser revista por formalismos legais.

A IMPUNIDADE CONTINUA!

 

GRANDE REMATE DE magalhaes-sad-slb às 10:26 | COMENTAR | VER COMENTÁRIOS (1) | favorito
30
Jan 13

QUANDO SE FALA DE CORRUPÇÃO NO FUTEBOL...

 

... FALA-SE TAMBÉM DE PINTO DA COSTA E DO FC PORTO.

 

 "Il paraît que Pinto da Costa proposait des filles de joie à des arbitres du championnat portugais".

 

 
GRANDE REMATE DE magalhaes-sad-slb às 16:14 | COMENTAR | favorito
28
Nov 12

FC Porto: Corruption in Portuguese Footbal

 

Via Blog do Manuel.

 

GRANDE REMATE DE magalhaes-sad-slb às 10:23 | COMENTAR | VER COMENTÁRIOS (1) | favorito
15
Nov 12

MIL ROUBOS...

 

"Mil. Festejam eles. Mil enganos. Mil cenas macabras. Mil histórias tristes. 

A memória já não abarca todas, tantas que são. 

Jornalistas espancados. Quantos foram? Uns à porta de casa, outro à saída do Estádio Mário Duarte em Aveiro (e era o mestre dos mestres!), outro no Estádio do Restelo, ainda mais um em directo na TV em pleno relvado das Antas... 

E mais? Um fotógrafo atropelado! Até as fotografias incomodam quem gosta de viver na escuridão, não é? 

Viagens oferecidas a árbitros com destino de Brasil. Um árbitro perseguido por uma equipa quase inteira para vergonha de quem ainda hoje assiste àquelas imagens sinistras. 

Árbitros intimidados, agredidos à força de peitadas por jogadores inimputáveis. 

Árbitros escolhidos a dedo com o compadrio dos patrões da arbitragem para forjarem vitórias bufas, resultados martelados, conquistas sem valor... 

Um árbitro convidado para um café e um envelopezinho recheado numa casa obscura, da Madalena na véspera do jogo no qual deveria ser absolutamente imparcial. 

E quantos mais por lá passaram, com café e envelope? Tantos certamente...

Jogadores insubmissos ameaçados com tiros nos joelhos. 

Treinadores insultados e com os seus carros destruídos. 

Prostitutas entregues a domicílio, em quartos de hotéis nos quais pernoitam juízes de linha. Quem as paga? 

A conta apresenta-se lá no alto da torre e arquiva-se como despesa de refeição. 

Árbitros estrangeiros refastelam-se nas marisqueiras de Matosinhos garantindo finais europeias. 

Mais envelopes. Mais trabalho para a contabilidade da torre das Antas... 

Do alto dos viadutos chovem sacos com pedras de calçada sobre viaturas inocentes. Tentativas de homicídio também valem. 

Das bancadas chovem pedras e bolas de golfe. Ninguém liga. É assim a vida e a lei a oeste de Pecos: não há vida nem lei. Ufa! Tanta porcaria."

Via "O Antitripa"
Por Afonso de Melo, jornal 'O Benfica', 9 de Novembro de 2012

GRANDE REMATE DE magalhaes-sad-slb às 10:58 | COMENTAR | favorito
10
Out 12

DA SÉRIE: CORRUPÇÃO NO FUTEBOL PORTUGUÊS - XVI

 

NO FUNDO ISTO ANDA TUDO LIGADO!

 

PARA NÃO CAIR NO ESQUECIMENTO!!

 

Conseguir uma entrevista com Marinho Neves não é fácil. Um dos maiores nomes do Jornalismo desportivo do pós-25 de Abril, sempre atraiu muitas polémicas que lhe valeram muitos dissabores pelo que disse e sobretudo, pelo que escreveu. Afastado pelos lobbys da comunicação social por atrair problemas com o "poder", decidiu abrir uma excepção e conceder uma entrevista ao Cabelo do Aimar. E nós agradecemos.


Cabelo do Aimar: O Marinho Neves também tem um “ganda” cabelo como o Aimar. O que acha do Argentino?
Marinho Neves: Gosto de o ver jogar. É rápido, tem qualidade e a sua força deve estar no cabelo como Sansão, porque cabedal ele não tem.


CdA: O grande sucesso Golpe de Estádio é um romance ou uma comédia? O que pretendia com a publicação desse livro, gozar ou informar?
MN: Naquela altura era necessário dizer a verdade e não havia outra forma de o fazer. Penso que consegui estabelecer um diálogo com o leitor, espevitando-lhes a curiosidade. Mas, não conheço nenhum romance que não seja baseado em histórias reais.


CdA: Muitos dizem que esse livro ditou a sua reforma antecipada dos principais meios de comunicação. Mas custou-lhe algo mais, como perseguições, tentativas de envenenamento ou até mesmo de assassinato. Sabe os nomes e os motivos de quem orquestrou esses actos?
MN: Fui de facto perseguido, muito perseguido, ameaçado e continuo a ser. Mas, não é verdade que tenha sido a minha reforma antecipada. Depois da publicação do livro trabalhei no programa da SIC "Os Donos da Bola" e em vários jornais, não obstante me terem tentado boicotar todos os trabalhos que iam aparecendo. Não o conseguiram porque Portugal não se resume à cidade do Porto, e Lisboa nunca me fechou as portas. Cheguei a estar contratado para o jornal "A Bola" e no dia em que devia entrar inverteram a situação. Foi caso único na capital.


CdA: Qual foi o restaurante onde o drogaram? Para que os nossos leitores saibam antes de lá ir comer.
MN: Foi exactamente no mesmo restaurante onde já foram apanhados alguns árbitros portugueses e estrangeiros que foram cear com dirigentes. Uma vez, vinha a sair desse restaurante em Matosinhos e à saída tinha dois jagunços à minha espera. Só não me aconteceu nada porque ia muito bem acompanhado.


CdA: Na sua intervenção no Prós & Contras sobre corrupção no futebol, pareceu bastante incomodado com a maneira jocosa com que Valentim Loureiro se apresentou. O que lhe passou pela cabeça quando o viu a “berrar” que ia ser absolvido porque nunca fez falcatrua no futebol?
MN: Quando fui a esse programa foi-me prometido que teria linha aberta para dizer o que quisesse. Mas, quando me estava a maquilhar, o Valentim Loureiro estava ao meu lado e mostrou-se incomodado com a minha presença. Quando me sentei, senti de imediato que nunca me dariam a oportunidade de dizer o que sabia, não obstante o presidente do Sporting, Dias da Cunha, ter dito nesse programa que tudo o que aprendeu no futebol foi comigo. Depois… foi uma comédia.


CdA: Você tem alguma coisa a ver com o Polvo dos Papalvos, com o Blog da Bola ou com o Tripulha das escutas?
MN: Com "O polvo dos papalvos e "Tripulha das escutas" não. Nem sequer conheço. Já o Blog da Bola, foi com grande emoção que me vi obrigado a encerrar, tantos eram os processos judiciais, todos arquivados porque apresentei provas do que dizia. Mas não
deixei de gastar fortunas em advogados e despesas judiciais. Em toda a minha carreira jornalística tive 35 processos judiciais, todos arquivados antes de julgamento com a excepção de um, em que fui absolvido.


CdA: O que faria se lhe dessem a presidência de um dos clubes mais mediáticos de modo a "limpar" o futebol em Portugal?
MN: Mesmo como presidente de um clube podia fazer muito pouco. Primeiro tinha de conquistar a simpatia e a confiança da maior parte dos clubes e só juntos podíamos normalizar o actual sistema. Pinto da Costa demorou 10 anos a montar a máquina enquanto os clubes da capital se degladiavam.


CdA: Que previsão faz para o Futebol Clube do Porto e para o futebol nacional, quando Pinto da Costa abandonar o cargo no clube?
MN: Esse vai ser o grande problema dos portistas. Quando Pinto da Costa acabar, o clube também acaba.


