DA SÉRIE: CORRUPÇÃO NO FUTEBOL PORTUGUÊS - XIV

 

 

NO FUNDO ISTO ANDA TUDO LIGADO!

 

 

 

PARA NÃO CAIR NO ESQUECIMENTO!!

 

 

Personagens: Matt Fish e Paulo Assunção

 

Pressões e outras coisas mais: Matt Fish

 


A época 2000/2001 estava prestes a arrancar e o FC Porto contrata dois norte-americanos: Matt Fish e Todd Merritt. No entanto, o clube não fica contente com os jogadores e tenta, a todo o custo, rescindir o contrato com ambos.


Fish não aceita a rescisão e a forma forçada como a tentam. “Matt Fish resiste e acaba por ser agredido num escritório de um conhecido dirigente portista, na presença dos responsáveis da secção de basquetebol”, relata o 24 Horas.


E quem era um desses responsáveis pela secção de basquetebol do FC Porto, na altura? O actual presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, que saiu devido a um alegado litígio (será) com o clube e partiu para a Liga, sem o apoio do FC Porto (será?).


Matt Fish “avançou com um processo em tribunal contra Gomes e Fernando Assunção”, que também estava presente na agressão. No entanto, essas acusações “redundaram em... nada”.


Conta o 24 Horas que “Merritt continuou a treinar nas Antas, mas fartou-se de ser ostracizado e acabou por assinar o acordo de rescisão” que lhe foi imposto.


Os Super Dragões surgem quase sempre associados a todos os casos de violência no clube, mas a verdade é que nunca ficou provada a sua participação em qualquer episódio.


Pressões e outras coisas mais: Paulo Assunção

 


Os casos de violência sobre jogadores do FC Porto, protagonizados pelo braço armado de Pinto da Costa, repetem-se sempre que esses jogadores pretendem mudar de ares ou estão em litígio com o clube.


Foi assim com Adriano – caso a que já fizemos referência (Adriano: SD acusados do espancamento) – e foi assim com Paulo Assunção. O médio brasileiro não chegou a ser agredido, mas guarda na memória as ameaças à sua integridade física.


O jogador – que não aceitou a renovação pelos azuis e brancos e preparava-se para rumar para o Atlético Madrid, ao abrigo da Lei Webster – acabava de sair de um treino, no Centro de Estágio do Olival.


Nada melhor do que o discurso directo, para não corrermos o risco de deturparmos a verdade: "Cinco indivíduos abordaram-me e disseram que se não renovasse contrato até alguns dias depois me davam um tiro nos joelhos!".


São palavras de Paulo Assunção, em entrevista à RTP.


Depois das ameaças, o caso continua. "Logo na altura expliquei-lhes que as coisas não são assim... Fui directo à polícia, enquanto eles me perseguiram de carro. Perdi a confiança e a minha esposa teve de mudar o rumo da vida dela", conta.


As ameaças não passaram disso mesmo e Paulo Assunção acabou por deixar o FC Porto. Era uma das pedras fulcrais do meio-campo, mas poderia sair, pagando apenas o valor dos salários que auferiria até ao final do acordo.


Era um péssimo negócio para o FC Porto, pelo que haveria que travar Assunção a todo o custo.

GRANDE REMATE DE magalhaes-sad-slb às 17:01 | favorito