Respostas que merecem destaque.
Sobre Cardozo: "Não tem justificação. O Cardozo teve um ato que para a equipa técnica não passava pela cabeça. O descontrolo emocional foi comigo, mas ainda mais para um colega. Acho que ninguém do clube se revê numa coisa destas. Não pedi ao presidente para ele sair, mas ele sabe que se trata de um ativo. É uma questão disciplinar".
Sobre Matic: «Claro que a saída de Matic me preocupa. Quando ele veio para Portugal era a 3.ª, 4.ª ou 5.ª escolha no Chelsea, não contava. Nós achámos que havia um elemento na venda do David Luiz com potencial. Seguiram-se dois anos de trabalho que fizeram dele o jogador que é hoje, cobiçado pelas maiores equipas do mundo». «Gostava que ele não saísse, mas sei que é quase impossível que isso não aconteça face à procura que ele tem».
Sobre Artur: "Nós, treinadores, não conseguimos controlar todas as questões. E o Artur, de facto, em determinados momentos, não esteve tão bem, mas noutros foi essencial. Tenho confiança nele. O Oblak tem-se afirmado e também temos muita confiança nele. A posição específica de guarda-redes precisa de muitos minutos, mas creio que neste momento ainda não está pronto para o Benfica."
Sobre Djuricic:"Aimar é um número 10, mas Djuricic é diferente. É mais parecido com Saviola. Nós costumamos dizer que é um nove e meio."
Sobre João Cancelo: "O João Cancelo ainda tem idade de júnior. É um menino que tem imenso potencial. Queremos que ele trabalhe connosco para se identificar com os processos e com o nível de exigência no treino. Vai fazer parte do plantel com toda a certeza."
Sobre Lisandro López, Stevan Vitória e Mitrovic: «O Luisão e o Garay ainda não saíram e já contratámos dois centrais: Mitrovic e Lisandro Lopez. Por isso a questão dos centrais não me preocupa.» «Foi outro central contratado e foi uma certeza do campeonato nacional, tem características de Luisão, tem 1,95 metros, é muito forte no jogo aéreo, não é lento e é forte a sair para o ataque. Depois tem uma vantagem: é português.»
Sobre a época passada: «Só perde quem lá chega». "É verdade que a minha responsabilidade é grande, mas a pressão é a mesma das outras temporadas. Quando aqui entrei havia a pressão da estreia, agora é a de termos deixado escapar os troféus na última temporada".
«O ano passado esteve nas frentes todas, esteve nas finais e perdeu o campeonato na última jornada, isso traz-nos a sensação de que podíamos ganhar tudo e não ganhámos.»
Sobre o futuro: "O Benfica está próximo de ganhar a hegemonia do futebol em Portugal. "Disse quando cheguei que ia pôr o Benfica a jogar o dobro e agora quero um Benfica com a mesma qualidade do ano passado".
"A minha responsabilidade não aumenta. O êxito tem dois caminhos: há os resultados e há os títulos. Ao longo destes quatro anos, desde que sou treinador, temos de contabilizar os resultados. Para se atingir títulos, tem de haver resultados. Não conseguimos tantos títulos como ambicionávamos, mas o Benfica atingiu resultados significativos, além do prestígio recuperado internacionalmente. Por exemplo, o Benfica vai estar no pote 1 da Champions, isso não resulta de um título ou de uma Taça; subimos no ranking com vitórias."