CdA: É do foro público que o Marinho trabalhou para o Sporting contra o “sistema”. Quem foi a primeira pessoa a iniciar essa luta contra o “sistema” no futebol Português?
MN: Quando Dias da Cunha foi eleito presidente do Sporting, depressa se apercebeu da falcatrua que era o nosso futebol. Não sabia para que lado se havia de virar. Fui então contactado pelo seu assessor, Carlos Severino, para ver que disponibilidade tinha para trabalhar directamente com o presidente com a função de o alertar dos perigos que o clube corria. Inicialmente não me mostrei muito interessado, mas por outro lado pensei que poderia lutar por dentro e combater a corrupção, até porque a Polícia Judiciária já me tinha como consultor e não me pagava nada. Aceitei, mediante um bom vencimento e com a condição, por mim proposta, de que se não gostassem do meu trabalho despedia-me sem qualquer tipo de indemnização. Fiquei por lá seis anos, mas no meu segundo ano fomos campeões nacionais, principalmente porque o Sporting sabia com 15 dias de antecedência as armadilhas que lhes estavam a preparar. Um exemplo: 15 dias antes avisei o presidente que no jogo X que antecipava um jogo com o Porto, o árbitro da partida seria fulano e que Beto e Rui Jorge iriam ser espicaçados por esse árbitro durante o encontro para este encontrar motivos para os expulsar. No dia do jogo confirmou-se a minha informação. Num outro caso, num jogo decisivo para a conquista do campeonato, frente ao Boavista, soube que o árbitro da partida tinha ido almoçar com Valentim Loureiro, que era presidente da Liga. Avisei o presidente e todos ficaram em pânico. Não sabiam o que fazer porque não havia provas. Disse-lhes que a única coisa a fazer era Manolo Vidal, antes do jogo, quando fosse entregar as fichas aos árbitros, deveria dizer: "Então o almoço de terça-feira foi bom?" Mais nada. Quando o árbitro ouviu aquela pergunta associou de imediato a intenção do delegado ao jogo e ficou em pânico, contou-me depois Manolo Vidal. Durante esse jogo o árbitro até beneficiou o Sporting e fomos campeões. O árbitro não sabia que provas tínhamos e como era internacional, não colocou a sua carreira em risco. Mas a conquista do campeonato desencadeou uma série de invejas dentro do próprio clube e quando dei por ela estava a lutar contra gente que estava a ser paga pelo clube, mas que queria que este perdesse para conquistarem o poder e poderem fazer os seus negócios. Cheguei mesmo ao ponto de saber que os meus relatórios semanais eram entregues, por gente do Sporting, aos nosso principais inimigos, Porto e Boavista. Não sou nem nunca fui sportinguista e nunca escondi isso. Era apenas o meu trabalho.


CdA: As acções do Sporting nessa luta contra o “sistema” tinham qual objectivo? E as do Benfica? Os lutos pela arbitragem, levar DVD’s ao ministro ou qualquer outro tipo de protesto surtem mesmo algum efeito? Amedrontam o “sistema”?
MN: A primeira coisa que fiz, foi convencer Dias da Cunha de que devia fazer uma aliança com o Benfica se queriam conquistar o poder. Sempre disse que o inimigo do Sporting não era o Benfica, mas o Porto e o Boavista da altura. Consegui. Dias da Cunha fez uma aliança com Luís Filipe Vieira e foi à televisão dizer que as cabeças do sistema eram Pinto da Costa e Valentim Loureiro. Forneci documentos que provavam isso mesmo. O Porto e o Boavista começaram a sentir-se ameaçados e começaram a
minar o Sporting por dentro utilizando alguns elementos que hoje continuam no clube. Dias da Cunha não aguentou a pressão e demitiu-se. Pedi a demissão com ele.


CdA: E crê que Benfica e Sporting alguma vez vão lutar em igualdade de circunstâncias com o Porto nos bastidores do futebol nacional? Essa união entre os dois clubes poderia purificar o nosso futebol ou acha que cada qual, à vez, preferem aproveitar o que podem do velho “sistema” que se encontra ainda, residualmente, instalado para próprio benefício?
MN: Para se ganhar e encontrar defesas para os mais diversos ataques, é necessário ter poder. Disse isso muitas vezes a Dias da Cunha. Primeiro tinham de conquistar poder na AF de Lisboa, como fizeram os Dragões na sua cidade. Depois encontrar aliados nas Associações mais poderosas para se chegar ao poder na FPF, mais propriamente na disciplina e arbitragem. Não para fazer o mesmo, mas para fiscalizar e enfraquecer o poder de manobra do seu mais directo opositor. É necessário que os árbitros sintam que estão sob vigilância permanente. Houve casos em que grandes árbitros eram promovidos e mostravam qualidade, mas se não se adaptavam ao sistema, eram despromovidos. Muitos queriam ser honestos, mas o sistema não lhes permitia tal atitude. Os mais vigaristas eram sempre os primeiros a ser promovidos. Para travar tudo isto era necessário ter poder e Benfica e Sporting não tinham um único dirigente na FPF ou na Liga para fiscalizarem a situação ou impor a sua vontade. Vejam o exemplo desta época: O Porto está zangado com o Sporting e Benfica e a época deles tem sido um desastre, imaginem o que seria se Sporting e Benfica fossem aliados. Tem sido assim ao longos dos 20 anos e os clubes de Lisboa não aprendem. Pinto da Costa é um mestre na acção de dividir para reinar.


CdA: Falou nos árbitros. É possível, a um qualquer árbitro, chegar a internacional sem essa tal “bênção” do “sistema”?
MN: Nem pensar. O próprio Vitor Pereira sabe que só está naquele lugar porque tem uma grande flexibilidade de coluna. Quando não for assim acontece-lhe como aos outros. É despedido ou criam-lhe situações que o obriguem a demitir-se.

 


CdA: O que aconteceu a quem lutou contra isso? Que outras protagonistas do Futebol, para além do Marinho, foram afastadas da ribalta do futebol?
MN: Infelizmente não há muitos mais. Lembram-se do árbitro José Leirós? Denunciou uma tentativa de corrupção por parte do Braga. Nesse dia era pré-internacional e a quem todos apontavam como internacional, mas no final da época, acabou por ser despromovido para a 2ª categoria e depois desistiu. Mas houve muitos mais, mesmo em termos de comunicação social. No programa "Donos da Bola" da SIC, tínhamos 52% de share, ou seja, o programa mais visto desta estação e de um dia para o outro acabaram com ele. Nós estávamos sempre à frente da polícia. A PJ tinha um plantão a ver o programa e com base nas nossas informações fazia buscas à segunda-feira. Nesse tempo o futebol tremeu, mas quem caiu fomos nós.


CdA: Sabemos que se tem dedicado a outras artes, com bastante sucesso até. Pensa ainda voltar a exercer a sua profissão, após ter sido um dos primeiros jornalistas de investigação desportiva ou será que esta nova geração de directores nas publicações continuam a não ter “tomates” para contrariar o poder?
MN: Para mim o jornalismo acabou, mas acabou porque eu quis. Os novos jornais não querem gente com coragem e integra. Querem moços de recados. Serviçais do poder. É como disse Sócrates: "Não me preocupo com jornalistas. Prefiro controlar os seus patrões." Hoje já não é uma questão de tomates, mas sim de atitude. Se tens tomates não tens onde escrever. Eu mesmo tenho o Golpe de Estádio 2 já escrito há mais de 6 meses e quando se soube disso desapertaram-me as rodas do meu jeep. Também sei que a maior parte das editoras estão controladas, assim como livrarias, vejam o que aconteceu ao livro do Octávio. Alguém falou disso??? Quase passou despercebido. É assim que o poder joga.


CdA: Por fim, gostaria de deixar alguma mensagem aos milhares de leitores "anónimos" que este e outros blogs de futebol congregam que repudiam a maior parte dos jornalistas pela falta de isenção inerente?
MN: Entendam melhor os jornalistas. Conheço muitos que gostariam de mostrar coragem, mas ela morre logo na marcação dos serviços.

 

Grande trabalho dos Gloriosos Benfiquistas do blogue " Cabelo do Aimar".

 

GRANDE REMATE DE magalhaes-sad-slb às 11:05 | COMENTAR | favorito
09
Out 12

DA SÉRIE: CORRUPÇÃO NO FUTEBOL PORTUGUÊS - XV

 

NO FUNDO ISTO ANDA TUDO LIGADO!

 

PARA NÃO CAIR NO ESQUECIMENTO!!

 

Os revisionistas da murcanzoada sediada no lugar do Freixo, na Palermo portuguesa, que “descobriram” há uns anos atrás, uma nova data para a fundação do grémio da fruta corrupção & putêdo bem dariam fortunas para que se apagasse da história do futebol português este episódio que é o paradigma da batota e da corrupção que durante estes últimos trinta anos tem andado de mão dada com a corja corrupta afecta ao fcp.


Para aqueles que hoje têm idades entre os vinte e os trinta anos e que ainda pouco sabem porque é que Sir Alex Ferguson, entre muitos outros, incluindo Platini e Santiago Segurola do jornal espanhol MARCA, disse que o grémio das barracas de praia ganha campeonatos comprados nos supermercados, aí está a explicação.


Esta e outras práticas eram comuns na estratégia subterrânea que essa agremiação adoptou, para ganhar sem escrúpulos.


Carlos Calheiros acolitado pelos seus irmãos gémeos barbudos, seus fiscais-de-linha, foi nesses tempos, um dos principais vectores da promiscuidade, bandalheira, compadrio e mascambilhas incrementados pelo grémio da fruta e que resultou no ganho de muitos campeonatos e outros troféus, em que a trapaça e a vigarice estiveram sempre presentes.


