Fundação Benfica reforça combate à exclusão social

A Fundação Benfica e a Fundação EDP assinaram, esta terça-feira, um protocolo de cooperação, com a duração de quatro anos. Depois de uma experiência piloto com excelentes resultados, o objectivo é alargar horizontes.

O presidente executivo da Fundação Benfica, Carlos Móia, explicou o objectivo do protocolo assinado: “Este protocolo visa combater o abandono e o insucesso escolar, sabendo nós, que a educação não é e não pode ser um privilégio. A educação é um direito a que todos devem ter acesso e constitui a base do futuro de todas as crianças e jovens. É esta a preocupação que nos motiva e que nos leva a estabelecer este tipo de fantásticas parcerias.”

A situação económica que Portugal atravessa, é mais um factor de motivação para a cooperação entre as duas Fundações: “A actual situação económica, que é bem conhecida, faz com que aumente a nossa responsabilidade, enquanto agentes de intervenção em relação aos mais necessitados.”

Carlos Móia explicou, ainda, que não se pode medir uma empresa apenas pelo sucesso. Estas parcerias valorizam bastante qualquer empresa: “A dimensão das grandes instituições, como é o caso do Sport Lisboa e Benfica e da EDP, não se mede, apenas, pela sua rentabilidade económica, ou pelo sucesso empresarial ou desportivo, mede-se, em idêntica proporção, pela capacidade que revelam em intervir junto das comunidades mais carenciadas.”

O presidente da Fundação EDP, António Mexia, também marcou presença na assinatura do protocolo, onde explicou como surgiu a parceria entre o Benfica e a EDP.

“Há um ano encontrámo-nos e houve o compromisso de realizar uma operação piloto que, se tivesse sucesso, seria expandida para o resto do País. O que podemos dizer hoje é que essa operação piloto teve um balanço muito positivo. Foi realizada no concelho da Amadora, envolvendo mais de cem crianças, numa área onde o nosso envolvimento em conjunto foi decisivo para combater o abandono escolar e promover a integração social de crianças e adolescentes de comunidades em risco”, afirmou António Mexia.

A importância desta parceria para a EDP, também não foi esquecida: “Este momento é muito importante para a Fundação EDP e para a própria EDP. Trata-se de algo indispensável para nós. Estamos a falar de inclusão e de envolvimento, duas palavras-chave, para que os países e as instituições tenham mais sucesso.”