Já passaram muitos anos sobre a partida de Carlos Calheiros para o Brasil “à conta” do fcp. Nessa altura, tudo corria sobre esferas, até que, algum tempo depois, ao descobrir-se esta “oferta” tão generosa dos mafiosos do Freixo, o “artista” do apito, correu num afã ridículo para a agência de viagens para pagar o que já estava pago há muito tempo, só se lembrando desse pagamento em falta quando alguém de dentro da Cosmos deu com a língua nos dentes e o assunto saltou para a comunicação social.


Num país a sério, esta gentalha teria passado as suas verdadeiras férias atrás das grades. Aqui, a escumalha da fruta e do putêdo continua à solta e impune, tentando por todos os meios branquear com lixívia forte todo este nojo e muitos outros.


Por mim, nunca deixarei passar esta efeméride em falso.


A viagem de Carlos Calheiros ao Brasil
Neste mês de Julho (2005) passam 10 anos sobre a viagem de Carlos Calheiros ao Brasil, um rocambolesco episódio justificado por «lapsos» no debitar de facturas.


Para os amnésicos compulsivos.


No próximo dia 18 de Julho faz dez anos que o árbitro Carlos Calheiros, da Associação de Viana do Castelo, embarcou para o Brasil na companhia de familiares, para um justo período de férias repartidas entre o Othon Palace do Rio de Janeiro e o Hotel Sheraton do Recife. A factura da viagem e da estada da família Calheiros foi debitada pela Agência Cosmos ao FC Porto. Por lapso, como mais tarde viriam a explicar o próprio árbitro, o clube e o operador turístico. A efeméride merece ser celebrada por todos os que se preocupam com a causa da arbitragem nacional neste momento em, que passada uma década, se volta a discutir se os juízes de campo devem ser sorteados ou nomeados para dirigir os jogos da Super Liga. A data deve ser lembrada com insistência na face de todos os amnésicos compulsivos para quem, subitamente, os árbitros se transformaram na escória do futebol português. Só porque o Benfica conseguiu, ao cabo de onze anos, conquistar o título de campeão nacional? O episódio é, por ventura, o mais rocambolesco e o mais exemplificativo de uma época dourada em que os árbitros eram o máximo e só se queixavam dos árbitros os maus perdedores, os invejosos e os passarinhos. Celebremos, então, entusiasticamente o décimo aniversário da viagem de Carlos Calheiros ao Brasil. Foi a SIC quem trouxe o caso para a praça pública, a 1 de Novembro de 1996, e no dia seguinte os jornais desportivos e generalistas não tiveram outro remédio senão dar seguimento ao assunto. «Calheiros, engenheiro de profissão, viajou ao Brasil em Julho de 1995, na companhia da sua mulher e filha, e a factura da deslocação, da agência Cosmos e no valor de 761 contos, apresenta o FC Porto como a entidade a quem deveriam ser debitados os custos das férias.

 

 Estranha é também a forma como o ex-árbitro é identificado na factura. O seu nome completo é José Carlos Amorim Calheiros, e no documento aparece como José Amorim», lia-se no «Público». Calheiros reagiu ameaçando com a Justiça. O árbitro, em declarações ao «Independente», clamou e reclamou pela sua inocência: «Vou pôr a Cosmos e o FC Porto em tribunal, por difamação e abuso da minha boa fé. Limitei-me a aceitar uma viagem da Cosmos e agora aparece isto.» Mas a história da viagem de Carlos Calheiros ao Brasil não se ficou por aqui. De acordo com declarações de «um vice-presidente do FC Porto» ao «Público» o imbróglio terá tido início quando o ex-árbitro contactou o clube das Antas para que «o FC Porto, atendendo ao facto de ser um cliente habitual da Cosmos lhe conseguisse um preço especial». «O próprio Carlos Calheiros foi depois à Cosmos tratar das formalidades e, mais tarde, pagou ao FC Porto», acrescentou o anónimo dirigente portista. Esta versão foi confirmada pelo administrador da agência de viagens, António Laranjeiro: «Carlos Calheiros falou com o FC Porto para usufruir das condições especiais que a agência concede ao clube e acertou as contas posteriormente com o clube.» Calheiros apresentou uma perspectiva diferente do assunto: «Informei a Cosmos de que lamentava que, abusivamente, tenha feito seguir para o FC Porto as facturas e os recibos de uma viagem que eu pensava que me tinha sido oferecida e exigi que seja feita a emissão do recibo, que eu sempre pedi e que nunca me foi dado, para que possa liquidar a dívida.»

 

 O «Independente» revelaria que na sequência da investigação da SIC, o ex-árbitro terá recebido uma carta do FC Porto, assinada por Diogo Paiva Brandão, director-geral do clube, confirmando que a factura estava contabilizada nas contas do FCP com o número 4144, com a data de 18 de Julho de 1995 e que foi liquidada pelo FC Porto à Cosmos. O semanário teve acesso a esse documento e transcreveu-o: «[a deslocação ao Brasil] foi indevidamente debitada ao nosso clube. Na realidade, devido ao facto de a factura ter sido enviada num conjunto de diversas outras, passou despercebida aos nossos serviços e não foi detectada a irregularidade da sua emissão.

 

Por isso, e dado que o clube já liquidou, por lapso, o respectivo montante à agência de viagens, convidamos Vossa Exª a liquidar de imediato o valor, em escudos, de 761.713, nos nossos serviços para podermos considerar o assunto encerrado.» A verdade é que o assunto ficou mesmo encerrado. Foi esmorecendo nas páginas dos jornais, das ameaças de tribunal nunca mais ninguém ouviu falar, da presumível investigação da Polícia Judiciária também nunca mais ninguém ouviu falar e tudo leva a crer que Carlos Calheiros tenha, finalmente, pago a viagem que julgou ser uma benfeitoria desinteressada e tenha ainda hoje, em sua casa, emoldurados o recibo e a factura desses dez dias no Brasil. Tudo não passou de um lapso. Ou de vários lapsos, se quiserem. Nenhuma organização é perfeita. Era tudo boa gente. Ai que saudades, ai, ai.


Artigo de Leonor Pinhão no Jornal A Bola em Julho/2005

GRANDE REMATE DE magalhaes-sad-slb às 16:50 | COMENTAR | favorito
08
Out 12

DA SÉRIE: CORRUPÇÃO NO FUTEBOL PORTUGUÊS - XIV

 

 

NO FUNDO ISTO ANDA TUDO LIGADO!

 

 

 

PARA NÃO CAIR NO ESQUECIMENTO!!

 

 

Personagens: Matt Fish e Paulo Assunção

 

Pressões e outras coisas mais: Matt Fish

 


A época 2000/2001 estava prestes a arrancar e o FC Porto contrata dois norte-americanos: Matt Fish e Todd Merritt. No entanto, o clube não fica contente com os jogadores e tenta, a todo o custo, rescindir o contrato com ambos.


Fish não aceita a rescisão e a forma forçada como a tentam. “Matt Fish resiste e acaba por ser agredido num escritório de um conhecido dirigente portista, na presença dos responsáveis da secção de basquetebol”, relata o 24 Horas.


E quem era um desses responsáveis pela secção de basquetebol do FC Porto, na altura? O actual presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, que saiu devido a um alegado litígio (será) com o clube e partiu para a Liga, sem o apoio do FC Porto (será?).


Matt Fish “avançou com um processo em tribunal contra Gomes e Fernando Assunção”, que também estava presente na agressão. No entanto, essas acusações “redundaram em... nada”.


Conta o 24 Horas que “Merritt continuou a treinar nas Antas, mas fartou-se de ser ostracizado e acabou por assinar o acordo de rescisão” que lhe foi imposto.


Os Super Dragões surgem quase sempre associados a todos os casos de violência no clube, mas a verdade é que nunca ficou provada a sua participação em qualquer episódio.


Pressões e outras coisas mais: Paulo Assunção

 


Os casos de violência sobre jogadores do FC Porto, protagonizados pelo braço armado de Pinto da Costa, repetem-se sempre que esses jogadores pretendem mudar de ares ou estão em litígio com o clube.


Foi assim com Adriano – caso a que já fizemos referência (Adriano: SD acusados do espancamento) – e foi assim com Paulo Assunção. O médio brasileiro não chegou a ser agredido, mas guarda na memória as ameaças à sua integridade física.


O jogador – que não aceitou a renovação pelos azuis e brancos e preparava-se para rumar para o Atlético Madrid, ao abrigo da Lei Webster – acabava de sair de um treino, no Centro de Estágio do Olival.


Nada melhor do que o discurso directo, para não corrermos o risco de deturparmos a verdade: "Cinco indivíduos abordaram-me e disseram que se não renovasse contrato até alguns dias depois me davam um tiro nos joelhos!".


São palavras de Paulo Assunção, em entrevista à RTP.


Depois das ameaças, o caso continua. "Logo na altura expliquei-lhes que as coisas não são assim... Fui directo à polícia, enquanto eles me perseguiram de carro. Perdi a confiança e a minha esposa teve de mudar o rumo da vida dela", conta.


As ameaças não passaram disso mesmo e Paulo Assunção acabou por deixar o FC Porto. Era uma das pedras fulcrais do meio-campo, mas poderia sair, pagando apenas o valor dos salários que auferiria até ao final do acordo.


Era um péssimo negócio para o FC Porto, pelo que haveria que travar Assunção a todo o custo.

GRANDE REMATE DE magalhaes-sad-slb às 17:01 | COMENTAR | VER COMENTÁRIOS (2) | favorito
04
Out 12

DA SÉRIE: CORRUPÇÃO NO FUTEBOL PORTUGUÊS - XIII

 

NO FUNDO ISTO ANDA TUDO LIGADO!

 

PARA NÃO CAIR NO ESQUECIMENTO!!

 

Pressões e outras coisas mais: Hermínio Loureiro e o FCP


Em entrevista ao Sol, o antigo presidente da Liga de Clubes, Hermínio Loureiro, denuncia pressões do FC Porto para “correr” com Ricardo Costa da Comissão Disciplinar. Uma entrevista imperdível...

 

Hermínio Loureiro deixou a Liga e concedeu uma entrevista ao Semanário Sol. As palavras do ex-presidente da Liga de Clubes tiveram pouco eco, o que não condiz com a gravidade de algumas afirmações. O Mentira Desportiva dá eco dessas palavras, que ficam assim eternizadas no espaço que eterniza a corrupção do FC Porto, as pressões e os agentes fiéis que agem em nome do clube.

 

A pergunta do jornalista Luís Rosa: “Valentim Loureiro ou Pinto da Costa nunca lhe disseram para controlar o que Ricardo Costa (presidente da Comissão Disciplinar da Liga) andava a fazer?”
A resposta: “A única pessoa que me falou do Ricardo Costa foi o Adelino Caldeira, vice-presidente do FC Porto, a 3 de Setembro de 2008, num almoço no restaurante Lusíadas, em Matosinhos. Ele foi clarinho e apreciei a frontalidade. Disse-me: Meu caro, ou você corre com o Ricardo Costa e tem a vida facilitada ou vamos fazer-lhe a vida negra‟.
Certo é que não mudei a orientação de total autonomia que dei desde o início à Comissão Disciplinar. Desde esse dia que percebi que me iam fazer a vida negra e fizeram.


E porque quereria o FC Porto afastar Ricardo Costa? [a pergunta parece inocente, mas terá de ser feita para se obter o testemunho de Hermínio]. “Tem a ver com as decisões disciplinares do Apito Dourado, como é evidente”, respondeu. Hermínio Loureiro contou que Filipe Soares Franco, ex-presidente do Sporting, “também várias vezes sugeriu” que o presidente da Liga “substituísse o Vítor Pereira”.
Mas o episódio com Adelino Caldeira teve repercussões. Hermínio Loureiro manteve-se inflexível e gerou ódio no FC Porto. “A partir desse momento, aconteceram coisas absolutamente artificiais como a novela da entrega do troféu de campeão que levou o Porto a escrever uma carta ao secretário de Estado do Desporto a fazer queixa da Liga. O barulho que fizeram!”, conta Hermínio Loureiro.

 

O ex-dirigente da Liga lamenta que tenha passado a imagem de que a Liga não queria entregar o troféu ao FC Porto e fala de indisponibilidade do clube: “Esteve marcada a cerimónia e essa entrega não foi feita porque Pinto da Costa tinha casamento marcado com a senhora Filomena. Obviamente, se o presidente do Porto não estava presente, a Liga não ia fazer essa entrega. E Tiago Craveiro, secretário-geral da Liga, várias vezes falou com Antero Henriques (director do FC Porto) para tentar marcar uma data para a entrega do troféu, mas nunca havia disponibilidade. Criou-se a ideia de que a Liga não queria entregar o troféu ao Porto – isto cabe na cabeça de alguém?”


A entrega da taça acabou por acontecer, com episódios surreais... “Lembro-me também que, quando saí da sala para entregar o troféu, ouvi um diligente funcionário do Porto a dizer: Desliguem a música! Desliguem a música!‟. Era para se ouvirem melhor os assobios. Nunca vi entregar um troféu sem música. Foi original. Foi claramente uma história montada para criar problemas e desgaste, para fazer com que eu não fosse entregar o troféu. Para depois me acusarem de lá não ter ido. As pessoas conheciam-me mal.”


O Conselho de Justiça da Federação decide reduzir a suspensão aplicada pela Liga a Hulk e a Sapunaru e Loureiro demitiu-se: “Assumi as minhas responsabilidades. Não sendo jurista, entendi como uma enormidade a desproporção dos castigos aplicados aos jogadores Hulk e Sapunaru pela Comissão Disciplinar e pelo Conselho de Justiça. Não podemos confundir três jogos com quatro meses”, justifica.

 

Esta demissão “foi um grito de revolta”, mas também ela assenta em histórias estranhas. Foi Pinto da Costa quem deu conhecimento a Hermínio Loureiro da decisão do Conselho de Justiça, muito antes da mesma ser tornada pública...


“Sabe quem é que me ligou a dar nota da decisão do Conselho de Justiça? Não imagina. Foi Jorge Nuno Pinto da Costa. Fez questão de ligar-me para dizer qual tinha sido a decisão do Conselho de Justiça. Esta é a parte que posso contar desse telefonema”, revela Hermínio.


O então presidente da Liga garante que não sabia de nada... “Não estou com isto a dizer que o presidente do Porto tivesse tido acesso a inside information. Estava dentro do carro, e recebi um telefonema de um número que não tinha gravado. Atendi e ouvi: „Daqui fala Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do FC Porto‟. E transmitiu-me a decisão do Conselho de Justiça e depois disse-me um conjunto de coisas que não posso tornar públicas”.


“Porquê? Não são reproduzíveis?”, questiona o jornalista do Sol. “Não posso, não devo. Sei o que é publicável e transmissível, e o que não é. A partir desse momento, procurei confirmar a informação, pois havia muita contra-informação a circular – a RTP chegou a noticiar uma coisa à hora de almoço que não se veio a confirmar. Mais tarde, o secretário-geral da Liga de Clubes confirmou-me a decisão. Perante esta situação, ponderei sozinho algumas horas e decidi renunciar ao cargo de presidente da Liga de Clubes. Informei os meus colaboradores e solicitei a todos os titulares de cargos nos órgãos da Liga que se mantivessem em funções para manter a normalidade”.

 

Mais uma história para não cair no esquecimento.

GRANDE REMATE DE magalhaes-sad-slb às 18:01 | COMENTAR | VER COMENTÁRIOS (2) | favorito

DA SÉRIE: CORRUPÇÃO NO FUTEBOL PORTUGUÊS - XII

  

NO FUNDO ISTO ANDA TUDO LIGADO!

 

PARA NÃO CAIR NO ESQUECIMENTO!!

 

 

Personagens: Costinha

Pressões e outras coisas mais: Costinha


Em entrevista a Alexandra Tavares Teles, Costinha fala dos motivos da saída de Derlei do FC Porto. Fala do presidente dos Super Dragões. Assume que foi ameaçado. Relata episódios de terrorismo sobre profissionais do clube. A entrevista não mereceu o devido destaque...


ATT - Derlei foi dispensado por vontade de Fernández?
Costinha - Isso é mais complicado. Para perceber a saída de Derlei é preciso encontrar quem está por... detrás dela. Não admito que um grupo de adeptos venha criticar e enxovalhar, com faixas provocatórias, um atleta que deu ao clube aquilo que Derlei deu. E mais espantados ficámos quando ninguém do FC Porto tomou uma atitude. Pelo contrário. Essa gente, depois de insultar os jogadores, entravam nas instalações do clube com um livre-trânsito e ninguém fazia qualquer reparo. E mais: de dia ameaçavam os jogadores e á noite jantavam com dirigentes do FC Porto.

Que pensa um grupo quando sabe que quem os insultam e ameaçam janta com dirigentes do clube?


ATT - Conhece o presidente dos Super Dragões?
Costinha - De vista. Ele diz-se profissional de claque e, pelo que aparenta, tem uma profissão rentável. Muitos jogadores do FC Porto não ganham para comprar Porches e ele tem um.


ATT - Acha que as claques serviram para branquear as decisões da direcção que falharam?
Costinha - Não sei. Sei que tenho no meu corpo marcas que provam o que dei ao clube. Joguei lesionado e joguei infiltrado, fi-lo porque quis e por dedicação. Ganhei tudo o que havia para ganhar. E ainda andam a correr atrás de mim para me fazer a vida negra?! E os responsáveis, os directores não fazem nada?


ATT - Foi ameaçado?
Costinha - Sim, mas como tenho um grande amigo na cidade do Porto o caso teve um fim pacífico.


ATT - Qual foi a situação mais complicada?
Costinha - Quando o FC Porto empatou na Madeira com o Nacional, os desacatos começaram logo no aeroporto do Funchal. As claques provocaram com insultos todos os jogadores, sobretudo o Raul Meireles, que tivera o azar de fazer um autogolo. Foi mesmo agredido fisicamente, com uma garrafa. Eu estava no Porto, a recuperar de um traumatismo craniano, mas soube o que se estava a passar porque telefonei a vários colegas, por solidariedade. E perante o que ouvi decidi ir ao aeroporto do Porto esperar a equipa. Levei dois amigos, para não levar dois guarda-costas, e tive razão, porque quando lá cheguei vi um bando de 60 ou 70 Super Dragões. Os jogadores foram os primeiros a sair do avião e a levar com aquela gente toda, com insultos, com agressões, enquanto os dirigentes ficaram dentro do avião, protegidos. Apenas Reinaldo Teles saiu. E a verdade é que aquela gente agrediu atletas. Na época passada, tudo foi permitido no FC Porto.

 

GRANDE REMATE DE magalhaes-sad-slb às 10:18 | COMENTAR | VER COMENTÁRIOS (1) | favorito
03
Out 12

DA SÉRIE: CORRUPÇÃO NO FUTEBOL PORTUGUÊS - XI

 

NO FUNDO ISTO ANDA TUDO LIGADO!

 

PARA NÃO CAIR NO ESQUECIMENTO!!

 

 

Personagens: Silvestre Varela


O FC Porto pagou salários a Varela, quando o jogador não pertencia aos quadros do clube nem tinha qualquer contrato:
Celsinho (ex-Sporting) denuncia, sem querer, uma manobra batoteira dos dragões...


Mês de Março de 2009. A época está prestes a terminar e o Jornal de Notícias avança com a novidade: “Varela assina pelo FC Porto”. O mesmo diário conta os contornos do negócio: “Silvestre Varela assinou, esta segunda-feira, pelo FC Porto. O avançado, de 24 anos, que tem contrato com o Estrela da Amadora até ao final da presente temporada, assumiu com os dragões um vínculo válido a partir de 1 de Julho [de 2009] e que termina em 2013”.


Aqui há gato. Vamos às datas. Varela assina em Março um contrato com o FC Porto, válido a partir de 1 de Julho de 2009. Mas... parece que o FC Porto já pagava salários a Varela ainda antes do avançado assinar pelos dragões.  Pinto da Costa já pagava por um jogador que ainda não pertencia aos quadros dos dragões?...


Pois é... Lendo uma entrevista de Celsinho – jogador do Sporting que foi colega de equipa de Varela, no Estrela da Amadora – chegamos ao centro desta história. Eis o que disse Celsinho, no dia 28 de Janeiro de 2011.

 

«Pergunta: A imprensa portuguesa, na época, disse que você era muito jovem e que a diretoria fez uma aposta para o futuro... Mas depois você foi para o Estrela da Amadora...


Resposta: Isso. Joguei um pouco mais, mas o clube enfrentava muitos problemas financeiros. Só três jogadores recebiam regularmente: eu, Nuno (Coelho) e Varela. Eu, do Sporting, e os dois, do Porto na altura (...)»


Aqui há mesmo gato... Então não é que Varela, que só viria a assinar no final da época, já recebia do FC Porto? O clube da Invicta, de forma encapotada, pagava salários a um jogador que foi seu adversário por diversas vezes...


Varela defrontou os seus 'patrões' em quatro partidas: duas da Taça e duas do campeonato. Jogou sempre os 90 minutos. E o Estrela perdeu sempre que foi 'preciso'.


Mas onde está esta entrevista? Celsinho denunciou mesmo os dragões, sem querer? Cá está ela, num site brasileiro, bem conhecido: Lancenet. Fomos à origem, para reforçarmos a credibilidade deste artigo.


Pois é... Varela jogava no Estrela, jogava contra o FC Porto, mas recebia do FC Porto. O clube das Antas aproveitou-se do facto de o emblema da Amadora atravessar uma grave crise para fazer batota... E o que fazer perante estas denúncias? A Justiça vai condenar?

 

Mais uma que caiu no esquecimento!

 

GRANDE REMATE DE magalhaes-sad-slb às 17:26 | COMENTAR | VER COMENTÁRIOS (2) | favorito

DA SÉRIE: CORRUPÇÃO NO FUTEBOL PORTUGUÊS - X

 

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PARA NÃO CAIR NO ESQUECIMENTO!!

 

 

Personagens: João Trindade
Quem diria que um jogo entre a Atalaia de Campo e a ADEP, da III Divisão, poderia ter uma denúncia de comportamentos estranhos no túnel das Antas?...


O treinador da Atalaia de Campo reagia ao facto de o árbitro, na jornada mais recente da sua equipa, no passado fim-de-semana, ter interrompido o jogo, aparentemente por excesso de zelo.
O técnico João Trindade não entendeu a decisão do juiz da partida e recordou os seus tempos de jogador, quando defrontada a sempre temível (por maus motivos...) equipa das Antas.
"Joguei na 1.ª divisão e passei muitas vezes no túnel do FC Porto. Vi coisas bem piores, que nem passam pela cabeça. E nenhum jogo acabou mais cedo" , disse Trindade.


João Trindade sentiu na pele os tempos áureos da corrupção, a corrupção descarada, com pressões sobre os árbitros. Na última ronda, assistiu a pequenos desacatos que foram sanados e ficou surpreendido com o facto de o árbitro ter suspendido o jogo.


As suas memórias das épocas em que o túnel das Antas serviam para agredir, pressionar e determinar resultados vieram ao de cima...

 

Muito a propósito.

 

GRANDE REMATE DE magalhaes-sad-slb às 14:54 | COMENTAR | favorito
01
Out 12

DA SÉRIE: CORRUPÇÃO NO FUTEBOL PORTUGUÊS - IX

NO FUNDO ISTO ANDA TUDO LIGADO!

 

PARA NÃO CAIR NO ESQUECIMENTO!!

 

Personagens - Fernando Barata
A reportagem foi publicada no jornal inglês ‘The Independent’, a 15 de Novembro de 1996... Conta a história de uma tentativa de corrupção levada a cabo por Fernando Barata, então presidente do Farense, em nome do FC Porto. Objectivo era comprar uma vitória no jogo com o Aberdeen, nas competições europeias...


O Aberdeen e Alex Ferguson foram associados, de forma involuntária, a um escândalo de suborno que causou polémica nos jornais portugueses mas, mais uma vez, caiu no esquecimento.


A polícia portuguesa questionou o empresário, que tentou corromper um árbitro romeno, em nome do FC Porto, há 12 anos, antes de uma meia-final da Taça das Taças, contra o Aberdeen, numa altura em que o técnico do Manchester United estava no comando dos escoceses.


Fernando Barata, proprietário de um hotel e presidente de outro clube (Farense), alegou que o FC Porto lhe pediu para falar com o árbitro antes do jogo da primeira mão. O objectivo era conseguir uma vitória por 3-0 a favor do FC Porto. No entanto, não foi revelada a verba prometida. O FC Porto ganhou as duas mãos, por 1-0.


O FC Porto negou as acusações, mas a UEFA, o organismo que rege o futebol europeu, tem procurado uma explicação junto da Federação Portuguesa de Futebol. O árbitro Ioan Igna reclama inocência e diz que desconhece as tentativas de suborno.
"Estou totalmente supreendido com as acusações", disse Igna, em Bucareste. "Não conheço essa pessoa que está a fazer a denúncia e nunca tinha falado com ela", acrescentou.


O FC Porto terá oferecido ao árbitro, como troca de favores, viagens de avião, hospedagem em Portugal e alimentação. Igna não confirma: "Deram-me um relógio, uma pequena bandeira e um emblema. Nada mais”.


O Sindicato de Jogadores solicitou de imediato uma investigação sobre as acusações, uma vez que estava em causa "uma ameaça à imagem e credibilidade" do futebol português.


Esta história, contada pelo jornalista Rupert Metcalf, em 1996, é mais um dos inúmeros episódios de tentativas de corrupção que nunca foram provados.


 

GRANDE REMATE DE magalhaes-sad-slb às 14:58 | COMENTAR | favorito

DA SÉRIE: CORRUPÇÃO NO FUTEBOL PORTUGUÊS - VIII

 

NO FUNDO ISTO ANDA TUDO LIGADO!

 

PARA NÃO CAIR NO ESQUECIMENTO!!

 

Jogadas de Bastidores
Pinto da Costa e demais corruptos ( comunicação social desportiva, estação pública de televisão e canal pago de desporto). Tudo sobre as estratégias do 'sistema', uma 'entidade' que ninguém quer transformar em algo de concreto... para não condenar.


Este texto, cujo autor é desconhecido, chegou até nós para partilharmos os factos que representam o 'sistema'.


A MAFIA
As primeiras reuniões do Sistema realizaram-se ainda nos anos 70 e quando Pinto da Costa era seccionista do andebol do Porto, eram na confeitaria "Petúlia" no Porto. Aí se começou a "cozinhar" o Sistema.


Reinaldo Teles possui (ou possuía) vários bares de alterne(casas de prostituição), onde se encontram com regularidade pessoas ligadas ao futebol, e onde eles enchem os bolsos da seguinte maneira:
O presidente do clube A quer subir de divisão. Paga por exemplo 30 mil contos ao sistema, que por sua vez gasta 10 mil contos em árbitros e guarda 20 mil. Sexo e dinheiro compram tudo e todos, incluindo árbitros, políticos, dirigentes, etc…


Outro truque é levarem os árbitros às casas de meninas, filmarem tudo e depois chantagearem-nos.


Outro exemplo: o árbitro X tem algumas dificuldades monetárias, por exemplo para pagar uma letra, o Sistema empresta dinheiro. E depois exige-o de volta.
Como o árbitro não pode pagar de imediato, torna-se escravo do Sistema. Como resultado as vergonhosas arbitragens a que estamos habituados. Quem não se lembra do famoso caso dos "Quinhentinhos"?


A SUBIDA DE PINTO DA COSTA AO PODER
Por intermédio de Pedroto, os jogadores fizeram greve e se não houvesse eleições não jogariam. Houve eleições. Nas sessões de esclarecimento aos sócios de Américo de Sá(que era o presidente), Reinaldo Teles arranjava uns capangas, para armarem porrada e as sessões nunca chegavam ao fim. Isto e a greve dos jogadores veio dar força a PC que ganhou as eleições. Os jogadores pararam logo a greve e foi assim que chegou ao poder(com dinheiro do dono da Petúlia (Ilídio Pinto), que mais tarde se mostrou desgostoso, pois tinham-lhe prometido a vice-presidência e depois nada. Só anos mais tarde chegou a dirigente do clube. Já agora, o Pintinho gosta de pensar em si próprio como o Al Capone português.


O SISTEMA E O CLUBE
O sistema não é o Porto clube. São as pessoas que lá estão. Os sócios do Porto sem se aperceberem estão a alimentar uma máquina de fazer dinheiro. Mas o dinheiro que entra no clube é muito pouco, pois grande parte é para o Sistema.
Também há tráfico de droga. O autocarro do Porto foi revistado na portagem dos Carvalhos há uns anos atrás e passados meses foi preso Mariano(antigo jogador do Porto), que foi bode expiatório a troco de dinheiro.
Com certeza já ouviram falar de Lucianno de Onofrio. Na sua família encontram-se membros da Camorra. Esse empresário trabalha com o Porto e faz parte do Sistema.
Este e outros empresários portugueses e estrangeiros trabalham com o Porto e alguns deles estiveram envolvidos no escândalo de corrupção do clube francês Olympique Marseille.


Eles trabalham assim:
COMO VENDER JOGADORES MISERÁVEIS POR MILHÕES DE CONTOS
Eles compram um jogador médio, barato, faz uns jogos pelo Porto e depois é vendido a um clube estrangeiro amigo por uma fortuna. Nesse clube amigo eles têm um treinador(normalmente um ex-treinador do Porto) que trabalha com a "MÁFIA" ou um empresário de jogadores. Eles convencem esse clube a comprar o tal jogador do Porto por milhões de contos e normalmente é assim que o bolo é dividido:
Sistema (MAFIA) -50%
FC Porto - 30%
O treinador ou o empresário - 20%
Exemplo: Foram buscar o Jorge Plácido (um jogadorzeco dos anos 80) bem barato, fez meia dúzia de jogos pelo Porto e depois foi vendido por um balúrdio ao Matra Racing de Paris.
Quem era o treinador do Matra?
O Artur Jorge. O bolo foi dividido assim:
Artur Jorge - 20%
Sistema - 50%
Porto - 30%
E ficaram todos a ganhar e contentes menos o Matra Racing.


E as vendas de vários outros jogadores fizeram-se através de empresário amigos que inflaccionaram o valor e o preço dos jogadores do Porto: Emerson (Midlesbrough), Doriva (Sampdória), Domingos (Tenerife), Baía (Barcelona) Fernando Couto (Parma), Rui Barros (Mónaco), Folha(Standard Liége), Latapy (Espanha), Mielcarsky (Espanha),etc, a lista é interminável...
Lembram-se daquele guarda-redes frangueiro Krajl? O Porto tinha que se despachar dele. Quem foi o pato? O PSV Eindhoven que era treinado pelo Bobby Robson.


MARINHO NEVES
Muitos jornalistas tentaram há alguns anos atrás denunciar e expor a MAFIA do futebol. Mas foram ameaçados e espancados pelos capangas do FCP (cujo nome oficial é Corpo de Segurança Privado).
Marinho Neves foi um corajoso jornalista. Escreveu o livro "Golpe de Estádio" onde de forma romanceada ele conta a história da MAFIA com nomes falsos. Antigo jornalista do Norte Desportivo e Gazeta dos Desportos várias vezes espencado, para se calar. Colaborou com a SIC nos Donos da Bola. O livro teve algum sucesso há 3/4 anos, mas agora está esquecido.


Reinaldo Teles passou as casas de prostitutas para nome de um tipo que ainda não sei quem é porque dava muito nas vistas, visto que o Granada, o Calor da Noite, Diamante Negro, entre outros, que eram os mais frequentados na altura, era onde se faziam algumas transacções de droga.
O próprio Reinaldo Teles foi apanhado em frente á alfândega do Porto num mercedes cheio de droga, mas muita gente "comeu" às custas disso e nunca se soube nada, até um jornalista do "Público" teve uma "prenda" do Reinaldo Teles quando o próprio descobriu a história.


Em relação ao guarda Abel, ele não foi traído, mas sim "aconselhado", mas ficou bem na vida...


Em relação à Olivedesportos, quando o Benfica quebrou o contrato, depois do Vale e Azevedo se tornar presidente, o Guilherme Aguiar, o Pinto da Costa, Manuel Tavares (editor do jornal O Jogo), Ronaldo Oliveira (filho do Oliveira), António Oliveira (o ex-treinador do Porto) e mais uns tipos que não me recordo agora, reuniram-se na sala de reuniões do jornal O Jogo, para tomar medidas no "sistema" para o Benfica sofrer represálias intimidatórias, tanto a nível de imprensa como a nível federativo (Liga incluída). Obviamente que esta reunião foi "off-the-record". As mais banais eram as notícias fabricadas ou as inflamadas.
Porque segundo o Jorge não sei das quantas, o responsável financeiro ou qualquer coisa do género do jornal O Jogo, "o Benfica é que vende". Mandaram um sócio do Porto pagar a um cunhado para dizer que o jornal o tinha subornado para dizer mal do FCP. Este caso até passou nos 3 canais de TV.


 

GRANDE REMATE DE magalhaes-sad-slb às 10:46 | COMENTAR | favorito
29
Set 12

DA SÉRIE: CORRUPÇÃO NO FUTEBOL PORTUGUÊS - VII

 

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O caso Cadorin
O FC Porto mantém uma ligação obscura com um manager culpado de corrupção em França. Luciano D'Onofrio foi o responsável pela tentativa de suborno ao jogador Cadorin, em 1986. Um ano antes de se sagrar campeão europeu, o FC Porto precisava de corrupção para ganhar nas competições nacionais...


In DN
«Luciano d'Onofrio foi manager do FC Porto na segunda metade da década de 80 e continua a gozar de relações privilegiadas com esse clube. O presidente Pinto da Costa, aliás, dedica-lhe mais do que uma referência no livro Largos Dias Têm 100 anos.
Entre as polémicas protagonizadas por D'Onofrio no nosso país, o destaque vai provavelmente para a acusação de corrupção e suborno subscrita por outro belga, o jogador Cadorin. Em 1986, o avançado do Portimonense revelou que D'Onofrio lhe prometera 500 contos e uma transferência para o FC Porto ou um clube da Itália ou da Suíça se Cadorin provocasse um penálti no início do jogo Portimonense-FC Porto (o FC Porto, curiosamente, acabaria por perder esse jogo - com um golo marcado por Cadorin).


Contactado em Junho de 2006 para comentar os recentes problemas de D'Onofrio com a justiça francesa, Serge Cadorin recusou-se categoricamente a prestar qualquer declaração on the record. "Vivo em Liège e não quero mais chatices", disse. Serge Cadorin morreu no passado dia 10 de Abril, com 45 anos».


A estranha explosão que quase tirou a vida a Cadorin:
"Cadorin estava na sua residência e misteriosamente houve uma explosão de gás, que quase terminou com a sua vida. A explosão ocorreu no ano a seguir a ter denunciado a tentativa de aliciamento por parte do FC Porto e Luciano d'Onofrio, amigo de Pinto da Costa".
Cadorin estava na sua residência e misteriosamente houve uma explosão de gás, que quase terminou com a sua vida. Não terminou com a vida mas terminou com a sua carreira, pois as lesões provocadas pela explosão fizeram com que a transferência para o Sporting fosse cancelada e Cadorin esse impossibilitado de praticar futebol.

Já por essa altura o empresário era procurado pelas autoridades tendo inclusive estado preso, e há altura havia fortes indícios de ligações com máfias e tráfico de armas.


A verdade é que desta historia existem muito poucas fontes e as que existem abordam pouco o ocorrido.Há anos atrás um jornal ainda tentou entrevistar Cadorin e saber o que de facto se passou naquela semana do jogo contra o FC Porto, o já falecido Cadorin apenas afirmou que queria continuar a gozar a sua vida em paz e que não queria mais problemas na sua vida devido a tudo o que se passou.
Infelizmente Cadorin já não se encontra entre nós, tendo falecido em Liège a 10 de Setembro de 2007 aos 45 anos de idade. Que descanse em paz, foi dos poucos que teve a coragem de denunciar a corrupção.


Declarações da filha de Cadorin:
Numa entrevista ao blog do Portimonense, a filha de Cadorin confirma que o FC Porto tentou manobras de corrupção, para vencer o Portimonense, numa das mais gloriosas épocas do clube de Portimão. Cadorin rejeitou a proposta dos corruptos: 500 contos e um contrato para época seguinte, em troca de um penálti...


Eis a filha de Cadorin, em discurso directo: "Luciano D’Onofrio fez uma tentativa de corrupção sobre um jogo do Portimonense contra o FC Porto (o meu pai fala disso numa reportagem que poderás ver no DVD). O incidente ocorrido no Verão de 1986 foi apenas um infeliz acidente que acabou por ser dramático para a nossa família".


Cadorin acabou mesmo por ser decisivo nesse jogo e apontou o golo da vitória do Portimonense.

 

São histórias que o vento levou, mas que este site traz para o presente. Porque o FC porto é a mentira desportiva...


GRANDE REMATE DE magalhaes-sad-slb às 15:00 | COMENTAR | favorito
28
Set 12

DA SÉRIE: CORRUPÇÃO NO FUTEBOL PORTUGUÊS - VI

 

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Citações sempre abonatórias sobre o FCP


" FC Porto usa as pessoas como se fossem guardanapos ", Carlos Pereira.


" Pinto da Costa jura pela filha que diz a verdade mesmo quando mente", Octávio Machado.


" Quando eu decidir falar (sobre o FC Porto) saiam da frente", Adriano.


" O FC Porto compra títulos no supermercado ", Alex Fergunson.


" Vi bem pior no túnel das Antas ", João Trindade, técnico do Atalaia de Campo.


"Luciano D’Onofrio fez uma tentativa de corrupção sobre um jogo do Portimonense contra o FC Porto. O incidente ocorrido no Verão de 1986 foi apenas um infeliz acidente que acabou por ser dramático para a nossa família", Filha do falecido Cadorin.


"Como presidente da UEFA não estou nada contente com a inclusão do FC Porto na Liga dos Campeões. Digo-o claramente. Durante o meu mandato, a UEFA vai lutar até à morte contra a corrupção", Michel Platini.


“Talvez um dia fale", Moreira, jogador júnior do FC Porto, apanhado nas malhas do doping.


" Qualquer auditor de contas ou conselho fiscal tinha de ver a quem são pagas comissões e qual o interesse do FC Porto em ter jogadores emprestados por todos os lados", Miguel Sousa Tavares.


"Era complicado acabar um jogo nas Antas com a equipa da casa a perder", Alder Dante.


"Cinco indivíduos abordaram-me e disseram que se não renovasse contrato até alguns dias depois me davam um tiro nos joelhos!", Paulo Assunção.


"Fui ameaçado, mas como tenho um amigo na cidade do Porto, o caso foi pacífico", "Luís Fabiano deixou-se apanhar pelo medo.", Costinha.


"O Porto não conquistou a sua credibilidade no País, nem o pode fazer com o bairrismo típico, dizendo que o melhor é o futebol. Não quero falar de futebol, ainda mais num momento como o que está a acontecer aqui [Apito Dourado] e que me faz lembrar os casos-Tapie (ex-presidente do Marselha) e Gil Y Gil (antigo presidente do Atlético de Madrid)", Rui Rio.


“Quem tem medo compra um cão, o Porto compra um árbitro” – dizer das gentes populares.


“Quando se entra numa loja desportiva para adquirir um equipamento do Porto, perguntam-nos o seguinte: (i) quer o principal (ii) quer o alternativo (iii) ou quer o do árbitro?” – dizer das gentes populares

 


GRANDE REMATE DE magalhaes-sad-slb às 15:19 | COMENTAR | favorito

DA SÉRIE: CORRUPÇÃO NO FUTEBOL PORTUGUÊS - V

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Ameaçar para Reinar - O Poder pela Força 


Aqui fica uma breve lista de acontecimentos que demonstram bem aquilo em que o FCP se tornou com o excelentíssimo Sr. Dr. Jorge Nuno Pinto da Costa na presidência. Claro que o que interessa são os títulos, tudo o resto são...enfim, o melhor é ler...

 

1983; Interdição das Antas à entrada de um jornalista devido a declarações;

 

1985; Proibição da entrada de jornalistas do Record nas Antas;

 

20 de Novembro de 1988; Carlos Pinhão é barbaramente agredido em Aveiro, depois de jogo Beira Mar-FC Porto, por elementos ligados ao FCP. Processo judicial viria a ser arquivado por "falta de provas". No mesmo dia em que Carlos Pinhão é agredido, Martins Morim é também alvo da fúria dos adeptos do clube da cidade invicta. Entre os agressores destacava-se Tónio Maluco, conhecido adepto portista. O guarda Abel diz aos jornalistas que «era melhor do que cair por uma ribanceira»;

 

Ainda em 1988; Jornalista agredido por um jogador na carrinha oficial do FC Porto;

 

5 de Março de 1989; Eugénio Queiroz, jornalista do jornal Record, é agredido no Estádio do Restelo por seguranças de Jorge Nuno Pinto da Costa. Violentamente empurrado para fora do corredor de acesso à cabine do FC Porto, o jornalista viria a apresentar queixa na PJ mas acabaria arquivada por "não se conseguir identificar os agressores";

 

24 de Setembro de 1989; João Freitas, jornalista de A Bola, é agredido barbaramente perto dos balneários do Estádio das Antas. Foi assistido no Hospital de Santo António e identificou Vergílio Jesus e um tal Armando entre os agressores. A queixa foi arquivada porque a testemunha principal, o agente da PSP Oliveira Pinto, disse que não se lembrava de nada;


4 de Outubro de 1990; Na véspera do jogo Portadown-FCPorto, Manuela Freitas do jornal Público foi ameaçada e insultada no hall do hotel por integrantes da comitiva portista;

 

24 de Outubro de 1990; José Saraiva, director do Jornal de Notícias, é agredido à porta de casa por dois indivíduos. O JN tinha publicado uma notícia envolvendo Pinto da Costa no famoso caso "Aveirogate". Nunca chegou a haver queixa judicial;

 

Ainda em 1990; João Martins, jornalista ligado ao automobilismo, trabalhava na rádio do filho de Pinto da Costa e "roubou" a namorada ao Alexandre. Agredido à porta de casa por dois indivíduos, acabaria por não apresentar qualquer queixa porque lhe pediram desculpas;

 

Santos Neves, jornalista de A Bola, quase que se despista em plena estrada no Porto, por alguém lhe ter desapertado as jantes do carro. Nunca se provou quem foi o autor;

 

 “Corte de relações” entre o FC Porto e o jornal A Bola;

 

1 de Setembro de 1992; António Paulino, jornalista do Expresso é agredido à porta do seu jornal na redacção do Porto, segundo o próprio, por Pinto da Costa, o filho e Joaquim Pinheiro. Tudo acontece porque queriam saber quem teria sido o jornalista responsável pela notícia sobre um processo de Alexandre Pinto da Costa;

 

 Ainda em 1992; Proibição da entrada de jornalistas nas Antas;

 

 Outubro de 1992; Pinto da Costa desvaloriza as agressões a jornalistas;

 

10 de Março de 1993; Agressões à equipa da RTP (Paulo Martins/Pedro Figueiredo) no relvado nas Antas no final do Porto-Famalicão, o jornalista Paulo Martins está no relvado a tecer os comentários finais a um jogo entre o FC Porto 0 Famalicão 1 quando um elemento não identificado do público entrou pelo campo dentro e agride à palmada a equipa da reportagem da RTP. Tudo foi transmitido em directo, toda a gente viu, contudo o jornalista da RTP e a própria RTP não apresentaram queixa à Justiça. As frases de Pedro Figueiredo ficam para a história, «Estou a ser cuspido (...), estão a pôr em causa a minha integridade física»;


Ainda em 1993; Pedro Figueiredo, jornalista da RTP1, é agredido no Estádio do Bessa no final de um Boavista-FC Porto. Não houve queixa judicial porque a empresa não autorizou;


11 de Dezembro de 1994; Marinho Neves, jornalista da Gazeta dos Desportos e autor do livro sobre corrupção na arbitragem "Golpe de Estádio" é alvo de uma emboscada à porta de casa por dois indivíduos. Processo judicial vem a ser arquivado na PJ do Porto por falta de provas, apesar de haver cinco testemunhas que nunca foram ouvidas e de acompanhar a queixa com uma fotografia dos agressores;


1994; Agressão de um jornalista nas Antas; 


Mais recentemente  Marinho Neves que sofreu do mesmo "mal" de Santos Neves no passado, alguém lhe desapertou as jantes do carro, e Valdemar Duarte foi insultado pelo presidente do FCPorto e agredido pelo seu staff.


  

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DA SÉRIE: CORRUPÇÃO NO FUTEBOL PORTUGUÊS - IV

NO FUNDO ISTO ANDA TUDO LIGADO!

 

PARA NÃO CAIR NO ESQUECIMENTO!!

 

A Relação privilegiada do FCP com a PSP


O inquérito governamental às acusações de práticas violentas pelo FC Porto apurou as primeiras conclusões. Uma rede unindo polícias e marginais tem sido responsável pela segurança de Pinto da Costa e pelas agressões e intimidações a árbitros, jogadores e dirigentes desportivos rivais.


José Branquinho, comissário da PSP e responsável pela 1.ª esquadra da baixa do Porto, é um dos principais visados no inquérito que já decorre através do Ministério da Administração Interna para apurar os responsáveis pelas cenas de violência verificadas no FC Porto - Benfica. Mas há mais. Os sub-intendentes Paulo Ribeiro e Delfim Passos também estão na mira dos inquiridores, «por terem "abafado" graves situações provocadas por desordeiros pertencentes áquele corpo policial em situações anteriores, dos adeptos do futebol», soube O Independente junto de fonte ligada à investigação.


O comissário Branquinho que foi distinguido por bons serviços no tempo de Eurico de Melo pela pasta da defesa é para já o principal visado. São conhecidas as suas anteriores ligações a Alfredo da Silva Teixeira e António Bernardino Pinto, dois marginais presos em 28 de Fevereiro do ano passado por posse de heroína, por quem se fazia acompanhar muitas vezes para prestar proteção a Pinto da Costa e a alguns dirigentes do FC Porto.


Os dois indivíduos em causa foram apanhados em flagrante delito na portagem dos Carvalhos em Gaia, na posse de 600 gramas de heroína e acompanhados pelo comerciante e chefe da rede, Fernando Ferreira. Pinto está preso em Guimarães e Teixeira conseguiu prisão domiciliária, mas as más companhias parece estarem a comprometer o comissário Branquinho. Este grupo de que existem fortes suspeitas de ser liderado pelo conhecido comissário da Baixa do Porto, envolve os nomes de Alfredo Teixeira, e Ribeiro Pinto e, também Abel Gomes, Damião Monteiro. Abílio Costa, Virgílio Marques e ainda um guarda de nome Correia.


Bons Rapazes
Os dois primeiros elementos da segurança portista estão detidos. Damião Monteiro foi expulso da PSP por alegadas ligações a uma rede de prostituição. Abílio Costa, ex-subchefe da mesma corporação, foi também «corrido» da polícia por se apoderar de objectos furtados, vendendo-os posteriormente. Virgílio Marques conhecido por «Maradona» é porteiro da "Teia" na Rua de Santa Catarina e assíduo acompanhante da Direção Portista - ainda recentemente esteve com os dirigentes do FC Porto no estádio de Alvalade, no jogo frente ao Sporting, onde pôde ser visto na televisão quando alguns dirigentes prestavam declarações à Comunicação Social.


Quanto ao guarda Correia, segundo as nossas fontes, «é ele quem distribui as UZZI ao grupo que protege o Clã Portista». O guarda Correia gozara da protecção do Comissário Branquinho e dos subintendentes Paulo Ribeiro e Delfim Passos. As pequenas metrelhadoras são fornecidas ao grupo todas as sextas-feiras, antes dos jogos considerados importantes, ficando na posse dos citados indivíduos durante todo o fim-de-semana seguindo com eles nas suas deslocações aos mais variados estádios do País, mesmo nas deslocações de avião.


Recorde-se já não é a primeira vez que vários porteiros de campos de futebol têm feito referência a intimidações sofridas com esse tipo de armas por acompanhantes não-identificados de dirigentes do FC Porto. No Restelo, no ano passado, um porteiro do Belenenses disse-se ameaçado por um indivíduo que possuía uma arma dessas, tendo-se já falado, na altura no nome do guarda Abel Gomes. Mesmo no desenrolar de alguns encontros de modalidades, como o Andebol e o basquetebol, já se registaram agressões e intimidações embora não tenham tido a divulgação de cenas semelhantes no futebol.


O Académico de Braga (andebol), o Sporting (hóquei em patins) e o Benfica (basquetebol) foram os mais sacrificados. Ainda há cerca de um mês no pavilhão do Académico de Braga, no final do jogo de andebol entre o clube local e o Porto, ganho pelo primeiro, se verificaram violentos confrontos com elementos da «segurança» portista, o mesmo sucedendo no pavilhão das Antas quando o Benfica se sagrou Campeão Nacional de basquetebol. Em ambos os casos houve feridos.


Abafos na Intendência
A juntar a todos estes personagens, surgem então o conhecido Abel Gomes, o motorista Araújo, da PSP, e Jorge Luís Batista Cardoso, o «Herói», assaltante com cadastro e consumidor de drogas. Segundo as contas dos inquiridores, Branquinho terá perto de 30 homens «prontos» para o que der e vier e que têm demonstrado ultimamente uma atitude tão agressiva quanto capaz de provocar uma verdadeira tragédia.


Mas dentro da própria PSP do Porto já há reclamações, «apesar do natural receio que estas denúncias possam trazer». O segundo-subchefe Filipe Nogueira Gomes apresentou na 2.ª Divisão da 16.ª Esquadra em 1/05/1991, a participação n.º 2459 contra Abel Gomes, por agressão a um superior. Diz o subchefe Nogueira que o guarda Abel «dificultou a minha acção junto de outro indivíduos (suspeitos), agarrando-me e disferindo-me uma forte cabeçada no maxilar inferior». Mesmo assim, e depois de movido o processo, Abel não foi suspenso. Continua a sua actividade como se nada se tivesse passado, perante a indignação de alguns dos seus colegas.


Diz-se entre eles que isto só é possível porque o subintendente Paulo Ribeiro, «abafou o caso». É, aliás, uma situação que recusam comentar publicamente, mas afirmam «à boca cheia» que «enquanto Paulo Ribeiro mandar, o Abel Gomes faz o que quer e o que lhe apetece». «É frequente reunir-se com alguns graduados na Cervejaria Sá Rei, bebendo uns copos já depois da hora de fecho. Estranham também a facilidade e a frequência com que Abel traz equipamentos do FC Porto para utilizar nos jogos de futebol de salão realizados entre eles».


Segundo apurámos, Abel e outros elementos do seu grupo são vistos frequentemente em fato-de-treino, demonstrando preferência pela Adidas, marca que fornece o clube das Antas. Não faltando inclusive a Abel Gomes o característico «boné à Artur Jorge». Ainda em relação às actitudes do guarda Abel, são frequentes as alusões ao seu «exibicionismo bacoco, contrariamente ao que se diz ser», e a um estilo de vida acima das suas possibilidades de agente. Segundo alguns colegas da PSP, vai todos os dias ao Bingo do Boavista, onde gasta vários contos de rei, «gostando de se fazer acompanhar». «É evidente que ele não tem ordenado para isso...», diz-nos quem o conhece.


Fonte: Jornal " O Independente", de 17 de Maio de 1991

 


 

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